Com o lançamento do Athlon, ou K7, como alguns preferem chamar, a AMD mostrou que tem força para competir não apenas no mercado de processadores de baixo custo, como na época do K6-2, mas disputar também no ramo de chips de auto desempenho.
O Athlon é um projeto completamente remodelo, está para o K6-2, seu antecessor, assim como os Pentiums II e III estão para o Pentium antigo. Do ponto de vista do desempenho, a principal vantagem do Athlon sobre seu antecessor é o co-processador aritmético, que foi bastante aperfeiçoado. Para se ter uma idéia, enquanto o co-processador aritmético do K6-2 é capaz de processar apenas uma instrução por ciclo, o co-processador do Athlon processa até 3 instruções. Claro que na prática o desempenho não chega a triplicar, pois existem vários outros fatores, como a latência, número de estágios de pipeline, etc., mas serve para ilustrar o avanço.
Mesmo comparado com o Pentium III, o Athlon leva vantagem neste quesito, pois o Pentium III é capaz de processar apenas 2 instruções por ciclo. Isso explica o bom desempenho do Athlon em alguns aplicativos, como por exemplo, o 3D Studio. Porém, como compensação, o Pentium III tem as instruções SSE, que são bem mais poderosas que as instruções 3D-Now! do Athlon. Isto assegura que nos aplicativos otimizados o Pentium III possa superar o Athlon em desempenho, como acontece, por exemplo, no jogo Quake 3.
Na média os dois processadores ficam mais ou menos no mesmo nível, cada um levando vantagem em algumas áreas. A vantagem do Athlon é o fato de ser mais barato que um Pentium III da mesma freqüência e estar disponível em clocks maiores
Versões
Assim como o Pentium III existe em duas arquiteturas diferentes, Katmai e Coppermine, o Athlon também pode ser encontrado em duas versões.
As primeiras versões do Athlon vinham com 512 KB de cache externo, operando à 1/2, 2/5 ou 1/3 da freqüência do processador, dependendo da versão. Estes processadores foram produzidos apenas no formato slot A (em forma de cartucho), que apesar de incompatível, é bem parecido com o Slot 1 usado pelos processadores Intel.
Athlon Slot A
Depois de algum tempo, a AMD acabou seguindo os mesmos passos que a Intel, e incorporando o cache L2 ao próprio núcleo do processador. Nasceu então o Athlon Thunderbird.
O novo Athlon traz 256 KB de cache L2 integrados ao núcleo do processador, operando à mesma freqüência deste, contra os 512 KB operando à 1/2, 2/5 ou 1/3 da freqüência encontrados nos modelos antigos. Apesar de vir em menor quantidade, o cache do Athlon Thunderbird oferece um grande ganho de performance, pois opera à mesma freqüência do processador. Num Athlon Thunderbird de 900 MHz, o cache L2 também opera a 900 MHz.
Mas existe um pequeno problema, o novo Athlon utiliza um novo encaixe, chamado de “Soquete A”, um formato parecido com o soquete 370 usado pelos processadores Intel. Infelizmente, ao contrário do que se tem nos processadores Intel, não existe nenhum adaptador que permita encaixar os novos Athlons, em formato soquete nas placas mãe Slot A antigas.Fica então a recomendação de ao comprar uma placa mãe para o Athlon comprar um modelo soquete A, que oferecerá a possibilidade de atualizar o processador posteriormente, o que não seria possível numa placa slot A, que já estão obsoletas.
Para diferenciar o Athlon Thunderbird dos modelos antigos, basta checar seu formato. O Athlon Thunderbird usa o formato soquete A, enquanto os modelos antigos utilizam o formato Slot A. A AMD chegou a produzir algumas séries do Thunderbird no formato Slot A, mas foram poucos, destinados principalmente à micros de grife, por isso, não espere encontrá-los à venda facilmente.
Athlon Thunderbird (Soquete A)
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