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Jardins

Para muitas pessoas, cuidar do jardim é uma experiência quase espiritual. Também pode ser uma ótima forma de relaxar e livrar-se do stress. O prazer de cuidar das plantas é um tipo de motivação, e pode até servir como uma espécie de terapia. As pessoas que cultivam um jardim podem plantar seus próprios alimentos, ou enfeitar a casa com flores. Existem inúmeras razões para se ter um jardim, mas os mais assíduos praticantes de jardinagem nunca param para pensar no que mais apreciam com relação a esse interesse criativo.
Um importante aspecto a ser ressaltado é o fato de que o jardim é um espaço só nosso; podemos fazer com ele o que quisermos. Dentro da nossa propriedade, exercemos controle total e podemos criar praticamente qualquer coisa que nos agrade. Naturalmente, somos limitados pelo espaço que temos, pela nossa situação financeira e pelas necessidades da nossa família. Nosso jardim precisa ser um espaço onde possamos praticar várias atividades; é um espaço pra sentar e relaxar, talvez receber os amigos, plantar vegetais e, se tivermos filhos, para poderem brincar. Também é preciso que haja lugar para itens mais práticos como varais, latas de lixo e depósito de ferramentas.
Os jardins nos proporcionam alimento em todos os sentidos – não apenas comida, mas cores, texturas, formas e aromas que podemos provar e usufruir. Podemos combinar tudo isso de muitas formas diferentes para conseguir o efeito que mais nos agrada.
A jardinagem é uma excelente válvula de escape que revela muito sobre nós. Por exemplo, um jardim com trilhas bem marcadas, cercas vivas imaculadamente podadas e canteiros simétricos, sem um erva daninha sequer, pertence obviamente a um tipo de pessoa diferente daquela que tem um jardim mais despojado, onde as plantas podem crescer e se espalhar à vontade. No entanto, essas duas pessoas podem ser igualmente dedicadas ao jardim, e passar ali um período de tempo praticamente igual.
Os jardins representam coisas diferentes para cada pessoa; afinal, cada um de nós enxerga o mundo de um jeito. William Blake sabia disso quando escreveu:

“A árvore que encanta alguns, a ponto de levá-los às lágrimas,
É, aos olhos de outros, só uma coisa verde que bloqueia o caminho;
Assim como o homem é, assim ele vê.”


(Extraído de Feng shui para o jardim, de R. Webster, Ed. Pensamento)

Interesse Social

Dois irmãos possuíam uma gleba de terra em comum. Eles tinham dificuldade de sobreviver dessa propriedade por causa do solo pedregoso e da seca, mas dividiam os ganhos em partes iguais. Um dos irmãos tinha esposa e cinco filhos. O outro era solteiro. Certa noite, o irmão casado não conseguia dormir. Ele se virava e revirava na cama pensando como esse acordo era injusto. Ele pensou: meu irmão não tem filhos a quem possa recorrer ou que possa cuidar dele na velhice. De fato, ele precisa mais do que a metade. Amanhã vou lhe oferecer dois terços dos nossos lucros; certamente será mais justo. Na mesma noite, o outro irmão também não conseguia dormir porque também chegara a conclusão de que o acordo a meias não era justo. Ele pensou: meu irmão tem esposa e cinco filhos para alimentar. Eles também contribuem com a maior parte do trabalho na fazenda. Meu irmão merece mais do que metade. Amanhã vou lhe oferecer dois terços. No dia seguinte, os dois irmãos se encontraram e um propôs ao outro um acordo que lhe parecia mais justo.
(Extraído de Disciplina positiva, de J. Nelsen, Ed. Cultrix)

Nossos Antepassados

Com a presença do branco, o índio, dono da terra, vai se tornando apenas uma sombra, que se projeta na cultura brasileira.
Quando Pedro Álvares Cabral aqui chegou havia cerca de 2 milhões e meio de índios. Hoje restam muitos distribuídos, provavelmente, em 143 tribos. Vivem nas florestas, nas resevas, nos parques indígenas e atualmente nas cidades.
Nós, brasileiros citadinos, nos sentimos muito ricos material e culturalmente.
Mas somos pobres comparados com a riqueza lendária, mística e mágica do nosso índio.
Integramos muitos dos seus costumes. Formamos com eles um novo povo.
Mas, o que sabe-se realmente a respeito destes nossos antepassados?
Os nossos índios têm uma organização social.
Existe um chefe – o cacique. E um índio que cuida da religião e da saúde – o pajé.
Existe o grupo familiar. Em algumas tribos são monógamos (têm apenas uma mulher) noutras, não.
Às vezes o homem mora com a família da mulher (instituição matrilocal). Às vezes moram todos juntos na “casa grande” – uma grande maloca.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

A Amazônia

É um novo dia.
Amanhece neste continente verde, onde existe a maior fauna, a maior flora, a maior reserva de oxigênio,a maior bacia hidrográfica do mundo, numa área de 5.079.450 km2.
Será mesmo que amanhece?
As árvores são tão altas e copadas que a luz do sol não penetra até o solo. A claridade não chega onde as plantas rasteiras cobrem o chão, onde rastejam cobras enormes e jacarés.
O clima é quente úmido. A linha do Equador atravessa a região. As chuvas são abundantes. Freqüentes. E o homem? Quem é o homem desta região?

O Homem da Amazônia

Dos Andes, provavelmente, veio um povo que tentou dominar a imensa floresta.
Seus vestígios são encontrados na cerâmica marajoara, soterrada nas ilhas da foz rio Amazonas. Há quantos mil anos tudo isso aconteceu?
Não se sabe.
Os arqueólogos tentam decifrar o enigma da origem do brasilíndio comparando a cerâmica marajoara (encontrada em escavações) na ilha de Marajó com a cerâmica mais recente dos nossos índios tapajó.
Pode-se afirmar que o nosso índio não é autóctone (nascido neste continente). Provavelmente o brasilíndio é descendente de homens de outro continente, que chegaram ao Brasil muitos séculos antes de Pedro Álvares Cabral.

O Mundo Mágido

A natureza envolve o homem da Amazônia.
A grandiosidade da selva e o domínio das águas, das chuvas, das enchentes, predispõe o homem a acreditar nos mitos e nas lendas. Surgem os boitatás, as boiúnas, as iaras, os mapinguaris, os curupiras, os caboclos d’água.
A mente do homem se povoa de panema (medo).
A todo instante existem perigos: enchentes, terras caídas, igarapés movediços, plantas que produzem venenos terríveis.
Tudo é sempre novo e perigoso.

O Homem Branco

Com a descoberta do Brasil pelos portugueses, em 1500, começa uma nova era da Amazônia.
Os brancos lutam com a floresta e com os índios, e começam a tomar posse da terra.

