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Primeiros Habitantes de Cacimbinhas

Indígenas

O vento minuano partindo dos Andes toca nas plagas Riograndense, revolvendo a poeria das gerações passadas e retemperando as gereções presentes.
Mais ou menos, no século XVIII, fim da época missioneira, Cacimbinhas com seu aldeamento indígena na Serra das Asperezas, já figurava na história do Pampa Gaúcho; este aldeamento teve como Cacique da Tribo do índio “IBYTYRUÇU” – “que quer dizer serrania” – que nestas plagas de Cacimbinhas foi o primeiro marco humano de nossa história.
Como é sabido o homem é habitante do território do Rio Grande do Sul há mais de 12.000 anos, isto nos é assegurado pela existência de “SAMBAQUIS”, principalmente nas margens da Lagoa dos Patos.
Nos assegura o historiados João Cezimbra Jacques um dos historiadores mais antigos do Rio Grande do Sul, que nas proximidades de Cacimbinhas, localizando-se entre o Cêrro dos Cachorros, Lagoa Negra e Serra das Asperezas, houve um aldeamento indígena, o que se comprova até hoje, primeiro pelos acidentes geográficos mencionados e segundo, por existirem, ainda, no local marcos com legendas gravadas inelegíveis, pelo tempo que ali estão. Documentado, ainda, a existência desta aldeia nos reportamos a acontecimentos no aldeamento de Cacimbinhas.
No Rio “TAIMBÉ” – que quer dizer “beira das pedras” errava numerosa tribo indígena da valente Nação Minuano, que ali aldearam e que chamaram-na de “IQUYTORY”, que quer dizer “terra alegre”. Era chefe da tribo o valente índio “JAPAGANI” – que quer dizer “Águia Negra” que tinha como esposa a formosa índia “IBITIQUITÔ – que quer dizer “botão de flor”. Esta índia, num banho no Taimbé, deu a luz a uma encantadora índia nascida dentro d’água, que se tornou personagem histórica, sendo batizada com o nome de “YMENBUY” – que quer dizer “filha da água”. Após alguns anos o cacique Japacani recebe chamado do cacique Minuano “TAGUATOBERA” – que quer dizer “gavião dourado” – para comparecer numa “MONOHONGABA” – que quer dizer “Conselho ou Assembléia Indígena”, na Serra de Aceguá em Bagé. Atendendo o chamado acompanhado da esposa e filha, a caravana numerosa ruma a Bagé.
Chegando em Aceguá e após ser informado dos motivos da Assembléia, que era: primeiro ser fim de ano e era costume reunir-se as tribos amigas; segundo os perigos que de todos os lados estavam a ameaçar as tribos, pois desde Montevidéu, onde Emboabas – Portugueses e Espanhóis, rumavam ao Rio Grande do Sul.
Terminadas as reuniões, aplaudidas as resoluções, fica acertada pelo Cacique IQUITORY, uma missão para seu confrade JAPACANY que era ir a IBYTY – que quer dizer “Serra das Asperezas” – informando-o que ficava para o lado da “HIPA” – que quer dizer “Lagoa Negra”, esta com muitas lendas; e cuja missão era convidar o Cacique Tape ali aldeado de nome IBITYRUÇU – que quer dizer “Serrania” – para fazer parte de uma aliança formada pelas três tribos, Taimbé, Aceguá e Asperezas, aliança que fora aprovada em Aceguá, aceita também pelo Cacique das Asperezas tendo sido acertado, de imediato, os detalhes para a aliança; este aldeamento que descrevemos fica a seis quilômetros de distância da Cidade de Pinheiro Machado.
Sabe-se, ainda, que a viagem do Cacique Taimbé de Aceguá até as Asperezas durou três dias; ele veio acompanhado da esposa e da filha, já citadas; sabe-se ainda, que sua filha YMEMBUY deixou registrada no aldeamento das Asperezas um caso de amor, nascido nesta aldeia com um sobrinho do Cacique “IBITYRUÇU”; por todas essas premissas, que já existem no aldeamento dos Tapes na cercania da sede municipal, que nos deixou muitas lendas a nossa história como a do Cêrro dos Cahorros – da Lagoa Negra e mais, ainda o registro do primeiro caso de amor no território cacimbinhense, conhecido.