Como houvesse grupos políticos que não aceitasse sua eleição e quisessem impedi-lo de tomar posse, Epitácio Pessoa, no fim de seu governo, diante dos movimentos revolucionários, decreta no Brasil o estado de sítio, durante o qual o povo perde as liberdades garantidas pela Constituição (liberdade de imprensa, de expressão, divulgação de idéias, etc).
A revolta mais grave ocorrida nesse governo travou-se em São Paulo, onde as tropas, sob comando do General Isidoro Lopes, ocuparam a capital do Estado, em 5 de julho de 1924. Os revoltosos foram vencidos pelas tropas do governo e refugiaram-se em Mato Grosso. Houve lutas armadas no Rio Grande do Sul e forças rebeldes percorreram vários pontos do país.
No governo de Artur Bernardes, em 1926, foi feita a reforma da Constituição, com o objetivo de fortalecer o poder do presidente.
Logo no início de seu quadriênio presidencial, em 1923, morreu o extraordinário brasileiro Rui Barbosa, a quem o governo concedeu as honras de Chefe de Estado.
Outros homens notáveis que morreram durante seu governo foram: Marechal Hermes da Fonseca e Nilo Peçanha, em 1923 e 1924, respectivamente.
No dia 15 de novembro de 1926, o Dr. Artur Bernardes passa o governo ao Dr. Washington Luís Pereira de Souza.
Nome completo: Artur da Silva Bernardes.
Bem Vindo!!! Adicione o blog aos seus favoritos. Toda semana estou apresentando conteudos novos diferenciados. Boa leitura!
Abraço!!!
Abraço!!!
Afonso Pena
Nasceu em Santa Bárbara do Mato de Dentro, Minas Gerais, em 1847, e morreu no Rio de Janeiro em 1909.
Este estadista brasileiro foi o sexto presidente do Brasil.
Estudou direito na tradicional Faculdade de Direito de São Paulo, tendo-se bacharelado em 1870. No tempo do Império foi deputado provincial por sua província. Foi ministro de D. Pedro II, tendo ocupado as pastas da Guerra e da Agricultura, em 1883, e da Justiça, em 1885.
Com a proclamação da República, aderiu às idéias republicanas, tendo sido eleito presidente de Minas Gerais. Nessa ocasião mudou a capital de Minas, de Ouro Preto para Belo Horizonte. Foi presidente do Banco do Brasil e vice-presidente do Brasil, em 1903. Em 01/02/1906 foi eleito para exercer as funções de presidente da República, iniciando seu mandato aos 15 de novembro do mesmo ano.
Continuou a política externa e interna do governo de seu antecessor Rodrigues Alves. Desenvolveu a imigração para nossas fazendas, reorganizou a Marinha, abriu escolas de aprendizes-marinheiros, remodelou o Exército.
Veio a falecer antes de terminar o seu mandato, sendo substituído pelo vice-presidente, Nilo Peçanha.
Este estadista brasileiro foi o sexto presidente do Brasil.
Estudou direito na tradicional Faculdade de Direito de São Paulo, tendo-se bacharelado em 1870. No tempo do Império foi deputado provincial por sua província. Foi ministro de D. Pedro II, tendo ocupado as pastas da Guerra e da Agricultura, em 1883, e da Justiça, em 1885.
Com a proclamação da República, aderiu às idéias republicanas, tendo sido eleito presidente de Minas Gerais. Nessa ocasião mudou a capital de Minas, de Ouro Preto para Belo Horizonte. Foi presidente do Banco do Brasil e vice-presidente do Brasil, em 1903. Em 01/02/1906 foi eleito para exercer as funções de presidente da República, iniciando seu mandato aos 15 de novembro do mesmo ano.
Continuou a política externa e interna do governo de seu antecessor Rodrigues Alves. Desenvolveu a imigração para nossas fazendas, reorganizou a Marinha, abriu escolas de aprendizes-marinheiros, remodelou o Exército.
Veio a falecer antes de terminar o seu mandato, sendo substituído pelo vice-presidente, Nilo Peçanha.
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Personalidades
Rodrigues Alves
Nasceu em Guaratinguetá, Estado de São Paulo, em 1848. Ocupou vários cargos públicos no Império.
Após a revolução de 1889 aceitou a República como fato consumado e foi sucessivamente ministro da Fazenda, presidente de São Paulo e presidente da República.
Advogado, administrador talentoso e integro, o novo presidente já era conhecido como espírito ponderado, gênio conciliador, porém firme e independente.
O quadriênio do Conselheiro Francisco Rodrigues Alves (1902 – 1906) foi dos mais brilhantes da República. Assinalou-se pelos grandes melhoramentos feitos na capital do país, saneada e embelezada graças aos esforços do higienista Osvaldo Cruz e do prefeito Pereira Passos, auxiliado por Paulo Frontin.
Em todos os departamentos do governo houve grande atividade, tudo tornado possível pela recuperação financeira realizada pela decidida e enérgica política do quadriênio anterior: desenvolvido de estradas de ferro; obras do porto do Rio; iniciaram-se extensos cais para o Rio de Janeiro tornar-se o porto mais fundo e mais bem aparelhado da América do Sul; início da reorganização das forças armadas; boa situação econômica e financeira; adotou-se rigoroso regulamento sanitário: o Departamento da Saúde Pública foi largamente dotado e sua direção confiada ao Dr. Osvaldo Cruz. Tantos esforços conseguiram o mais invejável êxito: a febre amarela e outras epidemias periódicas desapareceram do Rio de Janeiro.
Houve durante seu governo seu governo algumas agitações políticas, resistência e combates à vacinação contra a varíola (o Congresso votara a lei da vacina obrigatória como já existia na maioria dos países adiantados). Com o motivo aparente de protestar contra essa lei, produziram-se na Capital Federal, em novembro de 1904, lamentáveis motins populares.
Em 1905 reinou grande agitação política no Estado de Goiás, onde se deram graves distúrbios.
A 21 de janeiro de 1906, achavam-se alguns navios de guerra em comissão de estudos na Baía de Jacuicanga, perto de Angra dos Reis, para escolha do ponto em que devia ser construído o novo. Arsenal da Marinha. Às 22 horas, o velho e famoso navio Aquidabã explodiu, mergulhou de popa e, em poucos minutos, afundou totalmente. Nenhum combate naval ocasionara tantas perdas como esse trágico acontecimento ocorrido em 1906.
Dentre outros acontecimentos do fecundo governo Rodrigues Alves destacam-se ainda: a criação do primeiro Cardinalato da América Latina, recebendo a púrpura D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, arcebispo do Rio de Janeiro; a reunião no Rio, da 3º Conferencia Pan-Americana; a decisão da questão de limites com a Guiana Inglesa e a incorporação de grande parte do Acre ao território nacional.
Nome completo: Francisco de Paula Rodrigues Alves.
Após a revolução de 1889 aceitou a República como fato consumado e foi sucessivamente ministro da Fazenda, presidente de São Paulo e presidente da República.
Advogado, administrador talentoso e integro, o novo presidente já era conhecido como espírito ponderado, gênio conciliador, porém firme e independente.
O quadriênio do Conselheiro Francisco Rodrigues Alves (1902 – 1906) foi dos mais brilhantes da República. Assinalou-se pelos grandes melhoramentos feitos na capital do país, saneada e embelezada graças aos esforços do higienista Osvaldo Cruz e do prefeito Pereira Passos, auxiliado por Paulo Frontin.
Em todos os departamentos do governo houve grande atividade, tudo tornado possível pela recuperação financeira realizada pela decidida e enérgica política do quadriênio anterior: desenvolvido de estradas de ferro; obras do porto do Rio; iniciaram-se extensos cais para o Rio de Janeiro tornar-se o porto mais fundo e mais bem aparelhado da América do Sul; início da reorganização das forças armadas; boa situação econômica e financeira; adotou-se rigoroso regulamento sanitário: o Departamento da Saúde Pública foi largamente dotado e sua direção confiada ao Dr. Osvaldo Cruz. Tantos esforços conseguiram o mais invejável êxito: a febre amarela e outras epidemias periódicas desapareceram do Rio de Janeiro.
Houve durante seu governo seu governo algumas agitações políticas, resistência e combates à vacinação contra a varíola (o Congresso votara a lei da vacina obrigatória como já existia na maioria dos países adiantados). Com o motivo aparente de protestar contra essa lei, produziram-se na Capital Federal, em novembro de 1904, lamentáveis motins populares.
Em 1905 reinou grande agitação política no Estado de Goiás, onde se deram graves distúrbios.
A 21 de janeiro de 1906, achavam-se alguns navios de guerra em comissão de estudos na Baía de Jacuicanga, perto de Angra dos Reis, para escolha do ponto em que devia ser construído o novo. Arsenal da Marinha. Às 22 horas, o velho e famoso navio Aquidabã explodiu, mergulhou de popa e, em poucos minutos, afundou totalmente. Nenhum combate naval ocasionara tantas perdas como esse trágico acontecimento ocorrido em 1906.
Dentre outros acontecimentos do fecundo governo Rodrigues Alves destacam-se ainda: a criação do primeiro Cardinalato da América Latina, recebendo a púrpura D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, arcebispo do Rio de Janeiro; a reunião no Rio, da 3º Conferencia Pan-Americana; a decisão da questão de limites com a Guiana Inglesa e a incorporação de grande parte do Acre ao território nacional.
Nome completo: Francisco de Paula Rodrigues Alves.
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Personalidades
Por Que a Muralha da China foi Construída?
Durante muito tempo pensou-se que a Grande Muralha fora construída para proteger o Império Chinês contra a ameaça de invasão por tribos vizinhas. Na verdade, porém, o Império Qin não corria qualquer perigo em relação às tribos do norte quando a muralha começou a ser construída.
Apenas os Hsiung-nu se haviam fixado significativamente no território chinês, e mesmo estes pouco resistiram quando o exército de Meng T’ien os expulsou da região de Ordos. A muralha seria uma defesa contra ataques futuros, mas o custo em vidas humanas parece excessivo para uma estrutura que não era uma necessidade imediata.
A idéia da muralha pode ter nascido da obsessão de Shi Huang Di pela segurança e da sua paixão por grandes projetos. Porém, pode ter havido razões mais pragmáticas: a muralha seria um local conveniente para onde enviar os desordeiros e fazê-los trabalhar.
A construção da muralha também dava emprego aos milhares de soldados sem trabalho, depois que a formação do império pôs fim à guerra entre os estados. Além disso, logo que a muralha ficasse terminada, teriam de ser colocados soldados em toda a sua extensão, assegurando-se assim que grande parte do exército seria mantida bem longe do capital.
(Extraído de Grandes Acontecimentos que Transformaram o Mundo)
Apenas os Hsiung-nu se haviam fixado significativamente no território chinês, e mesmo estes pouco resistiram quando o exército de Meng T’ien os expulsou da região de Ordos. A muralha seria uma defesa contra ataques futuros, mas o custo em vidas humanas parece excessivo para uma estrutura que não era uma necessidade imediata.
