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Floriano Peixoto

Militar e estadista. Nasceu na vila de Ipioca, município de Maceió, Alagoas, em 30/04/1839, e morreu em, na época Divisa, Rio de Janeiro, em 29/06/1895.
Soldado do Exército brasileiro participou de muitos combates, sobressaindo-se especialmente na Guerra do Paraguai. Comandava o IX Regimento de Infantaria durante a Batalha de Aquidabã, que marcou o fim do conflito. Ao ser deflagrada a revolução que deporia o regime monárquico, ocupava o posto de major-general. Em 1891, foi eleito vice-presidente da República. Transcorrido pouco tempo, havendo renunciado o Marechal Deodoro da Fonseca, assumiu Floriano Peixoto a Presidência da República. Levantou o estado de sítio decretado ao Rio de Janeiro pelo seu antecessor e revogou a dissolução do Parlamento, convocando a urgente reunião da assembléia, com o que conseguiu acalmar o ânimo popular. Tendo-se recusado à eleição do Presidente da República, provocou o descontentamento popular, registrando-se a revolta da armada, que só conseguiu ser vencida com a interferência de navios de guerra dos Estados Unidos e de países da Europa. Contudo, a intranqüilidade continuou. Nem a reunião das assembléias que elegeram Prudente de Morais novo Presidente do Brasil logrou serenar os ânimos. Floriano Peixoto continuou a ser alvo de violentas críticas. Esse estado de coisas prosseguiu até o término de seu governo e tornou-o extremamente impopularizado. Seu temperamento decidido e combativo granjeou-lhe o cognome de “Marechal de Ferro”; pela atuação enérgica e panificadora nos primórdios do novo regime, tornou-se conhecido como o “Consolidador da República”. Em 15 de novembro de 1894 foi substituído na Presidência da República por Prudente de Morais (terminando assim uma gestão marcada por inquietações) Floriano Peixoto ocupa um lugar importante na História do Brasil, ao qual procurou servir de acordo com sua consciência. Nome completo: Floriano Vieira Peixoto.

Rogue Galaxy

Magia e tecnologia juntas em um RPG fantástico

O que se esperar de um jogo dos mesmos criadores de Dark Cloud e Dragon Quest VIII? No mínimo, um RPG muito bom. Isso, Rogue Galaxy é. No entanto, há muitas injustiças no mundo dos videogames. Verdadeiras obras de arte acabam tendo pouca participação de mercado, surpreendendo até mesmo as pessoas que não compraram o jogo. Algo parecido aconteceu com Rogue Galaxy, que foi lançado em dezembro de 2005 no Japão, com ótimas avaliações em revistas especializadas e mesmo assim não foi bem recebido pelo público, tendo vendido muito pouco, quase nada.
A versão americana chegou em agosto de 2006, com seu estilo futurista que agrada mais aos ocidentais. Um game como esse merece ser jogado por qualquer um que goste de um bom RPG. Sim, Rogue Galaxy é muito bom.

O universo não é o bastante

A história do jogo começa em um planeta desértico chamado Rosa. Por muito tempo, este cantinho do universo foi esquecido por tudo e por todos. Rosa não é um local próspero, muito pelo contrário, sempre foi tratado como um gueto da galáxia,reunindo fugitivos e pessoas pobres apenas. É lá que Jester Rogue, o herói da história, vive.
Jester é um jovem que tem o sonho de conhecer todos os planetas da galáxia, porém, de uma hora para outra, seus sonhos se desmoronam por um simples acaso do destino. A galáxia entra em uma guerra sem sentido e Rosa se torna o centro das atenções por ser o único planeta a conter o mineral necessário para o desenvolvimento de novas armas e espaçonaves. Todos os envolvidos na batalha passam a disputar o território, até que a companhia Daitron Enterprises acaba tomando conta deste planeta e escraviza todos os habitantes.
Como não poderia ser diferente, um acaso do destino faz com que Jester rapidamente se envolva com um grupo de piratas espaciais liderado pelo capitão Dorgengore, um homem muito poderoso e opressivo. Assim, consegue seu passaporte para o universo e, de quebra, parte em busca dos mais valiosos tesouros da galáxia, onde começa realmente a história do jogo.
Durante sua aventura, Jester encontrará algumas pessoas que têm o mesmo objetivo que o dele: acabar com este guerra sem sentido. Conheças os personagens e suas ambições.

Jeste Rogue

É um cara bem otimista e determinado. Se junta ao grupo dos piratas espaciais depois de uma confusão da qual escapa por sorte.

