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Antes da Colonização Portuguesa no Rio Grande

Após a Companhia de Jesus abrir a virgem cortina das matas na margem esquerda do Rio Uruguai para levantamento das “reduçoes” missioneiras, nos mesmos territórios que Rafael Pinho Bandeira, Manoel Santos Pedroso e José Borges do Canto, reincorporaram mais tarde, pelas armas ao patrimonio da Colônia Portuguesa, Pinheiro Machado já fora uma das rotas utilizadas por Rafael e seus Dragões, pois esta terra era uma grande estância de Rafael. Antes de 1737, data da ocupação definitiva do Rio Grande do Sul pelos Potugueses, o Município de Pinheiro Machado, pelo que registra, impõe-se a um estudo territórial mais profundo, em razão dos tratados de limites entre Portugal e Espanha, que tiveram grandes influências históricas no município de Cacimbinhas.
Ao analizar os tratados de Madri e de Santo Ildelfonso e suas conseqüências no território do Rio Grande do Sul, notamos que, já existera antes, bulas papais que asseguravam aos Portugueses as terras do Atlântico, entre elas as hoje pertencentes à Pinheiro Machado.
Com o tratado de Madri, lavrado a 13 de janeiro de 1750, planejado por Alexandre Gusmão, grande paulista, e ministro de D. João V, tinha seu início como linha divisória dos territórios portugueses e espanhóis, em Castilho Grande a sudestede Lagoa Mirim, onde 9 de outubro de 1752 foi plantado o primeiro marco e o segundo local, Índia Morta, em 1° de março de 1753, sendo o terceiro, que recebe o nome de Reis, em razão do dia 06 de janeiro de 1753; proseguindo pelo divisor de águas da bacia até o Rio Ibicuí em sua confluência no Rio Uruguai.
Estas divisas vinham da Coxilha Grande no município de Herval do Sul, passando pelo Cêrro da Guarda em Pedras Altas, seguindo pela Coxilha da Tuna, e pela Serra do Velleda, indo passar no local histórico deste município denominado “GUARDA VELHA”, nas proximidades da BR 293, dali rumando pelos divisores de água até o Cêrro do Baú, ainda neste município, e pelo divisor de águas vai a Serra de Santa Tecla, no município de Bagé, ponto em que foram embargados na demarcação pelas forças missioneiras e pelos índios Guaranis, chefiados pelo Cacique Sepé Tiarajú, no histórico forte de Santa Tecla. Esta demarcação só teve prosseguimento depois da morte de Sepé Tiarajú e a total destruição do Forte.
Este território, hoje município de Pinheiro Machado, já em 1750, tinha sua história ligada a história do Rio Grande.
Analisando, posteriormente, o tratado de Sando Ildefonso, lavrado e assinado em 1° de outubro de 1777, e que tinha como divisória entre os dois países uma semi-reta que partia da confluência do Rio Jaguarão, na Lagoa Mirim, rumando a norte em direção as Missões, cortava nosso município do ponto de partida até o Cêrro do Baú, fronteiras que não chegaram a ser demarcadas em razões de novos acordos traçados, que demarcados, deram origem aos traçados, que demarcados, deram origem aos traçados das atuais fronteiras.