A idéia da muralha pode ter nascido da obsessão de Shi Huang Di pela segurança e da sua paixão por grandes projetos. Porém, pode ter havido razões mais pragmáticas: a muralha seria um local conveniente para onde enviar os desordeiros e fazê-los trabalhar.
A construção da muralha também dava emprego aos milhares de soldados sem trabalho, depois que a formação do império pôs fim à guerra entre os estados. Além disso, logo que a muralha ficasse terminada, teriam de ser colocados soldados em toda a sua extensão, assegurando-se assim que grande parte do exército seria mantida bem longe do capital.
(Extraído de Grandes Acontecimentos que Transformaram o Mundo)
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Tradições e Folclore
Rodrigues Alves
Nasceu em Guaratinguetá, Estado de São Paulo, em 1848. Ocupou vários cargos públicos no Império.
Após a revolução de 1889 aceitou a República como fato consumado e foi sucessivamente ministro da Fazenda, presidente de São Paulo e presidente da República.
Advogado, administrador talentoso e integro, o novo presidente já era conhecido como espírito ponderado, gênio conciliador, porém firme e independente.
O quadriênio do Conselheiro Francisco Rodrigues Alves (1902 – 1906) foi dos mais brilhantes da República. Assinalou-se pelos grandes melhoramentos feitos na capital do país, saneada e embelezada graças aos esforços do higienista Osvaldo Cruz e do prefeito Pereira Passos, auxiliado por Paulo Frontin.
Em todos os departamentos do governo houve grande atividade, tudo tornado possível pela recuperação financeira realizada pela decidida e enérgica política do quadriênio anterior: desenvolvido de estradas de ferro; obras do porto do Rio; iniciaram-se extensos cais para o Rio de Janeiro tornar-se o porto mais fundo e mais bem aparelhado da América do Sul; início da reorganização das forças armadas; boa situação econômica e financeira; adotou-se rigoroso regulamento sanitário: o Departamento da Saúde Pública foi largamente dotado e sua direção confiada ao Dr. Osvaldo Cruz. Tantos esforços conseguiram o mais invejável êxito: a febre amarela e outras epidemias periódicas desapareceram do Rio de Janeiro.
Houve durante seu governo seu governo algumas agitações políticas, resistência e combates à vacinação contra a varíola (o Congresso votara a lei da vacina obrigatória como já existia na maioria dos países adiantados). Com o motivo aparente de protestar contra essa lei, produziram-se na Capital Federal, em novembro de 1904, lamentáveis motins populares.
Em 1905 reinou grande agitação política no Estado de Goiás, onde se deram graves distúrbios.
A 21 de janeiro de 1906, achavam-se alguns navios de guerra em comissão de estudos na Baía de Jacuicanga, perto de Angra dos Reis, para escolha do ponto em que devia ser construído o novo. Arsenal da Marinha. Às 22 horas, o velho e famoso navio Aquidabã explodiu, mergulhou de popa e, em poucos minutos, afundou totalmente. Nenhum combate naval ocasionara tantas perdas como esse trágico acontecimento ocorrido em 1906.
Dentre outros acontecimentos do fecundo governo Rodrigues Alves destacam-se ainda: a criação do primeiro Cardinalato da América Latina, recebendo a púrpura D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, arcebispo do Rio de Janeiro; a reunião no Rio, da 3º Conferencia Pan-Americana; a decisão da questão de limites com a Guiana Inglesa e a incorporação de grande parte do Acre ao território nacional.
Nome completo: Francisco de Paula Rodrigues Alves.
Após a revolução de 1889 aceitou a República como fato consumado e foi sucessivamente ministro da Fazenda, presidente de São Paulo e presidente da República.
Advogado, administrador talentoso e integro, o novo presidente já era conhecido como espírito ponderado, gênio conciliador, porém firme e independente.
O quadriênio do Conselheiro Francisco Rodrigues Alves (1902 – 1906) foi dos mais brilhantes da República. Assinalou-se pelos grandes melhoramentos feitos na capital do país, saneada e embelezada graças aos esforços do higienista Osvaldo Cruz e do prefeito Pereira Passos, auxiliado por Paulo Frontin.
Em todos os departamentos do governo houve grande atividade, tudo tornado possível pela recuperação financeira realizada pela decidida e enérgica política do quadriênio anterior: desenvolvido de estradas de ferro; obras do porto do Rio; iniciaram-se extensos cais para o Rio de Janeiro tornar-se o porto mais fundo e mais bem aparelhado da América do Sul; início da reorganização das forças armadas; boa situação econômica e financeira; adotou-se rigoroso regulamento sanitário: o Departamento da Saúde Pública foi largamente dotado e sua direção confiada ao Dr. Osvaldo Cruz. Tantos esforços conseguiram o mais invejável êxito: a febre amarela e outras epidemias periódicas desapareceram do Rio de Janeiro.
Houve durante seu governo seu governo algumas agitações políticas, resistência e combates à vacinação contra a varíola (o Congresso votara a lei da vacina obrigatória como já existia na maioria dos países adiantados). Com o motivo aparente de protestar contra essa lei, produziram-se na Capital Federal, em novembro de 1904, lamentáveis motins populares.
Em 1905 reinou grande agitação política no Estado de Goiás, onde se deram graves distúrbios.
A 21 de janeiro de 1906, achavam-se alguns navios de guerra em comissão de estudos na Baía de Jacuicanga, perto de Angra dos Reis, para escolha do ponto em que devia ser construído o novo. Arsenal da Marinha. Às 22 horas, o velho e famoso navio Aquidabã explodiu, mergulhou de popa e, em poucos minutos, afundou totalmente. Nenhum combate naval ocasionara tantas perdas como esse trágico acontecimento ocorrido em 1906.
Dentre outros acontecimentos do fecundo governo Rodrigues Alves destacam-se ainda: a criação do primeiro Cardinalato da América Latina, recebendo a púrpura D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, arcebispo do Rio de Janeiro; a reunião no Rio, da 3º Conferencia Pan-Americana; a decisão da questão de limites com a Guiana Inglesa e a incorporação de grande parte do Acre ao território nacional.
Nome completo: Francisco de Paula Rodrigues Alves.
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Personalidades
Como Começou a Bíblia
Foi Salomão, o terceiro rei de Israel, quem iniciou a obra que seria conhecida como a Bíblia. Pela primeira vez os escribas foram chamados para registrar as tradições, a história e poesia das tribos israelitas. Estes registros incluíam a história da Criação, histórias semilendárias sobre Abraão e narrativas sobre a fixação em Canaã, a fuga para o Egito e o Êxodo.
Embora só depois de muitas gerações os registros ficassem completos, quando Salomão morreu, em 922 a.C., os fundamentos do projeto já estavam solidamente lançados. A coleção de obras produzidas durante o seu reinado viria a constituir a base do Pentateuco, os primeiros cinco livros das Escrituras Judaicas e do Antigo Testamento cristão.
(Extraído de Grandes Acontecimentos que Transformaram o Mundo)
Embora só depois de muitas gerações os registros ficassem completos, quando Salomão morreu, em 922 a.C., os fundamentos do projeto já estavam solidamente lançados. A coleção de obras produzidas durante o seu reinado viria a constituir a base do Pentateuco, os primeiros cinco livros das Escrituras Judaicas e do Antigo Testamento cristão.
(Extraído de Grandes Acontecimentos que Transformaram o Mundo)
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Tradições e Folclore
Prudente de Morais
Terceiro Presidente do Brasil. Nasceu em Itu, são Paulo, em 04/10/1841, e morreu em Piracicaba, São Paulo, em 03/12/1902.
Formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Em 1866, elegeu-se deputado. Em 1870, ao ser criado o Partido Republicano, filiou-se ao mesmo, pelo qual conseguiu eleger-se deputado em seguidas candidaturas. De 1889 e 1890 foi Presidente do Estado de São Paulo. Em 1891, tornou-se vice-presidente do senado. Finalmente, em 1º/03/1894, foi eleito Presidente da República, tomando posse em 15 de novembro do mesmo ano, substituindo Floriano Peixoto. Sua primeira preocupação foi pacificar o País, que se encontrava tumultuado por dissensões políticas, e conseguir equilibrar as finanças. Durante a sua gestão irrompeu em Canudos o movimento liderado por Antonio Conselheiro. Insignificante a princípio, mal merecendo a atenção do Governo, a rebelião acabou por tomar vulto, desafiando a polícia baiana e chegando mesmo a vencer uma expedição do Exército. Por fim, a simples ação de fanáticos transformou-se numa verdadeira guerra civil, representando uma perigosa ameaça à estabilidade do regime. As despesas com esse movimento vieram exaurir ainda mais as finanças do País. Vencida a rebelião, alguns inconformados tramaram a morte de Prudente de Morais, que foi vítima de um poderoso atentado no qual perdeu a vida o ministro da Guerra, Marechal Carlos Machado Bittencourt. Cumprido o seu período presidencial, voltou à sua cidade, depois de haver realizado uma administração pródiga de realizações que resolveram muitos problemas que assoberbavam a Nação, conseguindo mesmo reorganizar as finanças do País, por meio de um acordo com o banqueiro inglês Rotschild. Além de tudo, conseguira dar alguma tranqüilidade ao povo brasileiro. Assumindo o governo numa fase que exigia muita dedicação e sacrifício, soube desincumbir-se com inegável valor e patriotismo. Nome completo: Prudente José de Morais Barros.
Formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Em 1866, elegeu-se deputado. Em 1870, ao ser criado o Partido Republicano, filiou-se ao mesmo, pelo qual conseguiu eleger-se deputado em seguidas candidaturas. De 1889 e 1890 foi Presidente do Estado de São Paulo. Em 1891, tornou-se vice-presidente do senado. Finalmente, em 1º/03/1894, foi eleito Presidente da República, tomando posse em 15 de novembro do mesmo ano, substituindo Floriano Peixoto. Sua primeira preocupação foi pacificar o País, que se encontrava tumultuado por dissensões políticas, e conseguir equilibrar as finanças. Durante a sua gestão irrompeu em Canudos o movimento liderado por Antonio Conselheiro. Insignificante a princípio, mal merecendo a atenção do Governo, a rebelião acabou por tomar vulto, desafiando a polícia baiana e chegando mesmo a vencer uma expedição do Exército. Por fim, a simples ação de fanáticos transformou-se numa verdadeira guerra civil, representando uma perigosa ameaça à estabilidade do regime. As despesas com esse movimento vieram exaurir ainda mais as finanças do País. Vencida a rebelião, alguns inconformados tramaram a morte de Prudente de Morais, que foi vítima de um poderoso atentado no qual perdeu a vida o ministro da Guerra, Marechal Carlos Machado Bittencourt. Cumprido o seu período presidencial, voltou à sua cidade, depois de haver realizado uma administração pródiga de realizações que resolveram muitos problemas que assoberbavam a Nação, conseguindo mesmo reorganizar as finanças do País, por meio de um acordo com o banqueiro inglês Rotschild. Além de tudo, conseguira dar alguma tranqüilidade ao povo brasileiro. Assumindo o governo numa fase que exigia muita dedicação e sacrifício, soube desincumbir-se com inegável valor e patriotismo. Nome completo: Prudente José de Morais Barros.
