Bem Vindo!!! Adicione o blog aos seus favoritos. Toda semana estou apresentando conteudos novos diferenciados. Boa leitura!
Abraço!!!

COMO CONSERTAR UM TELEVISOR?

Em primeiro lugar o aparelho de televisão só tem dois estágios o de som e o de imagem (teoricamente). Pois a televisão é um dos melhores aparelhos para ser consertado, já que o defeito se apresenta na tela e diz em qual estagio devemos procurar o mesmo. Assim o televisor é como se fosse um osciloscópio. Preste muita atenção quando receber um televisor com defeito, pois você. Pode ver o defeito e não saber tirá-lo.

O televisor não tem som e nem imagem, não há trama na tela a tela não se acende e nada se ouve no alto falante. - causa - esta total inoperância, só pode ser devida a defeito na fonte de alimentação ou no estagio de deflexão horizontal, a partir do qual se tira alimentação para o estagio de áudio e polarização do cinescópio. O defeito que mais se receia é o curto entre as linhas de +B e massa, não sendo conveniente então ligar a alimentação enquanto não afastar a hipótese de curto.
Neste caso, remova a tampa traseira do televisor e, como precaução extra, verifique se há ou não tensão residual nos capacitores eletrolíticos da fonte principal. A presença de uma tensão residual de décimos de volts em tais capacitores imediatamente descarta a hipótese de curto. Verifique se o fusível esta aberto.
Para se verificar se há ou não tensão residual toca um ponto de massa com a ponta de prova preta, podendo ser a cordoalha de aterramento do cinescópio e, com a ponta vermelha do teste tocar em um ponto de alimentação +B que deve ser o fusível ou no positivo do capacitor eletrolítico da fonte. (cuidado a maioria dos casos em que o fusível esta estourado e porque algum componente na fonte esta em curto)
Descartada a hipótese de curto pode-se ligar a alimentação e observar o funcionamento geral do aparelho. Um bom indício é o acendimento do filamento do cinescópio, que indicará o funcionamento do circuito de deflexão horizontal. Neste caso, pode-se ter som normal, faltando a trama por problemas na polarização do cinescópio.
Uma vez ligada à alimentação verifica-se a tensão da fonte se estiver normal obviamente, o defeito estará no circuito de deflexão horizontal, que deverá ser verificado. Caso a tensão seja nula, deve-se verificar o circuito de entrada de corrente alternada. Um provável defeito é a chave liga desliga, ou a seletora de tensões com os contatos oxidados. Outro passo e verificar se esta entrando tensão alternada no retificador. Verifique o cabo se não estar partido internamente, meça a continuidade com o multímetro na escala X1.

Se a alimentação estiver OK segui-se em frente.
Verifique a continuidade do flyback sendo que a resistência deve ser relativamente baixa. Não será possível, no entanto medir a continuidade do secundário de alta tensão devido ao fato que o retificador de MAT estar embutido no flyback, e sua resistência interna e muita elevada. Todavia, caso apareça algum problema neste enrolamento ou no retificador os sintomas serão outros.
Caso o televisor tenha som normal, permitindo inclusive que se sintonize varias emissoras, mas não tenha trama, de imediato pode-se descartar a fonte de alimentação e o circuito de deflexão horizontal, exceto, nos casos em que os amplificadores de FI, estagio de som tenham alimentação independente na deflexão horizontal.

Observa-se em primeiro lugar se o filamento esta ou não aceso. Se estiver apagado, deve se conferir a tensão de +B e estando normal, verifica-se a continuidade entre o soquete do cinescópio e o flyback. Será conveniente remover o soquete e medir a continuidade entre os terminais do filamento e do soquete. Em alguns casos a resistência deve ser baixa. Uma resistência alta indicara que o filamento está aberto ou queimado, observe e se não existe solda fria, pois em muitos casos e coadora de defeitos neste setor.

Se o filamento estiver aceso o próximo passo será verificar as tensões de polarização do cinescópio, no caso a tensão de SCREEN e de catodo. A falta de tensão de SCREEN ou uma tensão de catodo muito alta cortam completamente o feixe.

Se as tensões de polarização forem normais, não faltando MAT e mesmo assim não aparecer à trama, será o cinescópio que deverá ser condenado. (mas cuidado ao manuseiá-lo pode estar carregado de alta tensão).

