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A Maloca Camaiurá

Os índios camaiurá moram nas margens das lagoas, nos chapadões do norte do Mato Grosso. Nas nascentes do rio Culuene, um dos formadores do Xingu.
As muitas lagoas desta região possuem uma enorme quantidade de peixes, que constituem o alimento principal da tribo.
Alimentam-se também com os produtos de uma agricultura rudimentar: de mandioca e milho.

Malocas Refrigeradas Naturalmente

Constróem suas casas não muito longe da lagoa e da roça. Existem muitas malocas do tipo elítico em outras tribos desta região, mas nenhuma delas tem a beleza e é mais vistosa do que a maloca dos maiurá. Medem uns 20 metros de comprimento, 10 de largura e 6 de altura.
A vida dentro da maloca é muito agradável, devido à sua construção de parede dupla. Colocam uma parede interna e outra externa, havendo ventilação entre as duas. Este sistema mantém o ambiente confortável, no frio ou no calor.

O Interior da Maloca

No centro da maloca há dois postes. Em torno destes ficam as redes em círculo.
As varas, solidamente fincadas no solo, arqueiam em cima e são amarradas para formar o arcabouço da casa, ficando suavemente curva e abobadada. A cobertura e as paredes são de palha.
A maloca é bem grande porque abriga várias famílias biológicas, que formam uma grande família. Esta grande família é dirigida por um ancestral comum, do sexo masculino, que é muito respeitado.
Várias malocas formam uma aldeia.
Na aldeia não há um chefe único, mas os vários chefes de cada maloca. Compõem uma espécie de colegiado, que governa a aldeia.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)