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Raciocínio 08
Viajavam em um ônibus duas pessoas sentadas em cada banco, e, além disso, haviam 22 passageiros em pé. Entretanto, se três pessoas sentassem em cada banco, três bancos ficariam vazios.
Pergunta-se:
a)Quantos passageiros haviam no ônibus?
b)Quantos bancos para passageiros existem neste ônibus?
Pergunta-se:
a)Quantos passageiros haviam no ônibus?
b)Quantos bancos para passageiros existem neste ônibus?
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Raciocínio
Desenhos Em Traços de Luz
Em 1827, Joseph-Nicéphore Niépce, oficial francês da reserva, estava experimentando uma técnica a que chamou heliografia. Ele apontou uma câmara primitiva para o exterior, através da janela do seu estúdio, e colocou-a de forma que a lente projetasse uma imagem sobre uma placa de estanho revestida de um betume sensível à luz. Oito horas depois, a imagem, uma pereira entre o telhado de um celeiro e um pombal, estava registrada sobre a placa de estanho.
Esta imagem é o registro fotográfico mais antigo que chegou aos nossos dias. Desde o Renascimento, a tarefa dos pintores no registro de uma cena fora facilitada pela “câmara escura”, dispositivo que capta a imagem sobre uma folha de papel. Podia traçar-se então o contorno desta imagem, o que poupava o trabalho preliminar do desenhista.
Mas Niépce teve vários precursores. Em 1725, o alemão Johann Heinrich Schulze descobria que os sais de prata escurecem de acordo com a quantidade de luz a que são expostos. Em 1802, dois cientistas ingleses, Thomas Wedwgood, um oleiro, e Humphry Davy, químico, fizeram uma espécie de registro pré-fotográfico colocando diretamente asas de inseto e folhas de plantas sobre papel e couro sensibilizado com nitrato de prata e fazendo incidir luz sobre estes materiais, de modo a produzir uma imagem. Mas, tal como Schulze, desconheciam os meios para fixar os seus “fotogramas”, e estes acabavam por desaparecer.
Apesar do sucesso do processo por ele utilizado, Niépce não estava satisfeito com o tempo de exposição, de cerca de oito horas. Em 1829, associou-se ao pintor francês Louis Daguerre, e, juntos, tomando por base a descoberta de Schulze fizeram registros fotográficos com placas de cobre revestidas de prata.
Depois da morte Niépce, em 1833, Daguerre continuou a trabalhar, e dois anos mais tarde conseguiu “revelar” uma imagem sobre as placas expostas usando vapores de mercúrio. Em 1839, apresentou o seu processo de daguerreótipo ao público; o primeiro daguerreótipo que mostrou, moldes de gesso sobre o peitoril de uma janela, fora de fato feito dois anos antes. Daguerre executou séries impressionantes de retratos, mas de cada um apenas uma cópia podia ser feita. As suas fotografias registravam imagens “invertidas” (o lado esquerdo do tema via-se à direita, e vice-versa) dos modelos, sendo por isso conhecidas por “espelhos com memória”.
Na década de 1830, o inglês William Henry Fox Talbot descobria a técnica de repetir um número qualquer de provas impressas positivas a partir de um original negativo. As suas experiências não utilizavam chapas de metal, mas papel previamente impregnado com nitrato de prata, sensível à luz. Depois da exposição à luz, a imagem era processada numa solução de ácido gálico e nitrato de prata, estabilizada com hipossulfito de sódio. O resultado final era uma imagem em negativo que permitia produzir positivos fazendo passar luz através dessa imagem sobre papel sensibilizado. Em 1841, este método estava mais aperfeiçoado, e ele passou a chamar-lhe “calótipo”, da palavra grega que significa “imagem bela”.
Em 1850, o inglês Frederick Scott Archer desenvolveu um processo pelo qual a imagem se formava sobre uma chapa de vidro revestido com uma emulação de iodeto de prata misturada com colódio. O tempo normal de exposição à luz foi reduzido para cerca de meio segundo; no entanto; por este processo, conhecido por “colódio úmido”, a chapa tinha de ser usada ainda úmida e processada logo após a exposição à luz, o que provocava manchas químicas nas mãos e na roupa.
Na década de 1870, Richard Leach Maddox resolveu este problema usando chapas de vidro, fornecidas já cobertas com uma emulação seca de iodeto de prata e gelatina. Este método, conhecido por “colódio seco”, permitiu que um número crescente de pessoas se dedicasse à fotografia, termo derivado do grego photos (luz), e graphein (desenhar).
A atividade fotográfica tornou-se ainda mais acessível na década de 1880, quando George Eastman (1854-1932) substituiu as chapas de vidro por uma película. Com o aparecimento da câmara fotográfica portátil da Kodak, a atividade fotográfica tornou-se um passatempo popular.
(Extraído de Grandes Acontecimentos que Transformaram o Mundo)
Esta imagem é o registro fotográfico mais antigo que chegou aos nossos dias. Desde o Renascimento, a tarefa dos pintores no registro de uma cena fora facilitada pela “câmara escura”, dispositivo que capta a imagem sobre uma folha de papel. Podia traçar-se então o contorno desta imagem, o que poupava o trabalho preliminar do desenhista.
Mas Niépce teve vários precursores. Em 1725, o alemão Johann Heinrich Schulze descobria que os sais de prata escurecem de acordo com a quantidade de luz a que são expostos. Em 1802, dois cientistas ingleses, Thomas Wedwgood, um oleiro, e Humphry Davy, químico, fizeram uma espécie de registro pré-fotográfico colocando diretamente asas de inseto e folhas de plantas sobre papel e couro sensibilizado com nitrato de prata e fazendo incidir luz sobre estes materiais, de modo a produzir uma imagem. Mas, tal como Schulze, desconheciam os meios para fixar os seus “fotogramas”, e estes acabavam por desaparecer.
Apesar do sucesso do processo por ele utilizado, Niépce não estava satisfeito com o tempo de exposição, de cerca de oito horas. Em 1829, associou-se ao pintor francês Louis Daguerre, e, juntos, tomando por base a descoberta de Schulze fizeram registros fotográficos com placas de cobre revestidas de prata.
Depois da morte Niépce, em 1833, Daguerre continuou a trabalhar, e dois anos mais tarde conseguiu “revelar” uma imagem sobre as placas expostas usando vapores de mercúrio. Em 1839, apresentou o seu processo de daguerreótipo ao público; o primeiro daguerreótipo que mostrou, moldes de gesso sobre o peitoril de uma janela, fora de fato feito dois anos antes. Daguerre executou séries impressionantes de retratos, mas de cada um apenas uma cópia podia ser feita. As suas fotografias registravam imagens “invertidas” (o lado esquerdo do tema via-se à direita, e vice-versa) dos modelos, sendo por isso conhecidas por “espelhos com memória”.
Na década de 1830, o inglês William Henry Fox Talbot descobria a técnica de repetir um número qualquer de provas impressas positivas a partir de um original negativo. As suas experiências não utilizavam chapas de metal, mas papel previamente impregnado com nitrato de prata, sensível à luz. Depois da exposição à luz, a imagem era processada numa solução de ácido gálico e nitrato de prata, estabilizada com hipossulfito de sódio. O resultado final era uma imagem em negativo que permitia produzir positivos fazendo passar luz através dessa imagem sobre papel sensibilizado. Em 1841, este método estava mais aperfeiçoado, e ele passou a chamar-lhe “calótipo”, da palavra grega que significa “imagem bela”.
Em 1850, o inglês Frederick Scott Archer desenvolveu um processo pelo qual a imagem se formava sobre uma chapa de vidro revestido com uma emulação de iodeto de prata misturada com colódio. O tempo normal de exposição à luz foi reduzido para cerca de meio segundo; no entanto; por este processo, conhecido por “colódio úmido”, a chapa tinha de ser usada ainda úmida e processada logo após a exposição à luz, o que provocava manchas químicas nas mãos e na roupa.
Na década de 1870, Richard Leach Maddox resolveu este problema usando chapas de vidro, fornecidas já cobertas com uma emulação seca de iodeto de prata e gelatina. Este método, conhecido por “colódio seco”, permitiu que um número crescente de pessoas se dedicasse à fotografia, termo derivado do grego photos (luz), e graphein (desenhar).
A atividade fotográfica tornou-se ainda mais acessível na década de 1880, quando George Eastman (1854-1932) substituiu as chapas de vidro por uma película. Com o aparecimento da câmara fotográfica portátil da Kodak, a atividade fotográfica tornou-se um passatempo popular.
(Extraído de Grandes Acontecimentos que Transformaram o Mundo)
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Tradições e Folclore
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo
Agora que a maior parte das chamadas Sete Maravilhas do Mundo Antigo se encontra reduzida a pó ou delas restam apenas fragmentos guardados em galerias de museus em várias partes do Mundo, o seu aspecto mais relevante consiste no fato de, no século II a.C., um viajante e poeta menor ter feito deles uma descrição pormenorizada. Foi assim que ele chamou a atenção de seus contemporâneos, que possivelmente pela primeira vez na História se abstraíram do cotidiano e dedicaram o seu tempo e sua atenção a ouvir histórias de viajantes – e a ver por si mesmos as construções da Antiguidade que já constituíam então antigos monumentos.
O nome do poeta era Antípatro (Antipater), da cidade de Sídon, no Levante, e ele escolheu as maravilhas com uma clareza notável. Escolheu apenas sete, um número considerado místico ou mágico desde os tempos mais remotos, e deu ao seu relato a força irresistível de um testemunho: “Eu estive lá”. “Contemplei, extasiado, as muralhas da invencível Babilônia... e Zeus, junto às margens do Alfeu. Vi os Jardins Suspensos e o Colosso de Hélio, as grandiosas pirâmides e o gigantesco túmulo de Mausolo. Mas quando via a casa sagrada de Ártemis, os outros eclipsaram-se, porque o próprio Sol nunca vira nada semelhante.”
Antípatro pode ter recorrido a relatos anteriores, porque na sua época os jardins da Babilônia encontravam-se num estado de terrível degradação, e só durante os aproximadamente 25 anos entre a construção do farol de Alexandria e a destruição do Colosso de Rodes é que todas as suas maravilhas coexistiram. Não obstante, esses monumentos são exemplos dos esforços de que foi capaz a tecnologia no mundo antigo.
Estátua de Zeus, em Olímpia
A estátua de Zeus, em Olímpia, com a altura de três andares, era o coração e o símbolos de um complexo sagrado que incluía templos, santuários e o primeiro estádio olímpico. O seu autos, Fídias, já se notabilizara pelo seu trabalho na Acrópole de Atenas, mas a poderosa imagem de Zeus, começada em 438 a.C., inspirava temor. A estátua roçava o teto do santuário, e era ainda mais imponente por se refletir na superfície calma de um enorme tanque de azeite; este, ao evaporar-se, ajudava a evitar que o revestimento de marfim estalasse. Em 426 d.C., o imperador Teodósio II mandou desmontar a estátua, enviando-a de barco para Constantinopla, onde cinquenta anos depois foi destruída num incêndio.
