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Abraço!!!

Meu Bem Querer

O que não se vê

Aceito a maldade
Mas muito me custa a crer
O que meus olhos não enxergam
Meu coração não vê...

De tudo,
Temo em conter o que aflora,
O que escrevo,
Não fica mudo
É tão real é agora!

Digamos,
Que são mais vivos...
Que dão mais prazer
Mas são findos
O que não se pode ter...

Aceito,
No fim de tudo
O que senti...
Página virada
Momentos que falaram por si.

18 de setembro de 2009.

Tatiana Ferreira Pereira

Eu rio...

Mas meu riso observa a loucura
Distante cena
E não tem cura...
De santa que nada tenho
É fogo, que incendeio
Na utopia e isolação...
Eu rio...
Mas nada contem
O vicio que emana
Acumulando imperfeição.

15 de setembro de 2009.

Tatiana Ferreira Pereira

D. Pedro I

Primeiro imperador do Brasil. Nasceu em Lisboa, em 12/10/1798, e aí morreu em 24/09/1834.
Era filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Veio para o Brasil quando contava nove anos de idade, portanto o título de condestável. Mais tarde ocorreu a invasão de Portugal pelos franceses, (1807), e a família real veio para o Rio de Janeiro. Em 09/01/1817, D. Pedro foi proclamado principe real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Logo depois contraiu matrimônio com D. Maria Leopoldina, arquiduquesa austríaca. Em 26 de abril de 1821, a família real retornou à Europa, ficando D. Pedro como principe regente do Brasil. Diante dos desentendimentos políticos e tornando-se cada vez mais conveniente deixar o cargo que lhe haviam confiado. As Cortes de Lisboa expediram então um decreto exigindo que o principe retornasse a Portugal a fim de completar seus estudos. Tal decisão provocou um grande desagrado popular e D. Pedro resolveu permanecer no Brasil, pronunciando as palavras históricas: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao povo de fico”. Essa rebeldia desagradou as Cortes portuguesas, que em represália suspenderam o pagamento de seus rendimentos. Isso apenas serviu para irritá-lo, predispondo-o a atender os interesses dos brasileiros. Em 13 de maio de 1822 foi-lhe conferido o título de Defensor Perpétuo do Brasil. No dia 14 de agosto de 1822, tinha vindo a São Paulo a fim de pacificar os ânimos e evitar uma possível agitação, seguindo depois para Santos. Ao voltar, em 7 de setembro de 1822, encontrava-se próximo do riacho Ipiranga quando foi informado de que haviam chegado decretos de Portugal ordenando que seus ministros fossem processados e exigindo submissão de D. Pedro às Cortes portuguesas. Irritado, proclamou ali mesmo a Independência do Brasil. Em 1829, casou-se, pela segunda vez, com a Princesa Amélia de Beauharnais. Em 1831, abdicou em favor de seu filho e seguiu para a Europa. Nome completo: Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pescoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.

Final Fantasy VII Advent Children

Relembrando o passado com classe!

Os fãs da série Final Fantasy jamais esquecerão o mês de setembro de 2003. Os boatos de que uma continuação do lendário sétimo capítulo da saga estava sendo produzida pela Square Enix ecoavam pela internet. Misteriosas sacolas promocionais com os Turks surgiram e a ansiedade – que já era enorme – cresceu indiscriminadamente.
No dia 25 do mesmo mês, mesmo com o número absurdo de especulações a respeito, a Square Enix surpreendeu mostrando que todas estavam erradas. FFVII receberia, sim, uma continuação, mas através de um filme em CG de cerca de 50 minutos. Os fãs mal sabiam como estavam errados ao pensarem que sua ansiedade chegou ao fim com o anúncio. Ainda não tinham idéia do que, de fato, era ansiedade.
Trailers fantásticos, um aumento de mais de 100 minutos no tempo de filme previsto, vários adiamentos. Os meses de espera se tornaram anos e o hype em torno da produção tomou proporções monstruosas.
Enfim, no dia 14 de setembro de 2005, Advent Children veio ao mundo e então precisava mostrar que à estava altura de toda a expectativa, bem como do jogo que originou.