O Caboclo

O português e o índio miscigenaram-se formando o nosso caboclo – o tapuio. Alto, forte, moreno. Do branco tem a fala e a ambição. Mas sua cultura é indígena: come mandioca, milho, caça, faz moquém (grelha de varas para assar carne ou peixe), dorme em rede, fuma. As canoas (feitas de troncos de árvores) são os seus barcos, as suas montarias.

O Ciclo da Borracha

No início do século 19 a Amazônia vive uma época áurea. A seringueira nativa produz o látex, que é transformado em borracha. Em 1914 o Brasil dominava 97% do mercado mundial de borracha.
Surgem as construções suntuosas em Manaus.

O Inferno Verde

Com a extração da borracha chega o trabalhador nordestino. O seringueiro é o cearense pequeno e forte. É o retirante das secas do Ceará (1877 a 1879).
É o nordestino, é o homem cheio de vontade e coragem pra enfrentar o seringal, as febres, os perigos da floresta.
Muitos sucumbiram nos seus tapiris, nos seus ranchos, defumando latex prodigioso para o dono do seringal: “o coronel dos barracos”...
O homem do Nordeste sofrido e seco ficou aprisionado pelos contratos nos seingais úmidos.
O inferno seco é substituído pelo inferno verde.

A Transamazônica

Surgiu então um novo dia para a Amazônia.
Esse novo dia foi concretizado numa das maiores obras daquele tempo – a Transamazônica. Uma rede de estradas que conquitou para o Brasil o “inferno verde”.
A Transamazônica veio para mudar o conceito que se fazia da Amazônia: mar doce, terras que desabam, rios barrentos e traiçoeiros. Região onde o sonho e o mistério de reúnem.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

Chás Medicinais

Os chás mencionados a seguir já vêm em misturas prontas e estão disponíveis nas farmácias. Apesar disso, você vai encontrar alguns estímulos para fazer as misturas, pois ervas frescas sempre são preferíveis às secas. Mas lembre-se de que se trata de chás medicinais e de medicamentos, que podem ser venenosos em doses muito altas, como o chá de flores de prímula.

Chá para o fígado e a vesícola: dente-de-leão, erva pé-de-pato, cardo prateado, raiz de ruibardo, mil-folhas.
Chá para os rins e a bexiga: anis, junípero, erva de coalho, açoute dourado, hera terrestre, folhas de framboesa, mil-folhas.
Chá para a limpeza do sangue: mil-folhas, sálvia, fruto da roseira, flores de urze, folhas de bétula, cominho, frutas de coentro, flores de prímula, bagas de junípero, funcho, urtiga.
Chá para os nervos (bom à noite e antes de ir dormir): erva-cidreira, lúpulo, lavanda, groselha, valeriana, verônica, sálvia, funcho, alecrim, erva de aveia, chave do céu, cabelo de milho.
Chá para o pulmão e o peito e as vias respiratórias (especialmente para fumantes): musgos islandês, pulmonária, anis, funcho, visco, alho bravo, tomilho, cebola, gengibre, verbasco.
Chá para a limpeza da pele: urtiga, frutas de junipero, amor-perfeito, folhas de bétula, flores de sabugueiro, fruto da roseira, flores de tília, flores de mil-folhas, erva de aveia, cabelo de milho, gengibre.
Chá para o estômago: várias flores e plantas, mil-folhas, erva de aveia, cabelo de milho, gengibre.
Chá para a circulação: alecrim, gengibre, flores de tília e de sabugueiro.
Chá para o intestino (contra a flatulência): cominho, funcho, anis.
Chá para a menstruação: mil-folhas, bolsa-de-pastor.
Mau hálito: alecrim, hortelã-pimenta, erva-cidreira, sálvia.
(extraído de O jejum como oportunidade de recuperar a saúde, de R. Dahlke, Ed. Cultrix)

São Luís, Cidade dos Azulejos

São Luís, do Maranhão, a “cidade dos azulejos”. Nos velhos sobradões, a fachada mostra azulejos portugueses, obra de artesanato. Desenhados um a um.

O Artesanato e a Poesia

Os azulejos foram cantados pelos poetas maranhenses. Um deles foi Carlos Cunha, em “Canção sem rima para uma ilha”.
“Sou velha e moça ao mesmo tempo,
pois nasci ontem e continuo
hoje tão bela qual uma estrela.
Fui descoberta por portugueses.
Franceses dominaram-me o coração
e hoje pertenço integralmente a brasileiros. Canhões antigos
cantam hinos e glórias
nas minhas praias mescladas de cinza e de azul. As minhas igrejas
cantam hosanas seculares
e dos seus musgos
escorrem aleluias de um passado
que será perpétuo e que será perene.
Ainda há, em minhas ruas, a musicalidade
dos bondes arrastados por burricos
solenes e tardos.
Nas minhas noites de lua cheia
passeiam lendas pelas minhas calçadas,
subindo e descendo as minhas ladeiras!
Eu sou o passado em harmonia com o presente.
Eu sou a tradição em luta com os costumes modernos.
Eu sou o país dos azulejos, a catedral dos vitrais, a cidade dos sonhos, o reino da poesia.
Eu me chamo São Luís.”
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

O Babaçu

O Maranhão é a terra das palmeiras. De todas, a mais importante é o babaçu.
Uma das riquezas do Estado, apelidada de “a mina vegetal de ouro”.

A Industrialização do Coco

O babaçu cobre terrenos ondulados da baixada maranhense.
É uma plantação que só dá dinheiro quando a primeira fase da industrialização do babaçu se desenvolve perto dos babaçuais.
A quebra de coco é feita por processo manual. No trabalho nem todas as amêndoas saem perfeitas. Uma vez machucada, não resiste a viagens longas. Acaba estragando. Por isso o ideal ainda é iniciar a industrialização nos próprios babaçuais onde se faz a coleta.

A Quebra do Coco

O colhetor de babaçu carrega os coquilhos num cesto ou caçuá. Despeja-os próximo do rancho onde mora. Aí, ou então à sombra das palmeiras, começa o trabalho. Com um macete de madeira dura ajeita o coquilho sobre a pedra. Com o pau quebra uma noz dura. Retira as amêndoas e abandona a casca.
De cem quilos de coco quebrado obtém-se de oito a dez quilos de amêndoas.
Geralmente o trabalho é feito pelas mulheres, enquanto os maridos cuidam do arrozal.
O óleo retirado do babaçu é usado na alimentação, na fabricação de margarina, sabonetes e também em motores.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

Malocas Circulares

Na região amazônica as chuvas são abundantes e os índios procuram construir suas casas em locais mais altos, em terra firme, onde as enchentes não atingem.
Em geral são casas grandes, onde abrigam todo o grupo tribal.