Rei dos deuses: a estátua de Zeus, com 13m de altura, era revestida de placas de marfim cinzelado e a túnica e o trono, de ouro trabalhado.
O Túmulo de Mausolo
O persa Mausolo, sátrapa, ou governador, de grande parte da atual Turquia, é principalmente conhecido por estar morto. Na verdade, foi o seu túmulo em Halicarnasso, hoje Bodrum, que lhe assegurou um lugar entre as Sete Maravilhas e legou a palavra “mausoléu” à posteridade. Mausolo morreu por volta de 350 a.C., e o túmulo foi erguido por Artemísia, sua viúva e irmã. Tendo construído o túmulo mais esplêndido da sua época para honrar o marido, Artemísia misturou depois as suas cinzas com vinho e especiarias e bebeu-as.
Os vários andares do túmulo incluíam uma colunata de 36 pilares. Julga-se que o carro puxado por quatro cavalos colocado no topo continha representações heróicas de Mausolo e de Artemísia. O túmulo foi utilizado como pedreira para a construção de castelos pelos Cavaleiros de S. João no século XV. Existe uma imitação em miniatura do monumento no cemitério londrino de Highgate, sobre a sepultura de Julius Beer, um milionário vitoriano.
As Pirâmides de Gizé
“Grandes demais para o tempo devorar”, comentou um visitante no início do século XVII. A mais antiga e duradoura das Sete Maravilhas, as pirâmides de Gizé remontam ao período do Antigo Império do Egito e aos distantes e quase inimagináveis anos de 2550 a 2490 a.C.
A arqueologia e a decifração da Pedra de Roseta forneceram-nos mais informações, mas muito da história dos três monumentos ficará para sempre obscura. A maior e mais antiga, a Grande Pirâmide, com a sua base de cinco hectares e mais de dois milhões de blocos de pedra, era o túmulo do faraó Quéops; as duas menores eram de seu filho, o faraó Quéfrem, e do sucessor deste, Miquerinos. Todos os aspectos da pirâmide tinham significado. Mesmo a sua configuração representava os raios de luz dos deus sol Rá, a quem o faraó morto se reuniria na sua viagem diária através do firmamento.
A construção destes monumentos empregava os camponeses egípcios durante os quatro meses do ano em que suas terras eram inundadas pelo Nilo. Mas a razão mais importante para oferecerem o seu trabalho era que, enquanto os reis mumificados jaziam debaixo dos enormes túmulos, os seus espíritos divinizados assegurariam as colheitas e o ciclo das estações. Os imponentes edifícios de granito atraíram ladrões de túmulos de todos os lados e, na realidade estiveram vazios durante quase toda a sua existência.
Os Jardins Suspensos da Babilônia
Os Jardins da Babilônia cresciam em terraços cheios de terra. Relatados de 50 a.C., quando as plantas há muito já não eram tão viçosas, referem-se a muros de tijolo de 122m de comprimento por sete metros de espessura dos quais saíam colunas de pedra sustentando plataformas de madeira cheias de árvores. Segundo a lenda, os jardins foram construídos por Nabucodonosor, por volta de 600 a.C., para sua esposa, uma princesa da Média saudosa das verdes colinas da sai terra. Eram ainda admirados pelo seu engenhoso sistema de irrigação, talvez dependente de bombas acionadas por escravos.
Os jardins ainda floresciam quando Alexandre conquistou a Babilônia, em 331 a.C. mas nos séculos seguintes a cidade foi cedendo às areias que a cercavam, e agora não se tem certeza nem mesmo de onde ficavam. Iraque iniciou um grande projeto de reconstrução da Babilonia, que inclui uma tentativa de fazer com que os jardins, ou algo parecido, floresçam de novo.
O Colosso de Rodes
Quando Antípatro incluiu a estátua de bronze de Rodes na sua lista de maravilhas, ela já se encontrava arruinada. Não que isso afetasse o seu poder de atração, pois após oitocentos anos seus membros despedaçados foram alvo de admiração e de meditação sobre a fragilidade dos esforços do homem.
Quando, em 282 a.C., o escultor Cares, de Lindos, a terminou, a estátua elevava-se 33m sobre um plinto de mármore, no porto de Rodes, erguendo uma rocha na mão, mais ou menos como nos nossos dias a Estátua da Liberdade, em Nova York. Era uma estátua dedicada a Hélio, o deus-sol, em agradecimento pelo seu auxílio na derrota dos macedônios, que tinham cercado Rodes em 305 a.C.; parte das despesas foram custeadas com a venda de armas dos macedônios recuperadas após a batalha. Mas era também um exercito de orgulho cívico, mostrando que Rodes era uma das mais ricas cidades mercantis do mundo.
Os problemas técnicos da construção foram enormes, o escultor tinha de trabalhar in situ, construindo uma estrutura de pedra e ferro, revestindo-a depois de bronze, fundido em pequenas seções, dos pés para cima. A pressão na parte interior da estrutura era tremenda, obrigando-a a ser construída com os pés juntos. Assim, foi notável ter-se mantido de pé durante cerca de meio século, antes de ser arrasada por um terremoto em 226 a.C.
O Templo de Ártemis, em Éfeso
Desde a mais remota Antiguidade construíram-se em Éfeso santuários dedicados a Ártemis, deusa da fertilidade, o que inspirou o rei Creso a gastar parte da sua fortuna no primeiro grande templo. Este foi destruído por um incêndio em 356 a.C., num fogo alimentado por inúmeros ossos sacrificiais. Quase imediatamente começaram as obras de um novo templo, e foi este o escolhido para a lista das Sete Maravilhas. Com uma extensão de 126m e apoiado em 127 colunas de mármore, tinha no centro um altar ao ar livre onde se sacrificavam animais e talvez seres humanos. S. Paulo causou um motim quando pregou contra Ártemis, em Éfeso, em 53 d.C.; a população local tinha grande afeição pela deusa que lhes trazia tantos e tão lucrativos peregrinos. Este templo foi destruído pelo patriarca de Constantinopla em 401 d.C. Hoje representam apenas fragmentos de pedras por onde crescem plantas e ervas daninhas. Partes das colunas esculpidas encontra-se no Museu Britânico.
O Farol de Alexandria
No seu apogeu, Alexandria era a encruzilhada do Mundo, o ponto de partida para qualquer lugar. Mas como porto de mar tinha uma desvantagem: os vastos bancos de areia que Nilo, ao longo dos séculos, lançara no Mediterrâneo.
A solução foi dada por um rico mercador, Sóstrato de Cnidos, que em 280 a.C. ofereceu oitocentos talentos de prata, hoje cerca de cinquenta milhões de libras, para construir o farol. Assim que os homens começavam a navegar no mar, acendiam-se sinais luminosos com fogueiras nos promontórios para orientá-los. Parece rudimentar, mas este foi o protótipo de todos os faróis modernos.
O farol, erguido na ilha de Pharos, junto à embocadura do porto, tinha 140m de altura. Era composto de três andares. Não existem certezas sobre o combustível usado, talvez algum tipo de petróleo conhecido pelos gregos. Fosse o que fosse, a luz, convertida em feixe luminoso por espelhos de bronze, podia ser vista a 56km de distância. Embora danificado por terremotos, o farol esteve de pé até 1480, quando suas ruínas foram incorporadas a um forte mameluco que ainda existe. Na década de 1960, algumas das letras de bronze que outrora ostentava foram encontradas no porto. Mas a sua real sobrevivência histórica reside nas línguas dos povos Mediterrâneos, cujas adaptações da palavra pharos significam “farol” em toda parte.
(Extraído de Grandes Acontecimentos que Transformaram o Mundo)
O nome do poeta era Antípatro (Antipater), da cidade de Sídon, no Levante, e ele escolheu as maravilhas com uma clareza notável. Escolheu apenas sete, um número considerado místico ou mágico desde os tempos mais remotos, e deu ao seu relato a força irresistível de um testemunho: “Eu estive lá”. “Contemplei, extasiado, as muralhas da invencível Babilônia... e Zeus, junto às margens do Alfeu. Vi os Jardins Suspensos e o Colosso de Hélio, as grandiosas pirâmides e o gigantesco túmulo de Mausolo. Mas quando via a casa sagrada de Ártemis, os outros eclipsaram-se, porque o próprio Sol nunca vira nada semelhante.”
Antípatro pode ter recorrido a relatos anteriores, porque na sua época os jardins da Babilônia encontravam-se num estado de terrível degradação, e só durante os aproximadamente 25 anos entre a construção do farol de Alexandria e a destruição do Colosso de Rodes é que todas as suas maravilhas coexistiram. Não obstante, esses monumentos são exemplos dos esforços de que foi capaz a tecnologia no mundo antigo.
Estátua de Zeus, em Olímpia
A estátua de Zeus, em Olímpia, com a altura de três andares, era o coração e o símbolos de um complexo sagrado que incluía templos, santuários e o primeiro estádio olímpico. O seu autos, Fídias, já se notabilizara pelo seu trabalho na Acrópole de Atenas, mas a poderosa imagem de Zeus, começada em 438 a.C., inspirava temor. A estátua roçava o teto do santuário, e era ainda mais imponente por se refletir na superfície calma de um enorme tanque de azeite; este, ao evaporar-se, ajudava a evitar que o revestimento de marfim estalasse. Em 426 d.C., o imperador Teodósio II mandou desmontar a estátua, enviando-a de barco para Constantinopla, onde cinquenta anos depois foi destruída num incêndio.
Rei dos deuses: a estátua de Zeus, com 13m de altura, era revestida de placas de marfim cinzelado e a túnica e o trono, de ouro trabalhado.
O Túmulo de Mausolo
O persa Mausolo, sátrapa, ou governador, de grande parte da atual Turquia, é principalmente conhecido por estar morto. Na verdade, foi o seu túmulo em Halicarnasso, hoje Bodrum, que lhe assegurou um lugar entre as Sete Maravilhas e legou a palavra “mausoléu” à posteridade. Mausolo morreu por volta de 350 a.C., e o túmulo foi erguido por Artemísia, sua viúva e irmã. Tendo construído o túmulo mais esplêndido da sua época para honrar o marido, Artemísia misturou depois as suas cinzas com vinho e especiarias e bebeu-as.
Os vários andares do túmulo incluíam uma colunata de 36 pilares. Julga-se que o carro puxado por quatro cavalos colocado no topo continha representações heróicas de Mausolo e de Artemísia. O túmulo foi utilizado como pedreira para a construção de castelos pelos Cavaleiros de S. João no século XV. Existe uma imitação em miniatura do monumento no cemitério londrino de Highgate, sobre a sepultura de Julius Beer, um milionário vitoriano.
As Pirâmides de Gizé
“Grandes demais para o tempo devorar”, comentou um visitante no início do século XVII. A mais antiga e duradoura das Sete Maravilhas, as pirâmides de Gizé remontam ao período do Antigo Império do Egito e aos distantes e quase inimagináveis anos de 2550 a 2490 a.C.
