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A Saga de Street Fighter

A historia de Street Fighter confunde-se com a própria historia dos vídeo games, que teve seu inicio mais remoto com o Telejogo, o Intelevision e posteriormente com aquele que virou o rei dos vídeo games dos velhos tempos, o Atari, porem sem sucesso estrondoso e uma tendência mundial como hoje.
Tudo começou Japão, em 1987 e depois se espalhou pelo mundo todo, em todos os fliperamas – Street Fighter – um jogo de luta diferente de tudo o que havia na industria dos árcades.
Os gráficos eram espantosos, pois estavam muito acima dos padrões da época, os movimentos do jogo eram impressionantes e o controle era feito através de joysticks com 6 botoes, isso quando o pessoal dos árcades mal dominavam as máquinas de 3 botões. Suspeita-se que esse pode ter sido o verdadeiro motivo do jogo não ter feito sucesso no ano de seu lançamento, mesmo assim, a historia do lutador que viajava o mundo tentando provar ser o melhor (Ryu), ficou na mente do pessoal fã dos árcades.
Em 88, Street Fighter ganhava uma versão para computadores pessoais, como IBM/PC, Atari ST, Commodore e Amiga. Em se tratando de vídeo game, o PC Engine/turbo Grafx – 16 CD, foi o primeiro a experimentar o novo jogo, que foi lançado pela Hudson Soft. O Nintendinho também teve a sua versão, o Fighting Street 2010. no entanto, o titulo tinha pouco a ver com o primeiro jogo de Ryu, pois trazia cyborgs que destruíam monstros inocentes pelo cosmo. A única ligação que existia, era o personagem Ken, que aparecia como cyborg.
Foi em 1991 onde o mito Street Fighter se iniciou com o aparecimento de Street Fighter II The World Warrior, reformulando totalmente a industria de árcades. A primeira versão colocava à disposição dos jogadores 8 personagens e uma infinidade de movimentos especiais para aquela época, Street Fighter levou jovens do mundo inteiro a descobrir “este” ou “aquele” golpe. Ate então ninguém sabia o que era Hadouken ou Shoryuken, que hoje estão presentes em 99,9% dos jogos de luta, sejam eles mais forem, depois de Street Fighter.
Após um ano na lista dos mais jogados, entra em cena Street Fighter II Champion Edition, o primeiro jogo a ter um upgrade para fliperama, que foi lançado devido a insistência dos “gamemaníacos” em lutar com os chefes Balrog, Sagat, Veja e M. Bison ou jogar com dois lutadores iguais.
Mais ou menos na mesma época, a Capcom dá o passo definitivo para a popularização da marca Street Fighter, lançando “Street Fighter II World Warrior” para o console mais popular do Japão naquele momento, o Super Famicom, que nos Estados Unidos e Brasil é o Super Nintendo. Este foi o primeiro cartucho de 16 Mega lançado para vídeo games, mais um pioneirismo de Street Fighter, que bateu todos os recordes de venda no mundo, consagrando seus criadores. Tempos depois, a mesma versão foi lançada para computadores sem tanto sucesso.
Em 1992, as fabricas de Taiwan inundaram os fliperamas e consoles caseiros com cópias piradas de “Street”. Algumas traziam a possibilidade de executar varias magias ao mesmo tempo, tanto no chão como no ar, numa velocidade fora do comum. Isso atraiu muitos jogadores que sabiam tido sobre a máquina da Capcom.
Para tentar acabar de uma vez com a pirataria, a Capcom lançou sua própria versão de velocidade turbo e golpes novos em “Street Fighter II – Turbo Hyper Fighting”, que fez muito sucesso nos Estado Unidos e no Japão, mas que chegou em pequena escala no Brasil.
Outra “bomba”! Em 1993 aparecem versões especiais para consoles diferentes.
No caso do PC Engine, por exemplo, saiu “Street Fighter II Champion Edition”, porém somente no Japão, esse foi o primeiro jogo em cartão, de 20 Mega (mais uma inovação). Na praia do Super Nintendo ancorou Street Fighter II – Turbo Hyper Fighting, repetindo o sucesso de seu antecessor. Quase simultaneamente, marcando a entrada da Capcom no sistema Sega, foi lançado Street Fighter II – Special Champion Edition.
Como se não bastasse, a Capcom resolveu criar mais algumas novidades, mudando o visual do jogo, remixando as musicas e colocando 4 novos lutadores: Dee Jay, Cammy, Fei Long e T. Hawk. Super Street Fighter II tornou-se para os brasileiros o marco da entrada da Capcom em nosso território como Romstar do Brasil.
No inicio de 95 foi lançada a quinta versão da serie, com o numero 2 no meio: Super Street Fighter II Turbo, que trouxe de volta a velocidade, freada no jogo anterior. Além de uma nova carga de golpes, Super Street Fighter II Turbo veio com Akuma – o chefe escolhido.
Em julho de 94, o novo jogo surge em versão caseira para Super Nes e Mega Drive. Este lançamento coincide no Japão com o lançamento de um filme de animação, também de Street Fighter. No final deste ano, foi lançado para 3DO (32 bits).
Já em 95, houve uma virada na historia do game com o filme Street Fighter Movie. Por ter sido financiado pela Capcom, nada como uma nova versão, com os atores digitalizados, estilo Mortal Kombat.
Depois do lançamento de “Street Fighter The Movie” para Sega Saturn, foi lançado Street Fighter Zero para árcade, Playstation e Sega Saturn, trazendo inimigos do primeiro jogo como Adon e Birdie.
Como se sabe, Street Fighter foi o game de luta que revolucionou o vídeo game, mostrando um novo caminho para os produtores de games. Daí em diante empresas como a Namco e a Williams começaram a investir em jogos de luta. A prova de que Street é o precursor dos games de luta, é o fato de que algo que surgiu com Street Fighter, como os comandos para golpes ou os próprios golpes.