A Cobertura

Um dos cuidados que os índios têm é na escolha da palha que servirá de teto para a maloca. Pois as folhas das palmeiras, que servem de cobertura, variam de durabilidade. A palmeira paxiuba é uma das preferidas.

A Forma

Os ventos mudam a direção das chuvas. Para que a chuva não entre nas malocas, molhando os moradores, a melhor solução é construí-las de forma circular.
Cada tribo faz as suas malocas de formas diferentes: com coberturas que chegam até o chão, com paredes baixas, com beiradas de telhado a mais ou menos meio metro do chão (para estabelecer maior ventilação).
A construção da maloca é uma arte, onde os índios empregam seus conhecimentos de materiais e do meio em que vivem.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

Tenha fé em si mesmo

É importante que você tenha fé (convicção) em que pode fazer as mudanças que decidiu fazer na sua vida. Se você tem convicção de que não pode ajudar a si mesmo a mudar, pare onde está porque a sua falta de convicção negará qualquer coisa que tente fazer. Lembre-se: você só pode mudar aquilo cuja responsabilidade você está querendo aceitar. Assim, crie a sua versão do “Eu sou responsável pelas minhas experiências e posso mudar a minha vida para melhor”. Você pode fazê-lo! Apenas acredite. Acredite em você mesmo.
Eu o encorajaria a não estabelecer expectativas de que tudo na sua vida mudará como que por milagre da noite para o dia. Se mudar, é maravilhoso. Baseado na minha experiência, entretanto, isso pode exigir um pouco de paciência da sua parte. Pode parecer uma afirmação limitadora, mas eu preferiria ver você fazer progressos positivos e afirmar-se neles do que tentar pegar a Lua e ficar frustrado. A sua biblioteca de convicções foi construída durante anos; será preciso um pouco de pesquisa para chegar ao inventário. Contudo, o momento de começar o processo de mudança é agora mesmo.
Processo é uma palavra forte. Um processo é algo que acontece ao londo do tempo. A mudança é um processo. Infelizmente, a maioria de nós quer que a mudança seja um evento – resultados instântaneos. A própria vida é um processo – sempre em mutação, sempre em desenvolvimento. Você provavelmente está querendo saber quanto tempo levará o seu processo de mudança. Realisticamente? Para sempre! Não entre em pânico – você vai querer continuar o seu próprio processo de crescimento e mudar para ampliar e aprofundar as suas expereiências – indefinidamente. Você se torna compulsivo. O crescimento pessoal é um processo vitalício. Assim, mude o que quiser mudar – no seu próprio ritmo. Você está vivendo o seu mundo. Você dá as cartas.
(Extraído de Antes que você pense outra coisa, de Bruce I. Dooyle III, Ed. Cultrix)

Os Índios do Extremo Norte

A maioria dos índios vitoto vive na Colômbia. Algumas levas desses índios desceram os rios Napo, Putumaio e içá, entraram no território brasileiro, no trecho em que o Amazonas ainda se chama Solimões. Situam-se entre as fronteiras do Peru, Colômbia e Brasil-Colômbia.
São bem primitivos, ainda não usam arco e flecha e sim sarabatana, com flechas envenenadas de curare.

As festas – Os Cultos

Realizam grandes festas ritualistas cuja finalidade é proteger a casa e o roçado de possíveis destruições. Temem a destruição da casa porque aí é também o local onde prestam culto aos seus mortos, aos antepassados.
Prestam também culto à terra de onde surgiram os seus antepassados e os animais.
A casa serve de esconderijo para as mulheres quando ouvem o som das flautas sagradas.
As festas são anunciadas através de toques de troca no (telégrafo primitivo).

Índios Vapidiana e Vai-Vai

Vivem nas zonas limítrofes do Brasil com a Guiana. Moram nos cerrados aí existentes. São índios que mantém relação amistosa com as tribos vizinhas. Os seus vizinhos são os índios vai-vai , moradores desta região onde os rios são muito encachoeirados e de difícil acesso.
A aldeia dos índios vapidiana é composta de uma só casa grande, cônica, onde todos vivem, cada família no seu canto.
Usam tangas de algodão tecido, enfeites nos braços e nas pernas. Os homens se enfeitam caprichosamente por ocasião das festas. O penteado é especial.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

Ubá

Os índios dependem das canoas para a sua movimentação diária. Para a pesca ou para ir até a roça.
A canoa é um elemento indispensável na vida dos índios da Amazônia.
Nesta região não usam a canoa feita de casca, mas a canoa monóxila, de uma só peça de madeira.

Como Fazer Uma Canoa

A técnica do preparo das canoas é muito primitiva. Fazem uma escavação por meio de fogo, depois completam com o machado de pedra. Atualmente já usam instrumentos como o enxó (instrumento de madeira e aço). As canoas feitas por esse processo são muito resistentes. A madeira também é de muito boa qualidade e abundante nesta região. São troncos retos, resistentes e não racham ao sol e à chuva a que são submetidas permanentemente.

Índios Canoeiros

Há índios que são excelentes canoeiros.
Empregam uma técnica especial na construção da canoa, no corte e no preparo final da popa e da proa. Os desbastes na popa facilitam o deslizamento dando maior velocidade, para favorecer o balanceamento na caturrada (equilíbrio).
Em geral o índio rema em pé.
Os tipos de remo variam muito, mas o lanciolado (forma de lança) é o mais comum.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

A Carnaúba

A carnaúba é a palmeira de muitos usos. Ela dá ao homem a cera, a madeira, a palha.
Há muito tempo que se faz a extração da cera. Hoje ela é retirada através de métodos modernos.

A Preparação da Palha

Com o aparecimento das máquinas para extrais cera, praticamente terminou o artesanato da palha: chapéus, bolsas etc.
Esse tipo de trabalho sobrevive apenas nas regiões onde a cera ainda é retirada de maneira primitiva. As folhas são cortadas e depois expostas ao sol. Ficam secando durante cinco dias.
Depois de seca, a palha é levada para um depósito. Com um faca derruba-se o pó e depois bate-se a palha.
O depósito é um quarto sem janelas, livre de correntes de ar, para que o pó não se perca com o vento.