A arqueologia e a decifração da Pedra de Roseta forneceram-nos mais informações, mas muito da história dos três monumentos ficará para sempre obscura. A maior e mais antiga, a Grande Pirâmide, com a sua base de cinco hectares e mais de dois milhões de blocos de pedra, era o túmulo do faraó Quéops; as duas menores eram de seu filho, o faraó Quéfrem, e do sucessor deste, Miquerinos. Todos os aspectos da pirâmide tinham significado. Mesmo a sua configuração representava os raios de luz dos deus sol Rá, a quem o faraó morto se reuniria na sua viagem diária através do firmamento.
A construção destes monumentos empregava os camponeses egípcios durante os quatro meses do ano em que suas terras eram inundadas pelo Nilo. Mas a razão mais importante para oferecerem o seu trabalho era que, enquanto os reis mumificados jaziam debaixo dos enormes túmulos, os seus espíritos divinizados assegurariam as colheitas e o ciclo das estações. Os imponentes edifícios de granito atraíram ladrões de túmulos de todos os lados e, na realidade estiveram vazios durante quase toda a sua existência.
Os Jardins Suspensos da Babilônia
Os Jardins da Babilônia cresciam em terraços cheios de terra. Relatados de 50 a.C., quando as plantas há muito já não eram tão viçosas, referem-se a muros de tijolo de 122m de comprimento por sete metros de espessura dos quais saíam colunas de pedra sustentando plataformas de madeira cheias de árvores. Segundo a lenda, os jardins foram construídos por Nabucodonosor, por volta de 600 a.C., para sua esposa, uma princesa da Média saudosa das verdes colinas da sai terra. Eram ainda admirados pelo seu engenhoso sistema de irrigação, talvez dependente de bombas acionadas por escravos.
Os jardins ainda floresciam quando Alexandre conquistou a Babilônia, em 331 a.C. mas nos séculos seguintes a cidade foi cedendo às areias que a cercavam, e agora não se tem certeza nem mesmo de onde ficavam. Iraque iniciou um grande projeto de reconstrução da Babilonia, que inclui uma tentativa de fazer com que os jardins, ou algo parecido, floresçam de novo.
O Colosso de Rodes
Quando Antípatro incluiu a estátua de bronze de Rodes na sua lista de maravilhas, ela já se encontrava arruinada. Não que isso afetasse o seu poder de atração, pois após oitocentos anos seus membros despedaçados foram alvo de admiração e de meditação sobre a fragilidade dos esforços do homem.
Quando, em 282 a.C., o escultor Cares, de Lindos, a terminou, a estátua elevava-se 33m sobre um plinto de mármore, no porto de Rodes, erguendo uma rocha na mão, mais ou menos como nos nossos dias a Estátua da Liberdade, em Nova York. Era uma estátua dedicada a Hélio, o deus-sol, em agradecimento pelo seu auxílio na derrota dos macedônios, que tinham cercado Rodes em 305 a.C.; parte das despesas foram custeadas com a venda de armas dos macedônios recuperadas após a batalha. Mas era também um exercito de orgulho cívico, mostrando que Rodes era uma das mais ricas cidades mercantis do mundo.
Os problemas técnicos da construção foram enormes, o escultor tinha de trabalhar in situ, construindo uma estrutura de pedra e ferro, revestindo-a depois de bronze, fundido em pequenas seções, dos pés para cima. A pressão na parte interior da estrutura era tremenda, obrigando-a a ser construída com os pés juntos. Assim, foi notável ter-se mantido de pé durante cerca de meio século, antes de ser arrasada por um terremoto em 226 a.C.
O Templo de Ártemis, em Éfeso
Desde a mais remota Antiguidade construíram-se em Éfeso santuários dedicados a Ártemis, deusa da fertilidade, o que inspirou o rei Creso a gastar parte da sua fortuna no primeiro grande templo. Este foi destruído por um incêndio em 356 a.C., num fogo alimentado por inúmeros ossos sacrificiais. Quase imediatamente começaram as obras de um novo templo, e foi este o escolhido para a lista das Sete Maravilhas. Com uma extensão de 126m e apoiado em 127 colunas de mármore, tinha no centro um altar ao ar livre onde se sacrificavam animais e talvez seres humanos. S. Paulo causou um motim quando pregou contra Ártemis, em Éfeso, em 53 d.C.; a população local tinha grande afeição pela deusa que lhes trazia tantos e tão lucrativos peregrinos. Este templo foi destruído pelo patriarca de Constantinopla em 401 d.C. Hoje representam apenas fragmentos de pedras por onde crescem plantas e ervas daninhas. Partes das colunas esculpidas encontra-se no Museu Britânico.
O Farol de Alexandria
No seu apogeu, Alexandria era a encruzilhada do Mundo, o ponto de partida para qualquer lugar. Mas como porto de mar tinha uma desvantagem: os vastos bancos de areia que Nilo, ao longo dos séculos, lançara no Mediterrâneo.
A solução foi dada por um rico mercador, Sóstrato de Cnidos, que em 280 a.C. ofereceu oitocentos talentos de prata, hoje cerca de cinquenta milhões de libras, para construir o farol. Assim que os homens começavam a navegar no mar, acendiam-se sinais luminosos com fogueiras nos promontórios para orientá-los. Parece rudimentar, mas este foi o protótipo de todos os faróis modernos.
O farol, erguido na ilha de Pharos, junto à embocadura do porto, tinha 140m de altura. Era composto de três andares. Não existem certezas sobre o combustível usado, talvez algum tipo de petróleo conhecido pelos gregos. Fosse o que fosse, a luz, convertida em feixe luminoso por espelhos de bronze, podia ser vista a 56km de distância. Embora danificado por terremotos, o farol esteve de pé até 1480, quando suas ruínas foram incorporadas a um forte mameluco que ainda existe. Na década de 1960, algumas das letras de bronze que outrora ostentava foram encontradas no porto. Mas a sua real sobrevivência histórica reside nas línguas dos povos Mediterrâneos, cujas adaptações da palavra pharos significam “farol” em toda parte.
(Extraído de Grandes Acontecimentos que Transformaram o Mundo)
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Tradições e Folclore
Quando Foi Inventado o Alfabeto?
Acredita-se que todos os alfabetos do Mundo derivaram de um alfabeto principal, o semítico setentrional, que surgiu por volta de 1700 a.C. entre os povos de língua semítica da região da Síria e da Palestina. Andes da invenção do alfabeto, a escrita consistia em simples pictogramas ou sinais silábicos, em que cada símbolo representava uma sílaba específica. Como a língua usa centenas de sílabas, isto significava a memorização de centenas de sinais.
A grande revolução ocorreu quando se compreendeu que as sílabas são compostas de um número relativamente pequeno de sons elementares. A maioria das línguas não tem mais do que vinte ou trinta desses sons: o sistema alfabético baseia-se na utilização de um símbolo para cada som. Os nomes dados a esses símbolos eram os dos objetos nos quais se baseavam.
As Vogais, Presente dos Gregos
Por volta de 1050 a.C., o povo da Fenícia utilizava um alfabeto de 22 letras. Os fenícios encontravam-se no centro da rota do comércio que compreendia o norte e oeste até a Grécia, o sul até Egito e o leste até a Mesopotâmia. O alfabeto fenício foi difundido na Europa pelos gregos, que lhe acrescentaram um conjunto completo de vogais. Todos os atuais sistemas de escrita ocidentais derivam do alfabeto grego. Na Europa Oriental foi adaptada uma versão do alfabeto grego, dando origem ao cirílico; uma outra versão evoluiu para o romano moderno ou escrita latina. As primeiras inscrições latinas datam do século VII a.C.
O sistema cuneiforme e os hieróglifos eram dominados exclusivamente por escribas altamente treinados. Com o alfabeto, muito mais pessoas puderam ler e escrever. Os slogans eleitorais nas muralhas de Pompéia mostram o avanço da alfabetização no início da era cristã.
Escritas Que Guardam Segredos
Apesar do êxito na decifração de escritas antigas, algumas ainda se mantêm obscuras. Entre estas os trezentos sinais utilizados pelo povo do vale do Indo há quatro mil anos e a escrita chamada Linear A, utilizada em Creta de 3000 a 1100 a.C.
Os maias, da América Central, tinham, por volta de 250 a.C., uma escrita complexa com cerca de 850 símbolos pictóricos. Parece existir ligações entre esses sinais e os atuais dialetos dos maias.
(Extraído de Grandes Acontecimentos que Transformaram o Mundo)
A grande revolução ocorreu quando se compreendeu que as sílabas são compostas de um número relativamente pequeno de sons elementares. A maioria das línguas não tem mais do que vinte ou trinta desses sons: o sistema alfabético baseia-se na utilização de um símbolo para cada som. Os nomes dados a esses símbolos eram os dos objetos nos quais se baseavam.
As Vogais, Presente dos Gregos
Por volta de 1050 a.C., o povo da Fenícia utilizava um alfabeto de 22 letras. Os fenícios encontravam-se no centro da rota do comércio que compreendia o norte e oeste até a Grécia, o sul até Egito e o leste até a Mesopotâmia. O alfabeto fenício foi difundido na Europa pelos gregos, que lhe acrescentaram um conjunto completo de vogais. Todos os atuais sistemas de escrita ocidentais derivam do alfabeto grego. Na Europa Oriental foi adaptada uma versão do alfabeto grego, dando origem ao cirílico; uma outra versão evoluiu para o romano moderno ou escrita latina. As primeiras inscrições latinas datam do século VII a.C.
O sistema cuneiforme e os hieróglifos eram dominados exclusivamente por escribas altamente treinados. Com o alfabeto, muito mais pessoas puderam ler e escrever. Os slogans eleitorais nas muralhas de Pompéia mostram o avanço da alfabetização no início da era cristã.
Escritas Que Guardam Segredos
Apesar do êxito na decifração de escritas antigas, algumas ainda se mantêm obscuras. Entre estas os trezentos sinais utilizados pelo povo do vale do Indo há quatro mil anos e a escrita chamada Linear A, utilizada em Creta de 3000 a 1100 a.C.
Os maias, da América Central, tinham, por volta de 250 a.C., uma escrita complexa com cerca de 850 símbolos pictóricos. Parece existir ligações entre esses sinais e os atuais dialetos dos maias.
(Extraído de Grandes Acontecimentos que Transformaram o Mundo)
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Tradições e Folclore
Pega na minha mão
Pega na minha mão
E não acusa
Guarda pra ti,palavras que
Possam ferir
Pega na minha mão
E não deixa eu ir,
Simplesmente
Pega na minha mão.
Tatiana Pereira - Ttaty 23/03/10
E não acusa
Guarda pra ti,palavras que
Possam ferir
Pega na minha mão
E não deixa eu ir,
Simplesmente
Pega na minha mão.
Tatiana Pereira - Ttaty 23/03/10
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Poesias
Menina na porteira
Ah, naquele tempo!
Eu não sabia nada do mundo,
Não tinha que compreender
Não compreendia que era preciso saber,
E o pouco que sabia,
Não, não me prendia,
Era livre meu querer.
Naquele tempo era menina
Corriqueira e danada
Corria de mãos dadas
Aprontava e dava gargalhadas.
Sabia fazer desenhos em nuvens
Brincava no barro
E na terra molhada.
Não desejava mais que uma
Sombra aconchegante.