Prazer em ver e ouvir

É óbvia a qualidade visual do filme, mesmo porque nunca foi visto CGs tão detalhadas e belas quanto as apresentadas aqui. Advent Children é lindo em todos os aspectos. O trabalho de Motion Capture realizado nas animações dos personagens está acima de qualquer expectativa. A Square Enix mais uma vez mostra que está um ou dois passos à frente da concorrência de reproduzir cenas complexas em CGs de alto nível. Um verdadeiro tapa na cara de reconhecidos estúdios norte-americanos de cinema, como a Dreamworks ou mesmo a Pixar.
AC definiu um novo padrão de qualidade que, definitivamente, nos fará esperar mais das CGs daqui pra frente. O estilo de direção das cenas é frenético e o ritmo só aumenta no decorrer da animação. Tetsuya Nomura adotou uma direção de fotografia ousada para a produção, na qual a câmera raramente fica estática, parecendo sempre estar em movimento e buscando uma forma de impressionar mais e mais, o que fica claro nas cenas de ação.
E o que dizer do aspecto sonoro do filme, sabendo que sua execução está nas mão de ninguém menos que Nobuo Uematsu, o mestre por trás da adorada trilha sonora da série? Impecável. Por incrível que pareça, mesmo depois de quase duas décadas, o mestre ainda consegue nos surpreender e AC pode ser considerado um de seus melhores trabalhos. Um misto entre composições originais e clássicas foram habilmente inseridas para dar o toque necessário a cada cena. Composições épicas para grandes momentos e as batidas fortes provenientes dos próprios temas de batalha do jogo dão o toque às cenas de ação. E, para completar, novas versões das aclamadas faixas “Aeris Theme” e “One Winged Angel”. Precisa dizer algo mais?

Pré-requisito: Final Fantasy VII

Se você nunca jogou FFVII, nunca leu nada sobre o enredo ou personagens dele e ainda espera entender o enredo do filme, pode ir tirando o chocobo da chuva (Entendeu? Não? Pois é!). em momento algum o filme preocupa-se em se auto-explicar. As locações, personagens e fatos não são apresentados, subentendendo que o expectador já conheça de antemão o universo de FFVII e isso fica claro na dedicatória inicial do filme que diz: “Para aqueles que já amaram este mundo...”. em compensação, as épicas cenas de ação agradarão a todos e farão o filme valer a pena para qualquer um. E que cenas! Seria um sacrilégio tentar apontar a melhor sem ser injusto com as demais. Tudo que foi visto em trailers era apenas a ponta do iceberg de um conjunto de cenas memoráveis, grandiosas e emocionais como raramente visto.
O enredo apenas cumpre o seu papel e não tem tanto destaque quanto deveria. No entanto, os muitos detalhes, ainda obscuros, mencionados irão mexer com a imaginação dos fãs por muito tempo. Em especial, alguns diálogos envolvendo Kadaj, Rufus, Sephiroth e Vincent. Sob essas circunstâncias, não seria estranho imaginar que uma sequência pode estar nos planos da Square Enix.

O enredo do filme

Atenção! Os parágrafos a seguir revelam parte da história do filme. Portanto, alguns spoliers são inevitáveis. Leia por sua conta e risco.
O mundo está se recuperando da quase iminente destruição provocada pela magia Meteor há dois anos. Porém, uma misteriosa doença chamada Geostigma, causada pela exposição direta ao Lifestream infectado pelas células de Jenova, se alastra pelo mundo, especialmente entre as crianças. Cada personagem tomou um rumo e Cloud, mais introspectivo do que nunca, isola-se de tudo por ainda culpar-se pela morte de Aeris – e também por ter adquirido a enfermidade.
Neste contexto, o trio, Kadaj, Loz e Yazoo, que se apresentam como irmãos de Cloud, portanto, também cobaias de experimentos com as células de Jenova, procuram fanaticamente pela cabeça de sua “mãe”, Jenova, que supostamente está em poder de Rufus, o presidente do que um dia foi a Shinra.
O objetivo deles é promover a “Reunion” prevista no enredo do jogo original. A reunião das células de Jenova num só lugar, bem como o retorno daquele que foi o escolhido dela para executar suas pretensões: Sephiroth, o queridinho das multidões.