A Cera

O pó retirado é levado a um tacho com um pouco de água. Com o cozimento se consegue vários tipos de cera.
Depois de cozida, a cera é passada numa prensa de compressão manual. Em seguida, é colocada em pequenas vasilhas, distribuídas em caixotes e enviadas para as indústrias. O trabalho mais difícil e pesado do carnaubal é a derrubada da palha. Ele é feito por milheiro.
O corte é feito com a taboca (bambu). É uma vara que chega a ter quarenta palmos de comprimento. O tamanho depende da altura da palmeira.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

O Búfalo de Marajó

Nos primeiros anos de colonização foi introduzido, na ilha de Marajó, o gado vacum. A alimentação abundante engordou o gado e aumentou o número de cabeças.

A Chegada dos Búfalos

Conta-se que nos fins do século passado um navio levava para um país vizinho alguns casais de búfalos indianos.
O navio naufragou perto da foz do Amazonas. Alguns animais conseguiram sobreviver. Nadando chegaram até a ilha Marajó.
Os sobreviventes cresceram, se multiplicaram. Os fazendeiros de Marajó perceberam como eram mais resistentes do que o gado vacum. Os búfalos se aclimataram na ilha.
Logo, mais zebus indianos foram levados para a região. Cruzados com o gado vacum existente, o resultado foi excelente.

O Vaqueiro Cavalga na Água

Os fazendeiros constroem suas casas nos lugares altos e firmes. Usam acupu, uma madeira que leva séculos para apodrecer.
Os vaqueiros de Marajó são caboclos. Mestiços de índios e brancos. Usam chapéu de palha, de copa redonda e abas largas. Forram a copa com folhas para se proteger do sol forte e da chuva. Suas roupas são simples. Camisa e calça, próprias para o clima quente.
No inverno começa a enchente. Na ilha os homens cavalgam o boi-de-sela, mais vagaroso. Mas só conseguem cavalgar com água pelo peito.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

O Que é Shaolin?

Muitas pessoas acreditam que as artes marciais modernas,na sua maior parte, descendem de Shaolin (que, em chinês, significa “pequena floresta”). O templo Shaolin foi originalmente construído no norte da China (naprovíncia de Hunan) pelo imperador para estudo religioso por volta do século IV d.C. e foi incendiado e destruído por imperadores hostis do século XVIII. Depois de ter sido incendiado, reconstruído e destruído novamente, uma parte remanescente do último edifício foi transformada no templo atual, nas proximidades de Deng Feng, na China.
Estudiosos dizem que o elemento kung fu do Shaolin foi introduzido há cerca de mil anos depois que o Buda original viveu, quando Bodhidharma (conhecido como “ta Mo” em chinês e “Daruma” em japonês – bodhi significa “mente iluminada”, dharma é o termo sânscrito para “lei” ou “doutrina”), um monge budista e príncipe da Índia, veio ensinar aos monges Shaolin uma forma não-mortal de autodefesa no século IV d.C. Como tal, os monges haviam feito votos de paz, de modo que não podiam matar quando atacados, o que ocorreu inúmeras vezes durante aqueles tempos de contestação e sublemação violenta contra a classe dominante. O estilo Shaolin de kung fu tornou-se uma espécie de “meditação em movimento”, que os protegia de invasores ao mesmo tempo que também lhes permitia manter-se fiéis aos seus votos. Com essas novas habilidades, eles passaram a ser monges guerreiros Shaolin.
Shaolin gira em torno do ramo Chan do budismo, uma mistura peculiar da religião budista com o confucionismo e o taoísmo (também conhecido como daoísmo) e repousa na compreensão do que significa ser um lutador e um guerreiro. Supunha-se que os monges guerreiros Shaolin tinham os mais famosos e mais avançados métodos em toda a Ásia, ainda que eles não guerreasem na maior parte do tempo. Shaolin opera no sentido inverso: você o estuda para ser capaz de matar, mas só está apto a usá-lo quando aprende que a violência só deve ser utilizada para proteger a vida de uma pessoa.
(Extraído de O sucesso de um Mestre Shaolin, de S. DeMasco, Ed. Cultrix)

Milagres

Encantamentos de Benção

Dar graças pelos alimentos constitui um encatamento de benção. Os encantamentos de benção têm um caráter especial; neles, se agradece pelos benefícios recebidos ou que se está recebendo. Você poderá agradecer por ter, você mesmo ou alguém que lhe é próximo, recuperando a saúde após uma doença. Poderá dar graças pela paz de espírito, por uma promoção no emprego, um ganho inesperado ou qualquer outra coisa que lhe inspire gratidão. Se você tiver, de alguma forma, escapado milagrosamente ao perigo, deveria realizar um encantamento de graças. Poderia talvez agradecer por algo ocorrido num nível internacional, como o fim de uma guerra. Mostrar-se grato por acontecimentos locais, tais como a eleição de um prefeito, ou pela inauguração de novas instalações que irão beneficiar a comunidade. Nunca precisará deixar que faltem coisas pelas quais agradecer.
É um bom hábito realizar encantamentos de benção regularmente. Muitos são criados por razões que poderiam ser consideradas como apenas pessoais e, por isso, é útil realizar um encantamento de gratidão de vez em quando para demostrar que você se preocupa com o bem-estar de outras pessoas, além do seu próprio.

Amor e Dinheiro

Através dos tempos, a maior parte dos encantamentos teve por objetivo atrair amor e prosperidade. Todos querem amar e ser amados e também, independentemente de serem ricos ou não, desejam mais riquezas. Existem cores específicas que se relacionam com o amor e o dinheiro. O rosa simboliza o amor e o vermelho representa a paixão. Sexta-feira pe geramente considerada o melhor dia para encantamentos de amor. Isto porque ela corresponde a Vênus, a deusa do amor. Verde é a cor que deve ser usada para se conseguir dinheiro, sendo quinta-feira um bom dia para encantamentos feitos com esse propósito, pois é o dia de Júpiter, o deus da expansão.
Você deve ser particularmente cuidadoso com os encantamentos de amor. Poderá realizar um encantamento para atrair amor, mas ele não deverá ter por objetivo torná-lo mais atraente para uma pessoa em particular. Isto é conhecido como encantamento de submissão, no qual você pede aquilo que quer, porem sem dar atenção aos desejos ou ao livre-arbítrio dos outros. Uma pessoa talvez esteja desesperadamente apaixonada por um colega de trabalho, entretanto, se o colega não demonstrar interesse, essa pessoa não deverá fazer um encantamento que a tornará mais atraente ao objeto de sua paixão. Todos os seus encantamentos terão que ser necessariamente puros, não ferir ninguém e, num plano ideal, beneficiar o maior número possível.
(Extraído de Milagres, de Richard Webster, Ed. Pesnamento)

