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Jardins

Para muitas pessoas, cuidar do jardim é uma experiência quase espiritual. Também pode ser uma ótima forma de relaxar e livrar-se do stress. O prazer de cuidar das plantas é um tipo de motivação, e pode até servir como uma espécie de terapia. As pessoas que cultivam um jardim podem plantar seus próprios alimentos, ou enfeitar a casa com flores. Existem inúmeras razões para se ter um jardim, mas os mais assíduos praticantes de jardinagem nunca param para pensar no que mais apreciam com relação a esse interesse criativo.
Um importante aspecto a ser ressaltado é o fato de que o jardim é um espaço só nosso; podemos fazer com ele o que quisermos. Dentro da nossa propriedade, exercemos controle total e podemos criar praticamente qualquer coisa que nos agrade. Naturalmente, somos limitados pelo espaço que temos, pela nossa situação financeira e pelas necessidades da nossa família. Nosso jardim precisa ser um espaço onde possamos praticar várias atividades; é um espaço pra sentar e relaxar, talvez receber os amigos, plantar vegetais e, se tivermos filhos, para poderem brincar. Também é preciso que haja lugar para itens mais práticos como varais, latas de lixo e depósito de ferramentas.
Os jardins nos proporcionam alimento em todos os sentidos – não apenas comida, mas cores, texturas, formas e aromas que podemos provar e usufruir. Podemos combinar tudo isso de muitas formas diferentes para conseguir o efeito que mais nos agrada.
A jardinagem é uma excelente válvula de escape que revela muito sobre nós. Por exemplo, um jardim com trilhas bem marcadas, cercas vivas imaculadamente podadas e canteiros simétricos, sem um erva daninha sequer, pertence obviamente a um tipo de pessoa diferente daquela que tem um jardim mais despojado, onde as plantas podem crescer e se espalhar à vontade. No entanto, essas duas pessoas podem ser igualmente dedicadas ao jardim, e passar ali um período de tempo praticamente igual.
Os jardins representam coisas diferentes para cada pessoa; afinal, cada um de nós enxerga o mundo de um jeito. William Blake sabia disso quando escreveu:

“A árvore que encanta alguns, a ponto de levá-los às lágrimas,
É, aos olhos de outros, só uma coisa verde que bloqueia o caminho;
Assim como o homem é, assim ele vê.”


(Extraído de Feng shui para o jardim, de R. Webster, Ed. Pensamento)