Feito para os fãs

O filme se excede na quantidade de referências ao jogo (ou mesmo à série Final Fantasy) tirando máximo proveito do saudosismo dos fãs. Estes rápidos momentos – detalhes imperceptíveis a quem não jogou – chegam a ser tão interessantes e emocionalmente relevantes quanto às cenas de ação, que são o enfoque do filme. Um moogle de pelúcia (alguém disse Lulu?), utilização de Materia, invocações, uma referência ao célebre mini-game de motos, Limit Breaks em toda a sua glória e até mesmo Fanfare – clássico tema de vitória da série FF – faz uma aparição genialmente bem inserida após a batalha entre Tifa e Loz. Só faltaram mesmo uns chocobos. Enfim, tudo que os fãs esperavam do fracasso “Final Fantasy: Spirits Within” e não tiveram.

Reencontrando Velhos Amigos

O título não poderia ser mais apropriado. Exatamente assim que os fãs do clássico se sentiram neste verdadeiro desfile de rostos conhecidos e queridos por todos. Reencontro de um grupo que permanece na memória dos jogadores há mais de 10 anos. Infelizmente, a curta duração do filme (se compararmos ao jogo) não permitiu desenvolver todos os personagens por tudo estar centrado demais em Cloud e Kadaj. Mesmo assim, as cenas e diálogos protagonizados por eles impressionam pela fidelidade absurda ao jogo e a dublagem de cada um deles soa tão natural que parece que sempre tiveram estas vozes. Advent Children é tudo aquilo que os fãs esperavam: cenas impossíveis, batalhas frenéticas, uma trilha sonora digna de um Oscar, enredo controverso e cheio de detalhes, exuberante qualidade artística e técnica, inúmeras referências ao jogo, uma sutil sugestão a uma continuação e, claro, Cloud, Tifa, Aeris, Sephiroth e todos aqueles que fazem de FF ser o que ele é: um fenômeno. De difícil compreensão para os que nunca tiveram contato com a obra, porém um verdadeiro presente para você, fã de Final Fantasy. Fica o convite àqueles que nunca tiveram a oportunidade que conhecer este fascinante, elaborado e amado universo. Não há momento mais oportuno para fazer parte desta que é a maior e mais fiel legião de fãs do mundo dos games.

Last Order

Lart Order é a quinta das complicações de Final Fantasy VII. Um dos brindes aos compradores da edição limitada do DVD de Advent Children no Japão. Trata-se de um DVA em anime de aproximadamente 25 minutos que retrata um dos mais conturbados e confusos momentos do enredo de FVII: a revolta de Sephiroth e a destruição de Nibelheim. E não poderia ter vindo em melhor hora, pois o perfeito entendimento deste episódio é essencial para a compreensão do longa Advent Children e é fato que boa parte dos jogadores já não guardam na memória todos os detalhes do game.
Neste sentido, como um prequel que dá suporte ao filme, Last Order é bem útil, mas será de pouca valia para os que não jogaram o game, pois, assim como no longa, o anime não se preocupa em explicar coisa alguma ao expectador. Mas Last Order não se limita às cenas do jogo. Vários eventos, apenas citados no game, são mostrados no ponto de vista de Zack, que, pela primeira vez, é visto em combate demonstrando como luta um Soldier de primeira classe.
Os Turks são bem explorados no decorrer do curta mostrando, pela primeira vez, sua formação completa incluindo os membros que nunca deram as caras no game e interessante observar que, embora apareçam muito pouco, estes novos personagens já demonstram carisma e personalidade bem marcante e, entre eles, os personagens principais do jogo para celular Before Crissis: Final Fantasy VII. Uma surpresa. Conhecemos também um pouco mais de organização do grupo e sua também um pouco mais da organização do grupo e sua forma de trabalhar como responsáveis pelo setor de investigação do departamento de negócios gerais da Shinra, sempre sob a inteligente liderança de Tseng. Definitivamente, Last Order é um valioso presente para os fãs dos Turks e do personagem Zack e impressiona pela qualidade de informações e cenas valiosas bem inseridas em sua proposta, apesar da curta duração. Last Order é um item imprescindível aos fãs. Em especial, àqueles que não se recordam desta passagem do enredo e aprofunda alguns personagens satisfatoriamente como os Turks e Zack. Pode servir de ajuda aos que embora não tenham jogado FFVII, buscam um melhor entendimento da trama. Com cenas esplendidamente animadas e um roteiro e tanto, Last Order é uma agradável surpresa.