Compre Flores Frescas

Comprar flores frescas toda semana é um luxo pouco dispendioso que embelezará instantaneamente a sua casa e dará a ela muito mais vida. Isso também restabelecerá o hábito de prestar atenção aos detalhes e inspirará você todos os dias, ao voltar para casa.
Tão simples quanto parece, o ato de comprar flores para o seu lar tem um grande significado e torna a sua casa mais saudável em muitos níveis. Por serem elementos orgânicos, as flores fortalecem os ossos e contribuem para a respiração da sua casa, umidificando e purificando o ar. Com suas cores, seus formatos e seus aromas, elas contribuem com uma beleza viva que desperta os sentidos e revigora a nossa visão. Nada criado pelo homem se compara à obra da natureza. E, por serem efêmeras, as flores são uma dádiva de frescor para dar de presente a alguém, mas é particularmente importante que você – more sozinho ou não – considere as flores como um presente para a sua casa. Esse é o início do costume de nutrir a sua casa e cuidar muito bem dela.
Como comprar flores será um ritual que você realizará semanalmente, escolha o dia que for mais conveniente para você e uma floricultura que ofereça boas opções. Na maioria das cidades existem muitos lugares de vendem flores a preços razoáveis, embora umas sejam mais frescas do que as outras; por isso, é melhor das uma olhada nas floriculturas, supermercados e feiras livres do seu bairro antes de fazer a sua escolha. Um cliente me disse que sempre comprava flores na mesma floricultura a caminho da casa, quando vinha da sua sessão semanal de psicoterapia, assim ele concentrava todas as suas terapias no mesmo dia. Outro cliente encontrou uma excelente distribuidora de flores pela Internet, que entrega flores frescas que duram mais tempo e têm mais perfume do que as vendidas na rua (embora sejam mais caras, obviamente). Seja o que for decidir, opte sempre pelo que for mais prático para você.
(Extraído de Terapia do apartamento, de Maxwell Gillingham-Ryam, Ed. Pensamento)

O Castanheiro

No Baixo Amazonas, Estado do Pará, é abundante a presença de uma árvore muito alta. A “bertholletia excelsea”, nome científico do castanheiro-do-pará. A castanha dá dentro de uma carapaça chamada ouriço. O homem não sobe na árvore. Espera os frutos amadurecem. O ouriço cai e o homem vai à cara dele.
O castanheiro carrega no paneiro um cesto que leva nas costas.

O Período da Coleta

A coleta tem início na ocasião das cheias. Ao contrário do seringueiro, que só trabalha nas secas. Nessa época o castanheiro está descansando.

A Queda dos Ouriços

O vento balança os galhos do castanheiro. Os ouriços, já maduros, começam a cair.
O castanheiro arma a sua barraca perto. Mas não muito próximo à árvore. Um ouriço, quando cai na cabeça de um homem, pode até matar.
Cada ouriço contém de doze a vinte castanhas. O castanheiro retira os frutos dos ouriços. Depois leva, em barcos, até o barracão do proprietário do castanhal. Um pé de castanheiro-do-pará pode produzir cerca de quinhentos quilos de castanhas por ano. A árvore alcança cinquenta metros de altura. Tem em média vinte metros.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

Literatura de Cordel

As feiras nordestinas são comuns as bancas que vendem pequenos livros. São histórias escritas em prosa e verso, contando aventuras ou romances. Os livros aparecem nas portas das lojas, pendurados em barbantes, suspensos em cordéis.

Folhetos, Romances e Histórias

A literatura de cordel é classificada pelos seus vendedores em três grupos:
Os folhetos são os livros de oito páginas. Os romances são os de dezesseis ou 24 páginas. E as histórias, de 32 a 48 páginas.
Os assuntos são os mais variados: desafios, histórias ligadas à religião, ritos ou cerimônias. Pornografia, fatos locais, temas da literatura e história universal ou banditismo.

O Vendedor

A feira nordestina é o ponto de encontro semanal da população rural.
Lá aparecem os vendedores de folhetos, de literatura de cordel.
Eles abrem sobre uma esteira ou caixote um amontoado de livros. Escolhem um e começam a declamar versos.
As pessoas rodeiam o vendedor e ouvem a história. Quando está chegando ao final ele pára e oferece aos presentes o livrinho.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

A diferença entre a pessoa comum e a pessoa medíocre

A mediocridade é o estado geral da humanidade como ela está. É um retardamento da inteligência. Uma pessoa medíocre é como uma árvore que tem as raízes continuamente cortadas para não poder crescer. A pessoa medíocre nunca sabe o que é frutificar, florir, espalhar perfume. E para manter a mediocridade de uma pessoa medíocre, uma coisa muito estranha tem de ser colocada na cabeça dela: que ela é extraordinária.
A pessoa comum é a pessoa natural. A natureza não produz pessoas especiais. Ela produz pessoas únicas, mas não especiais. Todo mundo é único à sua própria maneira.
Quando falo sobre ser comum, estou descartando a idéia de ser extraordinário, que é o que mantém você medíocre. Ser comum é a coisa mais extraordinária deste mundo. Basta olhar para você. Dói muito, é doloroso aceitar que você não é extraordinário. Então observe o que acontece quando você aceita a ideia de que é comum. Um grande peso sai dos seus ombros. De repente, você está num espaço aberto, natural, simplesmente do jeito que você é. A pessoa comum tem uma singularidade, simplicidade, humildade. Por causa dessa simplicidade, dessa humildade, dessa singularidade, ela se torna realmente extraordinária, emobra nem faça ideia disso.
As pessoas que são humildes e simplesmente aceitam que são tão comuns quanto todo mundo – você vê um brilho nos olhos delas. Ela têm graça nos movimentos. Você não as verá competindo, não as verá trapaceando. Não as verá traindo ninguém. Elas não são contraditórias. Não são hipócritas.
E quem é a pessoa que se acredita extraordinária? Aquela que sofre de um enorme complexo de inferioridade. Para encobri-lo, ela projeta simplesmente a ideia oposta. Mas só está enganando a si mesma; ela não engana mais ninguém.
As pessoas medíocres têm um problema. Elas não toleram que ninguém seja melhor do que elas, pois isso destrói sua ilusão de que são extraordínarias. Mas ninguém pode tirar de você a sua condição de pessoa comum. Isso é algo que não é uma projeção, mas uma realidade.
Se quer viver de modo autêntico e sincero, então seja simplesmente comum. Então ninguém pode competir com você. Você fica de fora da corrida da competição, que é destrutiva. De repente você é livre para viver. Tem tempo para viver. Pode rir, pode cantar, pode dançar. Mas a mente medíocre não tem capacidade para entender. Encelhecer, todo animal envelhece. Cresce é algo que só os seres humanos podem fazer. E o primeiro passo é apenas aceitar a sua simplicidade, a sua humildade.
(Extraído de O livro da sua vida, de Osho, Ed. Cultrix)