Kisara

Ela é filha do famoso pirata espacial Dorgengore. Uma garota muito simpática, Kisara sempre diz tudo o que pensa e tenta viver sem muitas complicações na vida, de um jeito bem calmo, mesmo quando está em situações de perigo.

Luluca Liza

Guerreira da família Blucaca, que vive nas florestas do planeta Jura. Como você pode ver pela sua expressão, ela é bem brava e um tanto orgulhosa. Possui uma mancha em seu passado, o principal motivo para seu comportamento meio hostil.

Junpis Tuke Macgane

Um talentosíssimo engenheiro da família Granshe. Foi demitido injustamente da companhia Daitron. Por ter um comportamento um pouco estranho, é desprezado por outros pesquisadores.

Dego Arges

Ninguém se compara ao poder incrível do veterano do exército de Rongadia. Hoje em dia, ele está em baixa e sempre pensa em uma forma de sair dessa situação. Parece estar procurando por alguém.

Desert Claw

É o maior caçador de recompensas da galáxia. Sempre passa uma sensação de superioridade e parece portar uma das sete armas sagradas. Costuma estar no caminho dos heróis, mas aparenta simpatizar com Jester Rogue.

Dorgengore

Agora que você já ouviu falar muito desse nome, vamos ver que ele é. Ele é o pirata mais famoso da galáxia. O capitão Dorgengore é bem do tipo “amigão” de todos, mas ainda assim é temido pelos outros piratas por conhecerem seu instinto violento.

Monsha

O gato falante de Dorgengore, acredite ou não, é o segundo no comendo. Mesmo sem poder algum, tenta obter respeito de seus subordinados (nem sempre com sucesso).

Valgog Dreizer

Presidente da Daitron, a empresa que constrói as maiores spaceships armadas da galáxia. Essa empresa é responsável por quase todas as armas usadas na guerra e oferece armamento pesado para ambos os lados envolvidos no conflito.

Professor Izel

É o responsável pela parte de pesquisa e desenvolvimento da companhia Daitron. É um gênio no que faz e entende tanto de spaceships quanto de biologia. Atualmente, está conduzindo um experimento ultra-secreto a pedido de Valgog.

Norma Kisley

Teoricamente, ela é a secretária de Valgog. Mas os que conhecem a empresa sabem que ela é mais que isso. Possui um comando não-declarado. Dizem até que ela dá ordens para o próprio Valgog.

Espanto Tecnológico

Há muito o que se falar sobre os quesitos técnicos que Rogue Galaxy, que é um dos games mais impressionantes do PlayStation 2.
É impossível não se impressionar com algumas partes do game. Até então poucos jogos tinham ido tão longe. RG explora recursos que ainda não tinham sido usados no PS2 – o que por si só já é um grande feito, pois fala-se deum hardware de mais de meia década de existência. Os efeitos são incríveis e, em alguns pontos, você chega a pensar que está assistindo a um desenho animado.
Ainda falando sobre os gráficos, Rogue Galaxy conta ainda com ótimas cenas em CG. Como são fantásticas! Elas mesclam os gráficos do game com outras partes feitas totalmente em 3D e, somando a elas, as cenas em tempo real também marcam forte presença neste título. Nesta parte, um dado curioso: as cenas em tempo real têm gráficos perceptivelmente mais bonitos do que as partes em que você comanda o jogo. Isso só vem a fortalecer o título, já que são umas oito horas só de animação. Fica aí a dúvida, pois é tanta cena que é difícil entender como tanta cena que é difícil entender como tanta coisa cabe em um único DVD.
O fato é que muitos games apresentam gráficos soberbos e, para isso, devem sacrificar o tamanho dos ambientes. Em alguns games, isso não faz diferença, mas esse é um dos pontos mais surpreendentes de RG: os cenários são imensos. Absurdos. Colossais. E deveriam ser assim mesmo, mas ainda conseguimos nos espantar por tudo ser tão bonito e tão grande. E grande em qualquer aspecto. As áreas são vastas, você pode enxergar bem longe ao horizonte em espaços abertos. Existem prédios muito grandes que até o deixam meio tonto ao olhar para o topo da construção. O mesmo se aplica às grandes caravelas que vagam pelos céus dos planetas. Todas elas fazem seu personagem parecer um nada. Uma cena no deserto, por exemplo, mostra Jester fugindo de um inimigo descomunal enquanto corre atrás de uma airship. A sensação de se sentir insignificante diante desses elementos é bem grande nesse momento. Cada mundo em RG é único. Os temas variam bastante, com desertos, florestas, templos e cidades, como em todo bom RPG. E como os ambientes são realmente grandes, acaba dando uma certa impressão de se estar em algo maior como naqueles MMOGs. Só faltou o número absurdo de pessoas e outras coisinhas.
Outro trabalho que merece destaque fica por conta da dublagem. Mesmo não tendo a oportunidade de ouvir muito as vozes americanas de Rogue Galaxy. A trilha sonora é excelente. Todas as músicas combinam com os lugares e situações em que são tocadas. Todas são muito agradáveis e conseguem segurar o clima sem enjoar o jogador.
Mas existe “o” motivo para se elogiar os quesitos técnicos de RG: a ausência total de load times. Sim, apesar de toda a espremida que o jogo dá no hardware do PS2, você nunca verá uma tela preta no game. Absolutamente tudo é carregado enquanto você joga. Obviamente, existem load times quando você carrega um save ou depois de cutscenes, mas, mesmo nessas ocasiões, é uma espera muito pequena, quase nula. Tudo isso graças ao streaming, bem mais eficiente que aquele load monstro de toda vez que você liga o GTA, por exemplo, e que depois ainda carrega sempre você entra ou sai de algum ambiente fechado. Rogue Galazy mostra o que é streaming de verdade!
Veja só: você está numa cidade.
Então você vai até a loja de itens e depois explora um pouco as famosas casas abertas ao público. Aí algumas batalhas acontecem na cidade, depois você vai até a casa do prefeito para pegar um item que vai permitir que você chegue a uma dungeon. Você atravessa a dungeon inteira e mata o chefe. E agora, talvez a tela vá ficar branca rapidamente só para mostrar uma possível cutscene. A tecnologia é uma benção, não é mesmo?

