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RELÓGIOS ELETRÔNICOS

A válvula termoiônica ou eletrônica, como é mais conhecida, deve-se às pesquisas de Du Fay em 1733, De Becquerell em 1853 e principalmente aos trabalhos de Edison que o levam em 1884 à descoberta da emissão termoiônica, a que o levam em 1884 à descoberta da emissão termoiônica, a que se deu o nome de “efeito de Edison”. Essa válvula de 2 eletrodos só pode ser usada na pratica quando Lee de Forest, em 1907, introduziu lhe um novo elemento, a grelha, e a aplica com êxito nas transmissões de telegrafia sem fios. A partir dessa data a eletrônica se desenvolve e já em 1930 é construído o primeiro relógio a cristal de quartzo por Morrison nos laboratórios da Bell Telephone, em Nova York. Na Europa, Scheibe e Adelsberger, do Instituto de Física de Berlim-Charlottenburg, produzem um relógio a quartzo em 1932 e na Inglaterra, Essen e Dye em 1933. Esses relógios, assim como todos os outros construídos até o advento do transístor, eram enormes e complexos conjuntos de válvulas eletrônicas e exclusivamente destinados a laboratórios astronômicos. Embora já usando a eletrônica, é evidente que a relojoaria em pouco mais poderia contar com as válvulas termoiônicas para sua evolução, pois suas dimensões, o calor que geravam e a energia que exigiam para seu funcionamento limitavam tremendamente sua aplicação. Mas a técnica dos semicondutores estava evoluindo e assim em 1948, devido aos trabalhos de William Shochley, dos laboratórios Bell, assistido por Walter Brattain e John Bardeen, surge os primeiros transístores experimentais, capazes de substituir as válvulas termoiônicas nos circuitos amplificadores e osciladores ou ainda atuando como detectores. Essas pesquisas atraíram a atenção dos homens de ciência do campo relojoeiro e apenas um ano após, ou seja, 1949 Marius Lavet, da Société Chronométrique de France, apresenta um relógio cientifico em que propõe o uso do transístor na relojoaria, a fim de substituir os contactos materiais nos relógios elétricos. Em 1953 com o aparecimento no mercado europeu dos primeiros transistores a junção, postos no ponto em 1952 pelos Laboratórios da Western Eletric Company, é que se iniciou sua aplicação prática nos relógios.
Se o transistor teve o grande mérito de substituir os contactos materiais, eliminando portanto um dos maiores pontos fracos dos relógios elétricos, não menor é seu valor substituindo as válvulas nos relógios a quartzo, que passaram de grandes dimensões, pelas centenas de válvulas requeridas, a um volume mínimo e um consumo insignificante de corrente elétrica.