Paz de Espírito

A paz de espírito não é o resultado de dinheiro no banco, mas da oração e da meditação. Quanto mais nos comunicamos com Deus pela meditação, mais nos sentimos envolvidos por um manto de paz interior, que acalma o nosso corpo e a sua agitação, e faz nossos nervos vibrarem com encantos sempre novos. A paz é como uma leve cascata, que leva embora todas as preocupações e proporciona-nos um novo e alegre sentimento de autoconfiança.
A paz de espírito é daquele que sabe que Deus é o seu único Tesouro!
(Extraído de Afirmações para a cura de si mesmo, de J. D. Walters, Ed. Pensamento)

Palavras do Dalai Lama

O orgulho é destrutivo. A humildade, ao contrário, é construtiva e nos torna felizes por contramos com a ajuda dos outros.
Uma das maiores virtudes é demonstrar compaixão por todas as criaturas vivas. Sem tolerância, sem paciência, não é possível desenvolver a compaixão.
É preciso dar graças por todo o bem que recebemos. A gratidão é a semente de uma vida feliz.
Auxiliar o próximo não sognifica dar-lhe alimento, abrigo ou outra coisa qualquer, mas aliviá-los das causas básicas do seu sofrimento, mostrando-lhe as causas básicas da felicidade.
Neste mundo, a separação não passa de uma ilusão.
Sempre existe uma maneira de ver até mesmo as piores desgraças de um modo positivo. Desse modo obtemos o consolo.
Para darmos sentido à vida, é preciso ter confiança em nós mesmos e discernimento para separar o joio do trigo.
De nada adianta nos esforçarmos para obter resultados no mundo exterior, se não soubermos controlar primeiro o nosso mundo interior.
(Extraído de Palavras do Dalai Lama, de R. Reschika, Ed. Pensamento)

Os Engenhos de Rapadura

No Ceará, a maior concentração de engenhos de rapadura de cana-de-açúcar encontra-se nos oásis dos Cariris Novos. Barbalha é a “capital da rapadura”. Ainda hoje existem os pequenos banguês (os engenhos primitivos), onde se produz a rapadura. O alimento que não falta nas mesas cearenses.

Os Cambiteiros

Ao lado dos engenhos apareceu as figuras típicas dos canaviais nordestinos. Agregado, mestre de rapadura, metedor de cana, tirador de bagaço, metedor de fogo, comboieiros e cambiteiros.
Os cambiteiros são dois: o “de cana”, que traz a cana para as moendas. E o “cambiteiro de olhos”, que transporta em seus jumentos as pondas de cana para a alimentação do gado, dos animais.

Os Produtos do Açúcar

Comboieiros e cambiteiros são os descendentes de antigos escravos. Mas a etnia e a cor da pele já se diluiram na população, formando um tipo distinto. Esse tipo é cearense. O brasileiro que gosta de garapa, do rolete de cana, do alfenim, da rapadura quente, do mel de engenho.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

As Salinas do Rio Grande

A indústria salineira é uma das mais antigas do Brasil. Durante séculos o momopólio do sal esteve nas mãos dos portugueses.
Foi só depois do século 17 que a indústria tomou impulso.

Os Centros Produtores

O Rio Grande do Norte é o maior centro brasileiro produtor de sal.
As grandes salinas situam-se em Macau, Mossoró, Açu e Areia Branca. A área de cristalização ultrapassa os 6 milhões de metros quadrados.

Os Fatores que Ajudam a Salinação

A salinação é favorecida por inúmeros fatores. As costas planas e baixas. A temperatura média constante, de 25° a 32°C.
Outros fatores importantes são: a umidade média de 82% e os ventos constantes.

A Indústria Salineira

A água do mar entra naturalmente pela maré ou através de bombas movidas por moinhos de vento. É depositada em grandes recipientes naturais, os “baldes”. São os cristalizadores.
A água depositada, depois de um tempo, muda de cor. De vermelho para um tom violáceo, depois branco.
A água se evapora. No fundo dos “baldes” ficam apenas os cristais.
Antigamente o transporte do sal era feito por homens. Hoje a indústria salineira está mecanizada.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

A Jangada

A jangada veio da Ásia, daí seu nome: “xanga”. Foi trazida pelo povoador português, nos fins do século 16.
A jangada adaptou-se perfeitamente ao Nosdeste brasileiro. A plataforma marítima e as condições de ventos ajudaram.

A Construção da Jangada

A frágil embarcação não usa pregos. É feita de madeira leve para ajudar a flutuação.
Seis toros são usados. Duas mimburas, dois bordos e dois paus do centro. Está formando o piso.
Sobre o piso são colocados os outros elementos. O banco de vela, carninga, salgadeira, banco de governo, calçador, espeque, calços da bolinha, tolete, forras, cavilhas, mastro e tranca.

Um Barco para Pescar

A jangada é usada na pesca. Quando bem cuidada, pode durar cinco anos.
Sua capacidade depende do tamanho. Uma jangada de 39 palmos de comprimento suporta com facilidade o peso de duas toneladas.
A jangada “boa de remo” é a que tem os bordos mais baixos e os do meio mais altos. Entre os bordos e o meio a água passa com mais facilidade e ajuda a velocidade.

O Jangadeiro

Foram os primeiros brasileiros que se recusaram a transportar negros escravos, vindos dos navios para serem vendidos como animais de trabalho.
Os jangadeiros são os heróis anônimos que aparecem nas cantigas populares.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

A Casa da Farinha

Quando se fala em Pernambuco logo se pensa em canaviais e engenhos. Entretanto, muitos se esquecem da Casa da Farinha.
A Casa da Farinha ajudou a fixar o homem à terra, transformando a mandioca num importante alimento.
Os Índios Ensinaram a Usar a Mandioca
Foi com o índio que o português aprendeu a usar a mandioca. Os índios faziam os beijus de mandioca (espécie de bolo), que ainda são muito apreciados no Nordeste.
Os portugueses aproveiram os elementos da maquina da uva ou da azeitona criando a Casa da Farinha.

A Farinhada

Na Casa da Farinha os trabalhadores se reúnem após a colheita de mandioca, para o preparo da farinha – é a farinhada.
Para a farinhada há uma espécie de mutirão, do qual participaram as pessoas da família, os compadres, os vizinhos. A Casa da Farinha normalmente é alugada.
Tal processo lembra o tipo medieval de moinho senhorial. O fazendeiro recebe um pagamento proporcional ao que foi produzido.