Fazia casinha de palha
Inventava personagens,
Atuava como figurante.
Subia nos galhos
Sem saber do perigo
Comia pitanga
E fazia bonequinhos de espigo.
Na carroça brincava
Nos dias frios e de chuva
Qualquer tampinha
Ou caixinha era enfeite com plumas.
E também saudade sentia
Esperava na porteira
Quando minha mãe vinha,
Era festa, alegria
Doces e rebeldia.
E era tão triste vê-la partir
Fins de tarde sem graça
Com sabor de quero ir.
Ah, naquele tempo!
Tanto eu queria crescer
Hoje, tão grande
Menina voltaria a ser.
Tatiana Pereira - Ttaty 06/04/10
Eu não sabia nada do mundo,
Não tinha que compreender
Não compreendia que era preciso saber,
E o pouco que sabia,
Não, não me prendia,
Era livre meu querer.
Naquele tempo era menina
Corriqueira e danada
Corria de mãos dadas
Aprontava e dava gargalhadas.
Sabia fazer desenhos em nuvens
Brincava no barro
E na terra molhada.
Não desejava mais que uma
Sombra aconchegante.
Fazia casinha de palha
Inventava personagens,
Atuava como figurante.
Subia nos galhos
Sem saber do perigo
Comia pitanga
E fazia bonequinhos de espigo.
Na carroça brincava
Nos dias frios e de chuva
Qualquer tampinha
Ou caixinha era enfeite com plumas.
E também saudade sentia
Esperava na porteira
Quando minha mãe vinha,
Era festa, alegria
Doces e rebeldia.
E era tão triste vê-la partir
Fins de tarde sem graça
Com sabor de quero ir.
Ah, naquele tempo!
Tanto eu queria crescer
Hoje, tão grande
Menina voltaria a ser.
Tatiana Pereira - Ttaty 06/04/10
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Poesias
PlayStation
Foi o Grande Lançamento no Natal de 95
Na CES de Las Vegas , que rolou em janeiro de 1995, a Sony anunciou o lançamento do PlayStation nos States para o natal. Mais de 100 softwarehouses estavam na lista de produtores de games para o console, incluindo algumas das mais importantes como Acclaim, Electronic Arts, LucasArts, Viacom e Spectrum Holobyte.
A Sony também informou que sua intenção era manter o PlayStation como um videogame avançado e não como plataforma multimídia. Mas no Japão, ele havia sido apresentado como uma plataforma de games e multimídia. Ao menos no começo, a Sony não queria bater de frente com a rival, a Philips, na guerra para conquistar o mercado americano. Segundo o fabricante, o PlayStation continuaria usando apenas o padrão JPGE (software que comprime fotos) e que, não usaria o MPEG (software para comprimir vídeos), padronizado por ela e pela Philips, que já o tinha adotado no seu CD-i.
Cartões de Memória
Umas das coisas que mais impressionaram no PlayStation foi o seu formato pequeno e compacto. O console e bem “baixinho” e dá para colocar em qualquer canto. Cada joystick tem uma entrada para cartão de memória (memory card), como no PC Engine. Eles servem para gravar os seus avanços nos games. Podendo gravar o seu jogo e continuar na casa de seu amigo, sem ter que levar o console junto. Um sistema muito mais prático do que a bateria utilizada no Saturno, que se difundiu e muito utilizado até hoje.
Joystick Inovador
O joystick parece uma nave espacial. Mas quando você pega pra usar, percebe que o seu formato é perfeitamente anatômico.O que foi a grande novidade é o Direcional dividido em 4 botões e os 4 botões de L e R. Outra inovação foi os botões comuns, do lado direito, serem identificados por figuras geométricas e não por letras. O que deixou a desejar foi o fio muito curto.
Toh Shin Den – O Primeiro Game
O primeiro game de luta para o PlayStation, Toh Shin Den, vinha com o console e era arrasador para a época. Os personagens são absurdamente bem definidos, e não ficam “aquadradados” como o Virtua Fighter do 32-X.
Além disso, a Takara caprichou e os cenários eram um show a parte. Variadíssimos, eles tanto podiam ser modernos (como o do topo de um edifício em New York), ou tradicionais, como o páteo de um templo budista. O esquema de lutas é uma mistura de Street Fighter com Virtua Fighter: dá para vencer jogando o adversário para fora do ringue, ou acabando com sua barra de energia. O legal é que os ringues são sempre localizados em lugares altos e quando um lutador cai, você ouve o seu grito e o barulho dele se espatifando no solo.
A visão que você tem das lutas é um verdadeiro soco no estômago! A imagem faz rotações incríveis e os zoons tem uma qualidade inédita. A imagem nunca fica granulada, apesar da velocidade da aproximação. As magias são cheias de brilho e causam um efeito devastador no adversário. Você tem oito personagens à disposição e, se chegar ao final, ganha o direito de aprender um golpe especial. Resumindo: o PlayStation inaugurou uma nova era no mundo dos games. Deste ponto em diante tudo foi diferente!
O Poder da Máquina no Seu Primeiro Modelo
Processador: Chip RISC R3000 de 32 Bits, com velocidade de 33,8 MHz.
Gráficos
Resolução: Mínima de 256 x 224 pixels, Máxima de 720 x 480 pixels.
Movimentação:
4,5 milhões de pontos/Segundo
1,5 milhão de polígonos/Segundo
4 mil sprites por 1/50 Segundo
Paleta: 16.770.000 cores
Padrão JPEG de compressão/descompressão de fotos
Som
24 canais simultâneos, 44,1KHz
Saídas
Para VHS e SVHS, RGB, corrente de 110 Volts, saídas para 2 controles com memory card.
Na CES de Las Vegas , que rolou em janeiro de 1995, a Sony anunciou o lançamento do PlayStation nos States para o natal. Mais de 100 softwarehouses estavam na lista de produtores de games para o console, incluindo algumas das mais importantes como Acclaim, Electronic Arts, LucasArts, Viacom e Spectrum Holobyte.
A Sony também informou que sua intenção era manter o PlayStation como um videogame avançado e não como plataforma multimídia. Mas no Japão, ele havia sido apresentado como uma plataforma de games e multimídia. Ao menos no começo, a Sony não queria bater de frente com a rival, a Philips, na guerra para conquistar o mercado americano. Segundo o fabricante, o PlayStation continuaria usando apenas o padrão JPGE (software que comprime fotos) e que, não usaria o MPEG (software para comprimir vídeos), padronizado por ela e pela Philips, que já o tinha adotado no seu CD-i.
Cartões de Memória
Umas das coisas que mais impressionaram no PlayStation foi o seu formato pequeno e compacto. O console e bem “baixinho” e dá para colocar em qualquer canto. Cada joystick tem uma entrada para cartão de memória (memory card), como no PC Engine. Eles servem para gravar os seus avanços nos games. Podendo gravar o seu jogo e continuar na casa de seu amigo, sem ter que levar o console junto. Um sistema muito mais prático do que a bateria utilizada no Saturno, que se difundiu e muito utilizado até hoje.
Joystick Inovador
O joystick parece uma nave espacial. Mas quando você pega pra usar, percebe que o seu formato é perfeitamente anatômico.O que foi a grande novidade é o Direcional dividido em 4 botões e os 4 botões de L e R. Outra inovação foi os botões comuns, do lado direito, serem identificados por figuras geométricas e não por letras. O que deixou a desejar foi o fio muito curto.
Toh Shin Den – O Primeiro Game
O primeiro game de luta para o PlayStation, Toh Shin Den, vinha com o console e era arrasador para a época. Os personagens são absurdamente bem definidos, e não ficam “aquadradados” como o Virtua Fighter do 32-X.
Além disso, a Takara caprichou e os cenários eram um show a parte. Variadíssimos, eles tanto podiam ser modernos (como o do topo de um edifício em New York), ou tradicionais, como o páteo de um templo budista. O esquema de lutas é uma mistura de Street Fighter com Virtua Fighter: dá para vencer jogando o adversário para fora do ringue, ou acabando com sua barra de energia. O legal é que os ringues são sempre localizados em lugares altos e quando um lutador cai, você ouve o seu grito e o barulho dele se espatifando no solo.
A visão que você tem das lutas é um verdadeiro soco no estômago! A imagem faz rotações incríveis e os zoons tem uma qualidade inédita. A imagem nunca fica granulada, apesar da velocidade da aproximação. As magias são cheias de brilho e causam um efeito devastador no adversário. Você tem oito personagens à disposição e, se chegar ao final, ganha o direito de aprender um golpe especial. Resumindo: o PlayStation inaugurou uma nova era no mundo dos games. Deste ponto em diante tudo foi diferente!
O Poder da Máquina no Seu Primeiro Modelo
Processador: Chip RISC R3000 de 32 Bits, com velocidade de 33,8 MHz.
Gráficos
Resolução: Mínima de 256 x 224 pixels, Máxima de 720 x 480 pixels.
Movimentação:
4,5 milhões de pontos/Segundo
1,5 milhão de polígonos/Segundo
4 mil sprites por 1/50 Segundo
Paleta: 16.770.000 cores
Padrão JPEG de compressão/descompressão de fotos
Som
24 canais simultâneos, 44,1KHz
Saídas
Para VHS e SVHS, RGB, corrente de 110 Volts, saídas para 2 controles com memory card.
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Games
CES 95 de Las Vegas
3DO Lançava Novos Acessórios
O Grupo 3DO não queria ficar para trás e iniciou uma ofensiva para consolidar sua plataforma, lançando vários acessórios, CDs multimídia e uma placa com o padrão MPGE-1 para rodar filmes e clipes com a qualidade de videocassete. A Panasonic aproveitou a CES 95 e lançou nos EUA o novo modelo do 3DO (que anteriormente havia saído no Japão) e só melhorou o visual. Saque o que foi lançado.
3DO Blaster – placa para instalar em PC’s e rodar CDs do 3DO neles, que custava US$ 400.
Digital Video – placa para rodar filmes e videoclipes em CD com padrão MPEG-1.
3DO Control Pad – para Mega e SNES: formato de mesa, com 7 botões e direcional tipo alavaca.
Joystick de 6 Botões – especial para debulhar SSF2 Turbo.
Joystick sem fio – produzidos pela Naki. Traziam botões turbo para cada botão de comando, custava 60 dólares.
Flightstick Pro – manche para simuladores. Servia para debulhar Super Wing Commander, Rebel Assault, Shock Wave e Mega Race, entre outros.
Mouse de 3 botões – era uma novidade da Panasonic para debulhar Lemmings, Shangai, Mad Dog McCree, World Cup Golf e outros.
Nintendo Anunciava o Fim do 8 Bits nos EUA
A Nintendo of America anunciou na CES de Las Vegas o fim da fabricação do Nintendo 8 Bits (NES) e seus jogos nos States. Era a aposentadoria do console mais vendido de todos os tempos, até então. No Brasil, a Playtronic tranquilizava a moçada, já que o NES Action Set só havia sido lançado oficialmente aqui em 94. “Não vamos parar e continuaremos lançando jogos nos próximos anos”, afirmava o diretor presidente da época Eduardo Lara.