Chegando Onde Ninguém Havia Chegado

O assunto que mais rende aqui é sobre os sistemas jogo. RG combina os elementos de vários games, como Final Fantasy XII, Kingdom Hearts e até mesmo Zelda para oferecer uma experiência diferente, agradável e competente, com muito mais ação do que a maioria dos games do gênero.
Para começar, o quesito exploração é bem usado neste jogo. Você pode ir à quase qualquer lugar e explorar os cenários com uma boa liberdade. Claro, isso não chega a ser um GTA da vida, mas pode-se dizer que o nível de exploração se eleva pelo simples fato de você poder pular neste jogo. O movimento que praticamente não existe nos RPGs está presente aqui e faz um bom papel. Você resolve alguns puzzles, derrota inimigos, pega itens, graças à “inútil” função de pular!
Outra coisa incomum em um jogo de RPG é o fato de você poder nadar. Oras, onde já se viu, nadar em um RPG? Onde estão os grandes heróis que podem desintegrar montanhas com um só golpe, mas não suportam o poder supremo da substância anormal chamada H2O? sim, isso mesmo, a água não é um elemento assassino neste jogo.

Batalhas Galácticas

Então se chega ao ponto principal de tudo: o sistema de batalha.
Em Rogue Galaxy, tudo é muito diferente do que você já viu por aí, até a forma de se entrar em combate. Imagine a cena: Você está andando tranquilamente quando de repente, a palavra “Warning” aparece na tela por dois segundos. Quando ela some, os inimigos aparecem e você já pode descer a lenha neles.
Partindo para a briga em si, as batalhas em RG não são baseadas em turnos. Você não vai precisar ficar escolhendo os comandos em menus durante os combates. Tudo é feito em tempo real e instantaneamente. Você tem controle total sobre seu personagem enquanto o computador controla os outros guerreiros de seu grupo. Você pode mudar a qualquer momento o herói controlado e os outros membros têm suas ações definidas por estratégias pré-estabelecidas por você. Estas ações são mais ou menos como os Gambits de FFXII, só que bem mais simples. O interessante é que seus companheiros costumam se comunicar com você com você durante as batalhas. Por exemplo, para usarem golpes especiais, eles perguntam qual deles você quer que eles usem e com uma simples escolha de botões, você dá a ordem. Isso também acontece em outras ocasiões, como lembrá-lo de que há alguém com energia baixa e que precisa se recuperar, entre muitas outras.
Quanto ao personagem que você está controlando, as opções são muitas. Como já foi dito, as batalhas não são por turnos neste jogo.
Você simplesmente sai batendo. O sistema de controle é como se fosse uma mistura de FFXII com Kingdom Hearts. Há um botão para ataques de perto, outro para as armas de longa distância (que podem ser armas de fogo, flechas, shurikens ou mesmo magias). O legal é que você pode usar o pulo também nas batalhas, usando os ambientes a seu favor.
Há também um botão de defesa, que dá aquela ajuda nas horas necessárias e diferencia o jogo também, pois no RPGs, geralmente defender é inútil e esquivar é sorte. Um dos fatores do sistema de batalha são os chamados Chain Attacks. É mais ou menos assim: de repente, você começa um combo usando um de seus personagens, se você conseguir apertar o botão de ataque na hora certa, vai desencadear o Chain Attack. Isso vai se acumulando enquanto conseguir manter o ritmo e a sequência de botões apertados. Certos inimigos exigem estratégia para serem derrotados, usando as vantagens da liberdade nas batalhas. Um deles, por exemplo, está sempre escondido em um casco, que serve como escudo. Então o que você deve fazer é pular em cima do casco e bater algumas vezes até que o bicho saia, para aí sim desferir dano de verdade. Este esquema de batalha é legal também para desviar e fugir dos golpes adversários, caso tenha bons reflexos, é claro.