A Maneira de Fazer Uma Boa Farinhada

A raiz da mandioca brava é arrancada e levada da roça à Casa da Farinha em samburás (cestos feitos de cipó ou taquara).
Começa então o trabalho feminino de raspar a mandioca, tirar aquela espécie de casca cor de terra.
Depois de raspada a mandioca é entregue à raladeira.
Os homens movem o ralador e a mulher vai enfiando a mandioca cautelosamente no caititu.

A Mandioca Brava é Venenosa

A mandioca ralada vai caindo no cocho.
Depois é prensada no tipiti (cesto ou paneiro), para retirar um líquido venenoso chamado manipuera (ácido cianídrico).

A Prensa da Mandioca

Existem diversas prensas, as de rosca sem fim (as de arataca, as de arrochador) que comprimem o tipiti, tirando o líquido.
O líquido decantado dá a goma do polvilho e o polvilho é usado também na alimentação (biscoitos, sequilhos de polvilho...)
Os blocos de massa de mandioca retirados da prensa são desfeitos e passados numa urupemba (peneira), deixando a massa pronta para ir ao forno. Algumas pessoas preferem deixar a massa “dormir” antes de ir para o forno, para ficar mais saborosa. Outras torram-na no mesmo dia e está pronta a farinha de mandioca.

A Farofa

A farinha de mandioca é usada como alimentação básica de muitos nordestinos.
Muitos pratos brasileiros também ficam mais saborosos com farinha.
A farofa feita com manteiga (farofa de manteiga) e a farofa com azeite de dendê (farofa amarela) estão presentes em muitas mesas brasileiras.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

Roupa de Vaqueiro

O vaqueiro trabalha com o boi, vive em função do boi, veste roupa feita com couro de boi.
A véstia do vaqueiro, de couro, resiste aos espinhos da caatinga, é a sua couraça, a sua armadura.
O couro, em geral, é curtido por processos primitivos, ficando, com uma cor de ferrugem, flexível, macio. Tiram, geralmente todos os pêlos.
O gibão é o paletó de couro de vaqueta. Enfeitado com pespontos. Fechando com cordões de couro.
O pára-peito, como o nome indica, protege o peito. Uma alça que passa pelo pescoço o segura. A perneira é uma perna de calça que cobre do pé até a virilha. As perneiras ficam presas na cintura. São duas pernas de calça soltas, deixando o corpo livre para cavalgar.
As luvas cobrem as costas das mãos e deixam os dedos livres.
Nos pés as alpercatas simples ou complicadas como as dos cangaceiros.
Às vezes usam botinas, um sapatão fechado.
E na cabeça o chapéu, que protege o vaqueiro do sol e dos golpes. Na sua copa às vezes bebem água ou comem.
O jaleco parece um bolero, feito de couro de carneiro. É usado geralmente em festas.
O jaleco tem duas frentes. Uma para o frio da noite, onde conservam a lá, outra liso para o calor do dia.
Assim é a véstia do vaqueiro nordestino.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)

O Superfiasco

Entre todos os títulos, Street Fighter: The Movie foi o que mais decepcionou. Ele distorceu completamente o estilo e jogabilidade da série Street Fighter. O game foi inspirado no filme de mesmo nome que também foi um desastre nas bilheterias dos cinemas. Nele, você controla os próprios atores que se movimentam como robôs e não apresentam a variedade de golpes dos outros títulos. Fuja deste game!

Win Back Covert Operations

Três horas. Nem um segundo a mais. Este é o tempo que você tem para impedir que um satélite comtrolado por um grupo de terroristas conhecido como Crying Lions entre em ação e acabe com a paz do planeta.
Tensão, cartuchos de bala esparramados para todos os lados e tiroteios de primeira marcou Winback, mais um game de espionagem para N64.
Neste jogo, que mistura um pouco de GoldenEye 007 com Missão Impossível, você assume o papel de Jean-Luc Couger, um policial de elite do S.C.A.T (Time de Ações Estratégicas). Seu objetivo é localizar o quartel-general do Crying Lions e fazer o melhor que puder para assumir o controle do satélite militar apelidado de GOLFO. Na pior das hipotéses, você deve destruir os computadores que controlam o equipamento de alta tecnologia. Simples e direto. Mas, a esta altura, você deve estar se perguntando: qual o segredo deste satélite? Bom, para começar, o tal equipamento foi responsável – a quilômetros e quilômetros de distância – pela destruição total de um Centro de Pesquisas Espaciais. Tudo isso com um único disparo – e na maior pressão – que a nata da polícia trabalha.
Mas o caos mundial pode ser evitado. Cada membro do S.C.A.T está encarregado de vasculhar um trecho diferente do local onde se supõe estar a sala de comando do satélite. Todos farão o máximo para retardar o disparo do laser.

Munição Limitada

No início da empreitada você carrega uma pistola 9 mm, uma metralhadora e uma superespingarda calibre doze, mas conforme o jogo avança, acha armas com silenciador, lança-mísseis, bombas com detonação por controle remoto, sensores de explosivos e lanternas que podem ser acopladas a qualquer tipo de arma de fogo.
Com tudo isso, não dá para negar que a tentação de sair atirando em tudo o que aparece pela frente é grande. Mas seja esperto, é melhor não desperdiçar balas dando tiros para o nada ou então descarregando um pente inteiro de munição em um único inimigo.
Quer dizer, você até pode fazer isso, desde que a arma escolhida seja a pistola 9 mm, que tem munição infinita e um bom poder de fogo. Os outros armamentos devem ser usados nos rivais mais casca grossa. Melhor ainda: procure responder aos ataques adversários na mesma moeda. Se o inimigo o recebe com uma saraivada de balas de metranca, faça a mesma coisa contra ele.
Nunca é tarde para lembrar que as munições são limitadas. Elas geralmente ficam espalhadas pelo cenário, dentro de caixotes de madeira ou sobre mesas e estruturas. Explore bem os locais por onde você anda e mantenha-se sempre municiado. Outra dica para não ficar na mão é nunca recarregar a metralhadora ou pistola com antes que a maioria das balas seja disparada. Isso porque, no momento em que você recargar, o personagem coloca novos projéteis nas armas, mas dispensa o conteúdo (usado ou não) antigo.
Agora, se você quer um pouco mais de emoção, experimente liquidar o soldado rival com um golpe de caratê ou uma coronhada certeira. Não há riscos. Encontre uma vítima que esteja sozinha (e de prefêrencia de costas), chegue bem perto e dê a pancada mortal.
Se a tática falhar, recorra às caixas de medicamentos. São poucas por cenário, mas caso você não tenha finalizado uma missão pode voltar para pegá-las quando a sua energia realmente estiver baixa. Os estágios são divididos por Checkpoints, que é o ponto de partida no caso do seu personagem ter morrido em combate.