Se aparecer e não tiver imagem e o som for normal, deve-se reduzir o brilho e observar a aparição ou não de retraço na tela. Caso apareça o retraço, linhas brilhantes na diagonal da tela, o amplificador de saída de vídeo esta defeituoso, devendo medir suas tensões de coletor, base e emissor.


Se aparecer trama sem retraço, mas não tiver nem imagem nem som, o defeito será no seletor de canais ou no amplificador de vídeo ou FI. Um teste valido será injetar sinal, com injetor de sinais ou gerador, na entrada do amplificador de FI de vídeo. Caso o circuito esteja funcionando, apareceram na tela barras pretas e brancas e será ouvido um apito no alto falante, neste caso o defeito será no seletor de canis, devendo verificar as tensões a ele aplicadas.

Se o canal de FI estiver perfeito, verifica-se as tensões de alimenta do seletor de canis, varicap, a falta dessas tensões de sintonia 33V ou a de banda impediram que se sintonize algum canal.
O aparecimento de chuvisco na a tela, em movimento indicará que o seletor esta funcionando, mas a deficiência é de antena, ou não esta podendo sintonizar por defeito de sintonia que foi mencionado.

Sendo normal o som e aparecendo apenas um traço brilhante na horizontal, de lado a lado, isso indicará que o circuito de deflexão vertical não está funcionando. Neste caso, deve-se reduzir o brilho para evitar que o fósforo do cinescópio seja danificado e verificar o estagio de deflexão vertical.

Estando normais o som e a imagem, mas havendo uma faixa brilhante, mais clara no centro da tela, isso indica que a polarização de base dos transistores de saída vertical esta afetada.
Para verificar o desempenho, quando aparece imagem na tela, o ideal é usar-se o padrão de barras, para que o quadro seja perfeito em toda a tela.

Os controles de altura e linearidade devem ser feitos em conjunto, sendo que em muitos televisores afetam também o controle de freqüência vertical e a imagem poderá rolar na tela para cima ou para baixo. Um retoque no controle deverá sanar a situação.
Um aborrecimento é o aparecimento de um ponto luminoso no centro da tela ao se desligar o televisor, o que acaba abrindo um buraco no fósforo. Para evitar isso, os televisores dispõem de circuitos que cortam o feixe assim que a alimentação é desligada. Naturalmente um RC, dando tempo para que o catodo esfrie e cesse sua emissão. Se isto acontecer no seu televisor verifique os resistores, pois algum deles estará aberto.

Se a imagem sair de sincronismo ocasionalmente, mas voltar em seguida, isso indica que os circuitos de cancelamento de ruído não esta funcionando e picos ocasionais são interpretados como pulsos de sincronismo.
Caso um dos transistores de saída vertical esteja defeituoso, poderá faltar varredura na parte superior ou inferior da tela, é o dobramento da imagem.

Se o circuito gerador de varredura horizontal estiver operando em uma freqüência muito acima da normal, aparecerão varias imagens na horizontal e o quadro será reduzido bem como o brilho. O mesmo defeito, na vertical, produzira imagens múltiplas, em movimento, para cima, ou para baixo.

Deficiência da filtragem da fonte de +B, faz com que a imagem se entorte em S na tela.
O potenciômetro de controle de contraste pode ter sua pista partida ou má contato entre o cursor e a pista. Neste caso a imagem poderá desaparecer da tela, mas não ocorrerá o retraço.

O envelhecimento dos capacitores poderá causar curto ou fuga entre as armaduras ou uma redução da capacitância, neste caso a resposta de freqüência será alterada e a imagem perderá contraste e detalhes, apresentando um pouco borrada.
O controle de cor de um receptor de TV. Atua sobre o circuito de crominancia enquanto o controle de contraste atua sobre o amplificador de luminancia.

Um detalhe que auxilia muito o técnico é que normalmente a polarização dos três transistores de saída de vídeo é igual. Medindo-se a tensão de coletor, base e emissor de um deles, as mesmas tensões dos outros três devem ser iguais, caso um deles apresente valores diferentes, estes valores deverão ser analisado. Tensão de coletor igual à zero indica curto entre coletor e emissor ou resistor de coletor aberto, e assim por diante.