Final Fantasy VII em Outros Jogos...

Kingdom Hearts e Kingdom Hearts II

Tendo Tetsuya Nomura como produtor, não é de se estranhar as várias “participações especiais” de estrelas de FFVII em seu Kingdom Hearts. A maior surpresa de todas fica para o reaparecimento de Aeris, viva e falando pelos cotovelos, já que pela primeira vez os personagens, outrora “mundos”, em FFVII receberam vozes. Aeris e Yuffie (aqui auxiliadas por Squall, de FFVIII) unem-se no intuito de guiar o detentor de Keyblade, Sora, na batalha contra aqueles que destruíram seu mundo, os Hearless. O falastrão Cid Highwind também marca presença como dono de uma loja de equipamentos. Ele utilizará seus conhecimentos na construção de Airships para customizar seu meio de transporte no jogo, a Gummi Ship. E, como um presente dos céus, Sephiroth aparece como um chefe secreto do game ao som de One Winged Angel. Só por isso já vale o game.

Kingdom Hearts: Chain Of Memories

Nomura também levou seu Kingdom Hearts ao mundo dos portáteis. Com continua história de Sora após o término do jogo original para PS2 e serve como ponte para a segunda versão. O game conta com várias participações especiais, destaque para os personagens de FFVII, que não ficaram de fora. Aeris e Cloud darão dicas a Sora e terão um papel importante dentro do enredo. O único contra aqui é a ausência de Sephiroth, mas nada que Kingdom Hearts 2 não resolva.

Ehrgeiz

A Square também apostou em fighting game com os personagens da franquia, trazendo algum dos astros da série para se digladiarem em busca da espada Ehrgeiz. Apesar de não ter sido um sucesso, o título conseguiu trazer a tona o saudosismo dos fãs de FFVII, que na pele de Cloud, Sphiroth, Tiffa, Yuffie, Vincent, Aeris e Zack puderam reviver toda a magia proporcionada pelo clássico, mesmo num jogo de luta.

Dragon Quest & Final Fantasy in Itadaki Street Special

A Square Enix também entrou na onda dos “Party Games”. Itadaki Street Special coloca alguns dos personagens das duas mais importantes franquias da empresa num jogo de tabuleiro que respira o estilo Mario Party. Obviamente, os personagens de FFVII não poderiam faltar e, em suas versões SD, encontramos figuras carimbadas como Cloud, Tifa e até mesmo Sephiroth!

Final Fantasy Tactics

Um interessante “crossover” da série é a participação especial de Cloud e Aeris em Final Fantasy Tactics. Após ser transportado acidentalmente para Ivalice, Cloud encontra em Zarghidas uma jovem e bela vendedora chamada Aeris, que lhe pergunta: “Compra uma flor? Apenas um Gil?”. Esse momento de Final Fantasy Tactics faz referência ao primeiro encontro dos dois personagens de FFVII, no qual Aeris oferece a Cloud uma flor por um Gil. ... Uma boa oportunidade para os fãs relembrarem essa cena clássica do carismático casal de FFVII. Como Final Fantasy Tactics difere bastante dos demais títulos da série, a aparição do famoso casal certamente ajuda a deixar os fãs mais familiarizados com o game.

