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São Luís, Cidade dos Azulejos

São Luís, do Maranhão, a “cidade dos azulejos”. Nos velhos sobradões, a fachada mostra azulejos portugueses, obra de artesanato. Desenhados um a um.

O Artesanato e a Poesia

Os azulejos foram cantados pelos poetas maranhenses. Um deles foi Carlos Cunha, em “Canção sem rima para uma ilha”.
“Sou velha e moça ao mesmo tempo,
pois nasci ontem e continuo
hoje tão bela qual uma estrela.
Fui descoberta por portugueses.
Franceses dominaram-me o coração
e hoje pertenço integralmente a brasileiros. Canhões antigos
cantam hinos e glórias
nas minhas praias mescladas de cinza e de azul. As minhas igrejas
cantam hosanas seculares
e dos seus musgos
escorrem aleluias de um passado
que será perpétuo e que será perene.
Ainda há, em minhas ruas, a musicalidade
dos bondes arrastados por burricos
solenes e tardos.
Nas minhas noites de lua cheia
passeiam lendas pelas minhas calçadas,
subindo e descendo as minhas ladeiras!
Eu sou o passado em harmonia com o presente.
Eu sou a tradição em luta com os costumes modernos.
Eu sou o país dos azulejos, a catedral dos vitrais, a cidade dos sonhos, o reino da poesia.
Eu me chamo São Luís.”
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)