O Grupo 3DO não queria ficar para trás e iniciou uma ofensiva para consolidar sua plataforma, lançando vários acessórios, CDs multimídia e uma placa com o padrão MPGE-1 para rodar filmes e clipes com a qualidade de videocassete. A Panasonic aproveitou a CES 95 e lançou nos EUA o novo modelo do 3DO (que anteriormente havia saído no Japão) e só melhorou o visual. Saque o que foi lançado.
3DO Blaster – placa para instalar em PC’s e rodar CDs do 3DO neles, que custava US$ 400.
Digital Video – placa para rodar filmes e videoclipes em CD com padrão MPEG-1.
3DO Control Pad – para Mega e SNES: formato de mesa, com 7 botões e direcional tipo alavaca.
Joystick de 6 Botões – especial para debulhar SSF2 Turbo.
Joystick sem fio – produzidos pela Naki. Traziam botões turbo para cada botão de comando, custava 60 dólares.
Flightstick Pro – manche para simuladores. Servia para debulhar Super Wing Commander, Rebel Assault, Shock Wave e Mega Race, entre outros.
Mouse de 3 botões – era uma novidade da Panasonic para debulhar Lemmings, Shangai, Mad Dog McCree, World Cup Golf e outros.
Nintendo Anunciava o Fim do 8 Bits nos EUA
A Nintendo of America anunciou na CES de Las Vegas o fim da fabricação do Nintendo 8 Bits (NES) e seus jogos nos States. Era a aposentadoria do console mais vendido de todos os tempos, até então. No Brasil, a Playtronic tranquilizava a moçada, já que o NES Action Set só havia sido lançado oficialmente aqui em 94. “Não vamos parar e continuaremos lançando jogos nos próximos anos”, afirmava o diretor presidente da época Eduardo Lara.
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Games
Campos Sales
Nasceu em 1841 e morreu em 1913.
Campos Sales foi o quarto presidente da República no Brasil, tendo sucedido a Prudente de Morais.
Nasceu em Campinas, Estado de São Paulo. Formou-se em Direito. Foi por três vezes eleito para a Assembléia Provincial de São Paulo e depois deputado por esse Estado. Foi ministro da Justiça, convidado pelo governo provisório, quando da proclamação da República.
Nessa época, dedicou-se ao estudo e à elaboração de leis básicas para o Código Penal e, também, para o Código Comercial. Chegou à presidência da República, eleito para o período de 1898 a 1902.
Fez bom governo, dedicando-se especialmente ao saneamento das finanças do país.
Embarcou para Londres, a fim de estudar com os ingleses um plano para melhorar a situação, conseguindo um grande empréstimo em dinheiro nos Bancos de Londres.
Com a ajuda do seu eficiente colaborador, o ministro da Fazenda, Joaquim Murtinho, pôde Campos Sales realizar seu programa, estabelecendo um regime de economia rigorosa. Teve, porém, que aumentar os impostos, o que provocou o descontentamento geral do povo. A imprensa do partido da oposição deu-lhe o nome de “Campos Sales”.
Dizia ele: “Não posso obrigar ninguém a ser patriota, mas posso obrigar a pagar impostos”.
Os principais acontecimentos ocorridos no seu governo foram: solução da Questão do Amapá, pela qual foi reconhecido o direito do Brasil sobre esse território (graças à ação do Barão do Rio Branco) e também a questão dos limites com a Guiana Inglesa, cuja defesa de nossos direitos coube a Joaquim Nabuco.
Campos Sales procurou melhorar nossas relações de amizade com a Argentina, tendo seu presidente, Júlio Roca, vindo ao Rio de Janeiro (agosto de 18990). Campos Sales retribuiu a visita indo à Argentina pouco tempo depois.
Foi durante o quadriênio desse presidente que o nosso ilustre patrício Alberto Santos Dumont assombrou o mundo, na capital da França, em 1901, conseguindo voar com seu pequeno balão dirigível, sendo o 1º homem a realizar uma volta ao redor da Torre Eiffel, a uma altura de 20 metros.
O governo de Campos Sales durou até 15 de novembro de 1902, deixando as finanças em boa situação, o valor de nossa moeda elevado, e a dívida com a Inglaterra quase totalmente paga. Isso contribuiu para que o presidente que o substituísse pudesse contar com os recursos necessários para realizar grandes obras no Brasil.
Nome completo: Manuel Ferraz de Campos Sales.
Campos Sales foi o quarto presidente da República no Brasil, tendo sucedido a Prudente de Morais.
Nasceu em Campinas, Estado de São Paulo. Formou-se em Direito. Foi por três vezes eleito para a Assembléia Provincial de São Paulo e depois deputado por esse Estado. Foi ministro da Justiça, convidado pelo governo provisório, quando da proclamação da República.
Nessa época, dedicou-se ao estudo e à elaboração de leis básicas para o Código Penal e, também, para o Código Comercial. Chegou à presidência da República, eleito para o período de 1898 a 1902.
Fez bom governo, dedicando-se especialmente ao saneamento das finanças do país.
Embarcou para Londres, a fim de estudar com os ingleses um plano para melhorar a situação, conseguindo um grande empréstimo em dinheiro nos Bancos de Londres.
Com a ajuda do seu eficiente colaborador, o ministro da Fazenda, Joaquim Murtinho, pôde Campos Sales realizar seu programa, estabelecendo um regime de economia rigorosa. Teve, porém, que aumentar os impostos, o que provocou o descontentamento geral do povo. A imprensa do partido da oposição deu-lhe o nome de “Campos Sales”.
Dizia ele: “Não posso obrigar ninguém a ser patriota, mas posso obrigar a pagar impostos”.
Os principais acontecimentos ocorridos no seu governo foram: solução da Questão do Amapá, pela qual foi reconhecido o direito do Brasil sobre esse território (graças à ação do Barão do Rio Branco) e também a questão dos limites com a Guiana Inglesa, cuja defesa de nossos direitos coube a Joaquim Nabuco.
Campos Sales procurou melhorar nossas relações de amizade com a Argentina, tendo seu presidente, Júlio Roca, vindo ao Rio de Janeiro (agosto de 18990). Campos Sales retribuiu a visita indo à Argentina pouco tempo depois.
Foi durante o quadriênio desse presidente que o nosso ilustre patrício Alberto Santos Dumont assombrou o mundo, na capital da França, em 1901, conseguindo voar com seu pequeno balão dirigível, sendo o 1º homem a realizar uma volta ao redor da Torre Eiffel, a uma altura de 20 metros.
O governo de Campos Sales durou até 15 de novembro de 1902, deixando as finanças em boa situação, o valor de nossa moeda elevado, e a dívida com a Inglaterra quase totalmente paga. Isso contribuiu para que o presidente que o substituísse pudesse contar com os recursos necessários para realizar grandes obras no Brasil.
Nome completo: Manuel Ferraz de Campos Sales.
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Personalidades
Raciocínio 07
Os pontos X, Y e Z estão todos no mesmo plano. A distância, em linha reta, do ponto X ao ponto Y é de 30 cm e do ponto X ao ponto Z é de 22 cm. Se d é a distância em centímetros, também em linha reta, do ponto Y ao ponto Z, então o conjunto dos possíveis valores para d é dado por:
a) 8 ≤ d ≤ 30
b) 8 < d ≤ 52
c) 22 ≤ d ≤ 30
d) 22 < d ≤ 52
a) 8 ≤ d ≤ 30
b) 8 < d ≤ 52
c) 22 ≤ d ≤ 30
d) 22 < d ≤ 52
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Raciocínio
O Estranho Cipó – Timbó
A pesca entre os índios brasileiros constitui uma técnica de subsistência muito importante. Há tribos que são ictiófagas (só comem carne de peixe), têm tabu em relação às carnes de outros animais e aves. Na pesca empregam arco e flecha, redes, uma espécie de anzol de osso (pindá) e o timbó.
A Preparação do Timbó
O timbó é um cipó. Produz um veneno (a rotenona) que ataca apenas os animais de sangue frio – os peixes, que ficam com a respiração paralisada. O timbó não faz efeito sobre os homens.
Bem de madrugada, começam a triturar e a desbagaçar o timbó, sobre um pedaço de madeira dura. Quando o timbó está preparado, ficam aguardando a ordem do chefe da tribo para dar início à pescaria.
O Local
A pesca com o timbó tem que ser realizada em lagoas rasas. Não se pode usar o timbó em água corrente. No local de entrada da lagoa por onde os peixes entram e saem, fazem uma espécie de barragem de galhos de árvores.
Ali ficam os práticos, esperando o chefe da tribo. Quando o chefe chega entram na canoa e a pescaria começa.
Participam da pescaria homens, mulheres e crianças. Levam arcos, flechas, cestas, cestos, facas.
Entram gritando alegremente e lançando o timbó macerado na lagoa.
Os peixes menores vêm logo à tona. Os índios pegam os peixes com as mãos. Os maiores são esbordoados, flechados ou fisgados. As mulheres colocam ativamente os peixes dentro dos cestos. É uma verdadeira alegria a pesca com o timbó. O peixe pode ser comido pelo homem normalmente.
Essa pesca com timbó é praticada em muitas cidades do Brasil. Herança índia legada à cultura brasileira.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)
A Preparação do Timbó
O timbó é um cipó. Produz um veneno (a rotenona) que ataca apenas os animais de sangue frio – os peixes, que ficam com a respiração paralisada. O timbó não faz efeito sobre os homens.
Bem de madrugada, começam a triturar e a desbagaçar o timbó, sobre um pedaço de madeira dura. Quando o timbó está preparado, ficam aguardando a ordem do chefe da tribo para dar início à pescaria.
O Local
A pesca com o timbó tem que ser realizada em lagoas rasas. Não se pode usar o timbó em água corrente. No local de entrada da lagoa por onde os peixes entram e saem, fazem uma espécie de barragem de galhos de árvores.
Ali ficam os práticos, esperando o chefe da tribo. Quando o chefe chega entram na canoa e a pescaria começa.
Participam da pescaria homens, mulheres e crianças. Levam arcos, flechas, cestas, cestos, facas.
Entram gritando alegremente e lançando o timbó macerado na lagoa.
Os peixes menores vêm logo à tona. Os índios pegam os peixes com as mãos. Os maiores são esbordoados, flechados ou fisgados. As mulheres colocam ativamente os peixes dentro dos cestos. É uma verdadeira alegria a pesca com o timbó. O peixe pode ser comido pelo homem normalmente.
Essa pesca com timbó é praticada em muitas cidades do Brasil. Herança índia legada à cultura brasileira.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)
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Tradições e Folclore
Onimusha: Dawn Of Dreams
Onimusha começou sua vida sem grandes pretensões. Foi um game planejado para PSone, nos moldes de Resident Evil, que acabou aportando no PlayStation 2 algum tempo depois do lançamento da plataforma. E a aposta deu bons resultados: este foi o primeiro game de ação do gênero a atingir um bom sucesso no novo console.