Final Fantasy VII

O dia 31 de janeiro de 1997 foi uma data histórica no mundo dos games. Um divisor de águas surgiu. Nesta data, mais de 12 anos atrás, a Squaresoft trouxe ao mundo o RPG mais bem sucedido da história: Final Fantasy VII. Um verdadeiro marco na série. Desde o seu lançamento, um ponto que marcou o título foi seu storyline, buscando sempre temas fortes e reflexivos, que são abordados de uma forma mágica pela produtora, cheio de referências filosóficas, científicas e religiosas. Graças a Final Fantasy VII, os jogos eletrônicos, não só RPGs, passaram a ser vistos de outra forma e nunca mais foram os mesmos. A energia vital do planeta, conhecida como Lifestream, vem sendo explorada ao longo dos anos de forma indevida pela mega-corporação Shinra. Tida como a maior companhia do mundo, é responsável pelo fornecimento de água, luz, transportes, rodovias e até segurança aos habitantes sob sua “proteção” (um estado liberal, portanto). Tanto poder precisava ser protegido e, pensando nisso, foram construídos os reatores Mako que eram usados para extrair a energia vital do planeta. Agora, com todo este poder em mãos, a Shinra adquiriu grande influência política no planeta e é praticamente intocável.
Um grupo eco terrorista revolucionário conhecido como Avalanche luta contra esta exploração da energia Mako tendo em vista as conseqüências que tais atos podem causar ao planeta. Em meio a esta guerra ideológica, o mercenário Cloud Strife se une ao grupo para ajudá-los, inicialmente por dinheiro, a pôr um fim na exploração indiscriminada na energia vital do planeta. Neste contexto, se inicia um enredo que mostrou ser muito mais do que aparentava. Influências religiosas provenientes da cabala e obras como Frankenstein (Mary Shelley) e Godzilla levam o jogador a momentos únicos e que certamente ficaram gravados na memória de todos que viveram essa aventura. FFVII também conseguiu inovações com relação aos gráficos, apesar de cenários pré-renderizados já terem sido usados em outros games, nunca foram tão bem trabalhados, artisticamente inclusive, como aqui. A Squaresoft mostrou toda sua competência em transformar gráficos estáticos em cenários cheios de vida e magia. Regando o game com surpreendentes cenas em computação gráfica, espalhadas em pontos estratégicos do enredo, ditando ao mundo dos games uma nova forma de se contar histórias, trazendo ao jogador a nítida impressão de estar assistindo a uma super produção hollywoodiana. Final Fantasy VII conseguiu realizar com maestria tudo que foi proposto pela Square e, mesmo com seus personagens em SD, polígonos chapados e sem nenhuma textura, conseguiu encantar os jogadores que pareciam hipnotizados pela febre Final Fantasy que contagiou a todos nos idos de 1997. Mesmo hoje, sua trilha sonora é frequentemente lembrada pela maioria dos jogadores. Um dos melhores trabalhos de Nobuo Uematsu, porém, não chegando a superar seu impecável trabalho anterior, em Final Fantasy VI, mas oferecendo algumas composições chave que ficaram para sempre nas mentes dos fãs. Algumas dessas, muitas vezes apontadas como as melhores da série, como é o caso de “Aeris Theme” e “One Winged Angel”. No quesito jogabilidade, pode-se dizer que ele foi um passo além de tudo que foi visto anteriormente em jogos de RPG, conseguindo melhorar e aprofundar o sistema de Espers empregado na sexta versão. Agora os jogadores dependiam das matérias para melhorar seus personagens e essas eram divididas em cores diferentes, cada qual com sua própria função e o personagem só estava habituado a usar magias e poderes enquanto algumas dessas esferas estivessem em sua posse, atribuindo valores e combinações sem fim que aumentaram em muito a vida útil do game, além de dar uma nova dimensão ao quesito estratégia. A partir da sétima versão, a Square também passou a adotar o uso dos amados limit breaks, golpes especiais que podiam ser usados pelos personagens do game mediante o preenchimento de uma barra especial e convertiam toda sua fúria em um golpe muito mais poderoso. A Square realizou um trabalho impecável, pensando em tudo, até mesmo naqueles jogadores que pretendiam relaxar e sair um pouco do enredo, espalhando mini games diversificados por todo o jogo, influenciando significativamente os RPGs que o seguiram. Nunca um RPG teria ido até então tão longe. Final Fantasy VII abriu as portas do mercado ocidental para um gênero até então restrito aos japoneses. Depois dele, vieram muitos outros, por muitos anos não foi superado e o feito desta obra foi sentido até poucos anos atrás. Graças a ele, muitos jogadores conheceram um RPG e devido a isso, o gênero continua em alta nos dias atuais. Um daqueles poucos jogos que mudam tudo, até mesmo a forma de pensar sobre games, Final Fantasy VII nos proporcionou um momento raro e que provavelmente não será visto novamente tão cedo.