Apertando o botão do menu durante as batalhas, você pode trocar de personagem e escolher as técnicas especiais para usar em momentos de sufoco. Além disso, é possível fazer algumas combinações entre os personagens, resultando em técnicas duplas, assim como acontecia em Chrono Trigger. Cada integrante possui por volta de três técnicas, necessitando de companheiros específicos para cada uma.
Mas, claro, RG não é um game “Button masher”, então você não pode sair batendo 10 mil vezes por minuto. Toda ação consome uma quantia de AP. Seja muito afobado e você terá que esperar um tempinho antes de continuar atacando. Quando quiser fugir de uma batalha, é só começar a correr para longe e eventualmente o jogo vai perguntar se você está desistindo da luta. Uma das coisas mais interessantes nas batalhas de RG é a total interação com os ambientes. Além de poder pular para outros níveis e em cima de inimigos, você pode pegar vários objetos do cenário e jogar nos inimigos. Tudo, desde toras, caixas, barris, enfim, qualquer coisa que você consiga erguer pode ser usada para estourar a fuça dos monstros. Contudo, sem dúvida, a opção que mais vale à pena é poder jogar os próprios inimigos uns contra os outros, o que é bem divertido de se fazer.
Existem alguns desafios específicos em algumas batalhas, nas quais o objetivo vai desde eliminar todos os inimigos com o mesmo personagem ou terminar a luta sem usar magias ou armas de longa distância. De modo geral, as batalhas são muito rápidas. Algumas não chegam a durar meio minuto, em compensação, os confrontos contra chefes são mais elaborados e costumam ter uma duração bem maior. Esse sistema de batalha é muito bom e divertido, você vai gostar mesmo.

Ajustes Aqui e Ali

Como a maioria das conversões para o mercado americano de RPGs, Rogue Galaxy traz vários elementos extras que não fazem parte da versão oriental. E as diferenças são muitas.
A maior delas, sem dúvida, é a adição de um mundo completamente novo, com direito a uma história própria para ele (e não apenas um lugar para caçar monstros fortes ou algo assim), e aparentemente não deve nada aos outros mundos em tamanho ou cuidados especiais. Não poderia haver adição melhor que essa, já que conta a favor do jogo em todos os pontos. Aumenta o tempo de jogo, proporciona mais diversão e até mesmo quem se aventurou pelo jogo japonês jogará de novo.
RG lhe dá a possibilidade de sintetizar itens para criar armas e itens bem mais poderosos. No RG americano, tem mais de 100 novas armas e itens, totalizando mais de 500 opções diferentes. A parte técnica também recebeu um tratamento melhor. Algumas cenas estão mais polidas e várias animações novas foram feitas para deixar seu queixo ainda mais kA embaixo. Quem jogou a versão japonesa vai gostar ainda mais da versão americana, com os confrontos mais refinados. O game havia recebido algumas críticas quanto ao sistema de batalha, que era falho em algumas ocasiões, além de alguns quesitos relativos, como os Chain Attacks, que só ocorriam aleatoriamente, na pura sorte.
Desta vez, eles podem ser executados manualmente, desde que você pegue os itens certos para isso – deixados pelos inimigos nas lutas. Algumas habilidades e alguns oponentes foram rebalanceados e um pequeno ajuste nos combos foi realizado. Enfim, a versão americana é quase outro game.