Uma troca de ligações, aplicando sinal azul ao canhão verde e vice-versa, não afetara o ajuste de branco, que teria que ser refeito após a troca, mas a reprodução das cores seria impossível com a troca das doses.
Este teste é muito bom quando se quer saber se algum canhão está estragado ou fraco.

Na analise de um aparelho defeituoso a melhor política é verificar o que não esta acontecendo e depois de preferência com o auxilio do esquema, verificar qual o circuito ou componente deveria executar a função faltante.

Em um televisor colorido são reproduzidas simultaneamente as duas imagens, a imagem em preto e branco e a imagem em cores, sendo o efeito o mesmo de se fazer um desenho a lápis e depois aplicar a cor. Os detalhes da imagem são dados pelo sinal de luminancia e as áreas são coloridas pelo sinal de crominancia.


NA PRATICA MUITA COISA MUDA, POIS CADA TECNICO TEM SUA MANEIRA DE TRABALHAR, PENSAR E DEDUZIR SUGESTOES.

SUPONHA QUE SEJA UM TELEVISOR COLORIDO

O primeiro passo é fazer perguntas ao cliente porque o televisor parou ou apresentou tal defeito. Estava em uso, perguntas assim, ajudaram a identificar a causa do defeito, por exemplo, se foi queda de energia, provavelmente a fonte esta estourada ou o fusível partiu ou se o aparelho levou queda ou pancada.

Não ligue na tomada se foi causado por curto. Abra o aparelho e meça os diodos da fonte, e observe os capacitores eletrolíticos se vazaram eletrólito ou se tem algum resistor carbonizado ou com o multímetro meça a resistência do transistor de saída horizontal e dos componentes da fonte só para se ter uma idéia da gravidade do defeito.

Até ai não troque nenhuma peça, faça uma longa inspeção visual em todo o aparelho em busca de detalhes e conhecimento, sobre o chassi, para isso você deve dispor de uma lupa de bom aumento. Observe se esta fedendo queimado veja o flyback se tem vestígio de que está furado.

Com a lupa veja o estado de todas as soldas da placa, em busca de solda fria, ou trilhas abertas.

Depois de tudo isso se você. Tiver um esquema irá te ajudar muito, principalmente se precisar identificar alguma peça carbonizada.

Se a fonte da televisão estiver boa e não sofreu nenhuma sobrecarga, então falta agora você. Observar a trama e os detalhes que mostrar no visor para ajudar na identificação do estagio da TV. Que esta defeituosa. Localizando o estagio defeituoso o próximo passo é localizar a possível peça defeituosa para começar a trocar.
Muito cuidado com capacitor eletrolítico, pois, eles são vilões de defeitos, principalmente os que trabalham como filtro de linha. Não se deve testar um eletrolítico, é sim colocar um zero no lugar do suspeito.
Todo defeito é difícil, mas depois que você descobre ele se torna fácil.

NO BRASIL OS NOSOS MELHORES TECNICOS SÃO OS NOSSOS CLIENTES, POIS ELES ANTES DE ABRIR O APARELHO ELES NOS DIZEM QUE O DEFEITO DO APARELHO É UM FIOZINHO SOLTO, NÃO É VERDADE? E ESSE FIOZINHO SOLTO NINGUEM VÊ.

CONSERTANDO SUA TELEVISAO FONTE DE ALIMENTAÇAO E DEFLEXAO V H -N 02

Uma das vitimas preferenciais é o transistor de saída horizontal, que costuma entrar em curto, coletor com emissor. Nesta condição, circula uma corrente muito intensa pelo primário do flyback e, obviamente, não há MAT, trama, pode faltar som e assim pro diante, de acordo com o tipo de fonte de alimentação usada.

A proteção contra sobre-corrente das fontes de alimentação chaveadas faz com que entrem em soluço, ou seja, a fonte é ativada, entrega corrente ao flyback e, devido ao curto do transistor de saída, o consumo é excessivo, o que é detectado pelo circuito de proteção que desativa a fonte. A desativação é temporizada, assim, por um ou dois segundos, mais ou menos, a fonte chaveada fica desligada, havendo tensão na saída do retificador.