Não era de se estranhar. Primeiro, era um game à La Resident Evil, gênero carente de bons representantes na época. Segundo, ele trazia elementos que agradaram aos fãs de RPG – com a capacidade evolutiva – e aos fãs de filmes orientais, com Takeshi Kaneshiro no papel de Samanosuke. Isso deu origem a duas sequências, um game de luta e até um RPG estratégico portátil. A série se renovou mais uma vez no quarto episódio.
Uma nova ameaça
No final de Onimusha 3: Demon Siege, Nobunaga é finalmente morto. Mas isso não quer dizer que tudo estava terminado.
A última cena mostrava Hideyoshi Hashiba, o puxa-saco oficial de Oda, liderando os Genma, e anunciando a dominação do Japão. E este é o panorama de Onimusha: Dawn Of Dreams. O ano é 1598, quinze anos depois da morte de Nobunaga, e o país está imerso em escuridão, tomado pelos exércitos Genma, governados por Hashiba – agora Toyotomi – com mão de ferro. Diante dessa situação, um jovem guerreiro de armadura azul e com o poder das manoplas Ogre se ergue para colocar fim a esse reinado.
O jogo mostra grandes sinais de mudanças. A começar pela jogabilidade. Primeiramente, agora a câmera é livre, controlável pelo próprio jogador. Isso acaba se tornando uma necessidade, já que, em DoD, você deverá enfrentar legiões de inimigos de uma vez só. Por isso, espere por golpes que varrem hordas de uma só vez, além de outros recursos que Keiji Inafune, o criador de Onimusha, acrescentou ao jogo.
Claro que, para encarar um exército como esses, você precisa de ajuda. Além de poder evoluir suas armas e se fortalecer, agora você conta com a ajuda de vários aliados. Ao todo serão cinco personagens, cada um com sua arma, especialidade e habilidades especiais. Eles o acompanharão por todas as batalhas, e você poderá dar ordens como seguir, proteger a retaguarda ou coisas assim. Mais que isso: com o simples toque de um botão, você troca de herói e comanda o antes assistente.
À medida que você avança, os próprios aliados evoluem, recebendo novas habilidades. Algumas delas até mesmo proporcionam combinações devastadoras com outros personagens. A ninja Akane, por exemplo, pode atacar os oponentes com poderosos combos aéreos se você os arremessar para o ar.
Além disso, em alguns trechos, você precisará das habilidades de determinado personagem para prosseguir por algum caminho ou para resolver certos puzzles. Dependendo do personagem você pode até mesmo ver a história tomar diferentes rumos!
Mais anime, menos filme
Outro ponto completamente mudado é a ambientação. Os cenários são todos construídos com polígonos, como no terceiro jogo, mas agora são tão sombrios quanto o jogo original. Ao mesmo tempo, nessa escuridão, há muitos brilhos, flashes e luzes. Os golpes de espada do herói, as folhas das árvores, as velas e lanternas reluzem, assim como os olhos dos inimigos. Tudo em contraste com os cenários escuros. Segundo os produtores, a idéia era dar uma visão mais brilhante e inédita do Japão Feudal. Mesmo os cenários cortando os céus, bem no estilo de Resident Evil 4.
Isso tudo faz parte da concepção de Inafune para deixar o jogo com um ambiente mais anime e menos cinema. Tanto que o próprio personagem principal, diferente dos jogos anteriores, não é baseado em nenhum ator famoso. Até a trilha sonora promete seguir este padrão. Apesar dos temas orquestrados e dramáticos permanecerem ainda, as músicas terão uma aproximação mais ao estilo Devil May Cry, com batidas rápidas e modernas. A idéia é ter um jogo de ação ininterrupta, voltado para um público mais adulto, interessado em um enredo interessante baseado num dos períodos mais conturbados da história do Japão.
Quem foi Hideyoshi Toyotomi?
Os jogadores que acompanham a série são velhos conhecidos deste que é o novo vilão no quarto Onimusha. Talvez você até estranhe o nome, mas este é o mesmo Hideyoshi Hashiba, o vassalo de Nobunaga nos três capítulos iniciais. O que poucos sabem é que Toyotomi, assim como diversos personagens históricos da série da Capcom, realmente existiu.
Ele nasceu em 1536, filho de agricultores, e desde muito cedo começou a servir à família Ida. Em pouco tempo, sua dedicação foi reconhecida por Nobunaga, e rapidamente ascendeu de cargo e importância nos exércitos do clã. Ele era um homem de traços marcantes. Esquelético e de baixa estatura, muitas vezes era chamado de Saru (macaco) por Nobunaga. Mas por trás da aparência insignificante estava um espírito ambicioso e mesquinho.
Ele poderia não ser tão bom estrategista militar, mas era manipulador e ardiloso. Em certa batalha, ele fez amizade com o filho do senhor do castelo, e este por sua vez convenceu o pai a se render. Em outra, ele incitou uma revolta entre os generais mais descontentes com o senhor, que fizeram um motim.
Junto com Mitsuhide Akechi, Hashiba se tornou um dos maiores generais de Nobunaga. Em 1582, ao saber da morte de seu senhor pelas mãos de Akechi, perseguiu e executou o traidor, sob o pretexto de vingar seu mestre. Na verdade, Hideyoshi fez isso para que sua influência aumentasse ainda mais entre os governantes – o que realmente deu resultados. Hideyoshi foi eleito um dos tutores do herdeiro, Hidenobu, na época ainda bebê. Em seguida, continuou com a sequência de conquistas, até finalmente unificar todo o Japão em 1590.
Antes de sua morte, em 1598, Hideyoshi ainda organizou um censo na população japonesa, algo jamais feito antes, e liderou duas tentativas frustradas de conquista da Coréia.
Não era de se estranhar. Primeiro, era um game à La Resident Evil, gênero carente de bons representantes na época. Segundo, ele trazia elementos que agradaram aos fãs de RPG – com a capacidade evolutiva – e aos fãs de filmes orientais, com Takeshi Kaneshiro no papel de Samanosuke. Isso deu origem a duas sequências, um game de luta e até um RPG estratégico portátil. A série se renovou mais uma vez no quarto episódio.
Uma nova ameaça
No final de Onimusha 3: Demon Siege, Nobunaga é finalmente morto. Mas isso não quer dizer que tudo estava terminado.
A última cena mostrava Hideyoshi Hashiba, o puxa-saco oficial de Oda, liderando os Genma, e anunciando a dominação do Japão. E este é o panorama de Onimusha: Dawn Of Dreams. O ano é 1598, quinze anos depois da morte de Nobunaga, e o país está imerso em escuridão, tomado pelos exércitos Genma, governados por Hashiba – agora Toyotomi – com mão de ferro. Diante dessa situação, um jovem guerreiro de armadura azul e com o poder das manoplas Ogre se ergue para colocar fim a esse reinado.
O jogo mostra grandes sinais de mudanças. A começar pela jogabilidade. Primeiramente, agora a câmera é livre, controlável pelo próprio jogador. Isso acaba se tornando uma necessidade, já que, em DoD, você deverá enfrentar legiões de inimigos de uma vez só. Por isso, espere por golpes que varrem hordas de uma só vez, além de outros recursos que Keiji Inafune, o criador de Onimusha, acrescentou ao jogo.
Claro que, para encarar um exército como esses, você precisa de ajuda. Além de poder evoluir suas armas e se fortalecer, agora você conta com a ajuda de vários aliados. Ao todo serão cinco personagens, cada um com sua arma, especialidade e habilidades especiais. Eles o acompanharão por todas as batalhas, e você poderá dar ordens como seguir, proteger a retaguarda ou coisas assim. Mais que isso: com o simples toque de um botão, você troca de herói e comanda o antes assistente.
À medida que você avança, os próprios aliados evoluem, recebendo novas habilidades. Algumas delas até mesmo proporcionam combinações devastadoras com outros personagens. A ninja Akane, por exemplo, pode atacar os oponentes com poderosos combos aéreos se você os arremessar para o ar.
Além disso, em alguns trechos, você precisará das habilidades de determinado personagem para prosseguir por algum caminho ou para resolver certos puzzles. Dependendo do personagem você pode até mesmo ver a história tomar diferentes rumos!
Mais anime, menos filme
Outro ponto completamente mudado é a ambientação. Os cenários são todos construídos com polígonos, como no terceiro jogo, mas agora são tão sombrios quanto o jogo original. Ao mesmo tempo, nessa escuridão, há muitos brilhos, flashes e luzes. Os golpes de espada do herói, as folhas das árvores, as velas e lanternas reluzem, assim como os olhos dos inimigos. Tudo em contraste com os cenários escuros. Segundo os produtores, a idéia era dar uma visão mais brilhante e inédita do Japão Feudal. Mesmo os cenários cortando os céus, bem no estilo de Resident Evil 4.
Isso tudo faz parte da concepção de Inafune para deixar o jogo com um ambiente mais anime e menos cinema. Tanto que o próprio personagem principal, diferente dos jogos anteriores, não é baseado em nenhum ator famoso. Até a trilha sonora promete seguir este padrão. Apesar dos temas orquestrados e dramáticos permanecerem ainda, as músicas terão uma aproximação mais ao estilo Devil May Cry, com batidas rápidas e modernas. A idéia é ter um jogo de ação ininterrupta, voltado para um público mais adulto, interessado em um enredo interessante baseado num dos períodos mais conturbados da história do Japão.
Quem foi Hideyoshi Toyotomi?
Os jogadores que acompanham a série são velhos conhecidos deste que é o novo vilão no quarto Onimusha. Talvez você até estranhe o nome, mas este é o mesmo Hideyoshi Hashiba, o vassalo de Nobunaga nos três capítulos iniciais. O que poucos sabem é que Toyotomi, assim como diversos personagens históricos da série da Capcom, realmente existiu.
Ele nasceu em 1536, filho de agricultores, e desde muito cedo começou a servir à família Ida. Em pouco tempo, sua dedicação foi reconhecida por Nobunaga, e rapidamente ascendeu de cargo e importância nos exércitos do clã. Ele era um homem de traços marcantes. Esquelético e de baixa estatura, muitas vezes era chamado de Saru (macaco) por Nobunaga. Mas por trás da aparência insignificante estava um espírito ambicioso e mesquinho.
Ele poderia não ser tão bom estrategista militar, mas era manipulador e ardiloso. Em certa batalha, ele fez amizade com o filho do senhor do castelo, e este por sua vez convenceu o pai a se render. Em outra, ele incitou uma revolta entre os generais mais descontentes com o senhor, que fizeram um motim.
Junto com Mitsuhide Akechi, Hashiba se tornou um dos maiores generais de Nobunaga. Em 1582, ao saber da morte de seu senhor pelas mãos de Akechi, perseguiu e executou o traidor, sob o pretexto de vingar seu mestre. Na verdade, Hideyoshi fez isso para que sua influência aumentasse ainda mais entre os governantes – o que realmente deu resultados. Hideyoshi foi eleito um dos tutores do herdeiro, Hidenobu, na época ainda bebê. Em seguida, continuou com a sequência de conquistas, até finalmente unificar todo o Japão em 1590.
Antes de sua morte, em 1598, Hideyoshi ainda organizou um censo na população japonesa, algo jamais feito antes, e liderou duas tentativas frustradas de conquista da Coréia.
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