Sessão Bangue-Bangue

A sensação que se tem ao jogar WinBack é a de estar participando de uma autêntica caçada policial, com tiroteios no melhor estilo GoldenEye 007 e jogabilidade simples.
Mas as semelhanças com o game do espião mais famoso do mundo param por aí. A perpectiva da visão do jogo do herói Jean-Luc é em terceira pessoa – parecida com a de Missão Impossible –, ou seja, você vê o personagem que está controlando.
Desta maneira fica evidente a variedade de movimentos do policial. Ao todo são mais de 350 animações diferentes, que garantes um realismo ainda maior. Você pode correr abaixado, fazer rolamentos e ainda pode assistir a cada troca de munição (até as cápsulas vazias caindo no chão dá para ver). Tudo é muito perfeito.
O mais legal, no entanto, é ficar escondido para depois pegar o inimigo de surpresa. Dá para usar esta mesma tática até mesmo em abrigos pequenos.

Inimigos Espertos

Os inimigos são inteligentes. Alguns têm a missão de vigiar um determinado local e não saem de lá por nada, outros vêm para cima de você atirando alucinadamente. Também há os mais precavidos que fogem e se escondem e os que alertam o restante dos colegas quando se sentem ameaçados.
Acostumar com a visão de jogo também é fundamental para ter vida longa. Ela não é das mais perfeitas e por isso, na maioria das vezes você não vai conseguir visualizar todos os alvos apenas com a câmera que segue o personagem. Para não perder nenhum movimento alheio, use os botões esquerda e direita + botão de movimento da câmera. Com a ajuda deles você consegue o melhor ângulo para um tiro perfeito e pode tentar ver o que se passa do outro lado da parede.
Se o inimigo estiver longe, sua visão ficar um pouco prejudicada por causa da névoa leve. Os gráficos são destaque em WinBack. Mas uma coisa é certa: a animação dos personagens e os ambientes estão entre os melhores. As fisionomias são bem detalhadas. Uns têm bigode, outros são mais gordinhos e há até os que usam óculos.
Os prédios são complexos. Cheios de andares, salas, escadas e portas. Se WinBack tivesse uma qualidade gráfica parecida com a de GoldenEye 007, seria um rival ao jogo de James Bond.
O nível de dificuldade não é muito alto. Você não precisa cumprir um montão de objetivos. Saia atacando tudo o que se mover na sua frente e preste atenção nas sequências animadas que surgem durante o jogo. Elas mostram exatamente o que deve ser feito naquele instante.
Na parte sonora não existem grandes problemas. Você consegue identificar o ruido de cada tipo de arma, houve as cápsulas serem eliminadas ou trocadas, sente o efeito do eco nos ambientes menores e mais vazios e escuta uma música que vai ficando tensa de acordo com o seu nível de energia.

Modos de Jogo para Um Jogador

Modo Story – é o modo de jogo normal. São mais de 30 estágios em quatro áreas distintas cheias de ação, espionagem, armadilhas, emboscadas e muitas cenas de animação.
Modo Tutorial – aqui, você aprende com um instrutor do S.C.A.T., as técnicas de ataque, os movimentos especiais e como colocar o seu alvo mais rapidamente na mira da sua arma. Aproveite para fuçar todos os botões e crivar os alvos de balas.

Multiplayer

Você também pode se divertir brincando de mocinho e bandido com até quatro amigos ao mesmo tempo em seis modos de jogo. O modo para quatro jogadores de WinBack pode ser o maior atrativo, principalmente para os fãs de GoldenEye que querem sentir o gostinho de mandar brasa nos amigos de um jeito diferente:
Last One Standing – em nove arenas diferentes, até quatro jogadores disputam para ver quem é o melhor. Os cenários estão cheios de itens e vence o último que conseguirficar em pé.
Tag – o objetivo é pegar um cubo branco e matar os inimigos para marcar pontos. O primeiro que somar sete pontos ganha o jogo.
Cube Hunt – há sete cubos de cores diferentes. Você tem de pegar todos eles para ganhar o jogo, mas deve ter cuidado extra para não ser baleado. Cada vez que isso acontece, você perde um dos cubos que já havia sido apanhado. O jeito é encontrá-lo novamente.
Quick Draw – o primeiro jogador que acertar um tiro em sete cubos na ordem correta, ganha o jogo. No começo, são dez personagens disponíveis, mas você pode desbloquear os restantes.
Team Battle – esta é uma versão do modo Last One Standing. Derrote todos os menbros do time adversário para ganhar o jogo.
Point Match – jogadores individuais ou em equipes, competem entre si. Cada vez que um inimigo pe atingido, você marca pontos. Dá para fixar o total de pontos entre 10 mil e 50 mil. São seis arenas diferentes.

Manhas para se Dar Bem

Atenção, é tudo o que você precisa para sair inteiro depois de uma missão. Não basta escapar das balas inimigas. Recorra às técnicas dos soldados de elite:
Saque Rápido – você abacou de derrubar um inimigo, certo? Mas logo vai dar de cara com outro. Então esteja preparado, deixe a sua pistola 9 mm sempre com munição máxima e as demais armas com pelo menos cinco balas.
De Olho Nos Caixotes – algumas caixas estão cheias de materiais explosivos, outras escondem itens. Quando o oponente estiver próximo ao caixote identificado com uma faixa amarela ou algum de cor clara, mande bala. Se você tiver um pouco de sorte, pode acabar com a alegria de dois ou três inimigos de uma só vez.
Não Brigue com a Câmera – para não ter nenhuma surpresa, veja se a barra está limpa ao seu redor.
Rolamento – que o herói Jean-Luc é perito também nos rolamentos, isso você já sabe. Então não economize esforço físico do personagem. Em áreas abertas e sempre que houver inimigos por perto, procure ir de um ponto ao outro dando cambalhotas. Os soldados adversários têm dificuldade de atingir alvos baixos e em movimento.
Exploda e Siga em Frente – use o explosivo C-4 em paredes e algumas outras estruturas. Você pode abrir passagens bloqueadas e, de quebra, derrotar os inimigos.
Mira Laser – a mira laser é uma importantíssima aliada. Com ela, você pode ferir os inimigos mesmo quando eles estão fora do alcance da mira automática. E o melhor é que os oponentes nem percebem.
Atire, Mas no Momento Certo – repare que, quando você acerta um tiro em um chefe de fase ou em um adversário no modo multiplayer, ambos ficam piscando por alguns segundos. Neste pequeno espaço de tempo (logo depois que o alvo é atingido) o inimigo fica invulnerável, por isso não adianta gastar balas. Dê um tempinho e mande brasa novamente.