Recebendo um aparelho sem trama, é mais correto, antes de ligar para ver como está verificar a resistência entre coletor do transistor de saída horizontal e o chassi do aparelho. Pode-se usar como referencia o próprio dissipador ou as laterais metálicas do chassi, ligadas á massa ou terra, assim como a cordoalha em volta do cinescópio.

Não havendo curto neste transistor, pode-se ainda verificar a frio a situação do drive horizontal e com o auxilio do diagrama esquemático, verifica-se se a alimentação dos demais circuitos é ou não tirada do flyback. Em caso positivo, convém verificar se alguma dessas linhas de alimentação está ou não em curto, medindo a resistência entre elas e a massa.

Não havendo curto, podemos experimentar ligar a alimentação e verificar se há ou não tensão na saída do refiticador e alimentação para o circuito de deflexão horizontal. Caso a fonte esteja normal, a ausência de brilho pode ser devida a um problema no cinescópio, ou sua polarização, bem como a falta de MAT. Observe se o filamento esta aceso e , com muito cuidado, podemos aproximar uma chave de fenda a mais comprida que tiver da chupeta para ver se há formação de arco, indicando a mat. Esta chagando ao cinescópio.

Caso não apareça MAT, podemos repetir o teste do fly back, e se não houver MAT ai também, uma outra verificação é se chegam ou não os pulsos á base do transistor de saída horizontal. Com o osciloscópio esse teste é relativamente rápido e fácil. Basta tocar o terminal de base deste transistor com a ponta de prova e observar a imagem na tela, conferindo-a com o oscilograma constante no diagrama esquemático.

Na falta de um osciloscópio, podemos medir a tensão entre base e massa, que deverá ser negativa. Tensão zero indica que não há pulsos no secundário do transformador de acoplamento drive e a próxima etapa será verificar o excitador e o gerador de varredura.

Na saída do gerador de varredura aparecem pulsos de 15.750hz, com amplitude elevada. O teste mais adequado seria com o osciloscópio. A inoperância do gerador de varredura com circuito integrado é devida a defeito do integrado ou dos componentes associados a ele. Deste modo, caso detetemos a falta de pulsos para o drive, deveremos verificar as tensões em todos os pinos do integrado gerador de varredura, comparando-as com as tensões normais indicadas no diagrama.

Na falta do osciloscópio, podemos ajustar o multímetro para uma escala de ACV das mais baixas, e medir a tensão dos pulsos na saída do gerador de varredura através de um capacitor de o, 1uf ou usando o jaque output, do multímetro. Caso disponha deste recurso. Se o multímetro indicar alguma leitura, significa que o gerador esta operando. Desde que os transistores de saída horizontal e seu excitador estejam bons e a alimentação normal, a falta de MAT e deflexão horizontal só pode ser explicada pela inoperância do gerador de varredura.

Nem só de transistores vivem os curtos –circuitos, os capacitores especialmente os eletrolíticos podem entrar em curto. Verifique um curto na linha de alimentação de coletor do transistor de saída horizontal pela medida da resistência entre este terminal e massa, confira o diagnostico desligando as conexões do coletor do fly back e repetindo a medida. Se desta vez, der resistência infinita, o transistor está bom e o curto se verifica em outro componente. Usando a escala de resistências mais baixa, a procura de um curto fica facilitada, pois o instrumento poderá não acusar zero ohm, mas uma resistência muito baixa.

No circuito de deflexão vertical a verificação é a mesma. Se este circuito for alimentado a partir do circuito de deflexão horizontal, um curto no mesmo colocará o secundário do fly back em curto, no melhor dos casos, reduzirá a MAT assim a linha brilhante horizontal mal será visível e a largura será reduzida.Quando o vertical entra em curto também pode ser acionado o circuito de proteção assim desligando o aparelho, logo que é ligado.Indicando curto.

Problemas no circuito de convergência podem não distorcer a imagem, mas embaralhar as cores. Um objeto no centro da tela tem uma cor e devido a movimentação da câmara, ao se deslocar para um dos lados da tela, vai mudando de cor ou fica em parte com uma cor e em parte com outra, pode ocorrer também que apareçam na tela duas imagens ou seja a imagem e um fantasma, com as cores faltantes ao seu lado.