Até a pouco tempo a maior riqueza do Paraná era sem dúvida a madeira, graças à sua imensa floresta de araucária – o pinhal.
Os imensos pinheiros nativos do Paraná fornecem madeira para várias finalidades.
“Do pinheiro ao papel, ao livro...”
Felizmente, em boa hora, os administradores passaram a exigir que houvesse o reflorestamento.
O Reflorestamento
No Pálacio do Governo, em Curitiba, há muito tempo existe um quadrado de Frederico Lange de Morretes, “A alma da floresta”: dois pinheiros em pé, mais atrás um derrubado e uma figura chorando debruçada sobre ele. Este quadro marca a reação governamental.
O Instituto Nacional do Pinho passou a controlar a derrubada dos pinheirais. Hoje corta-se, mas o replante é obrigatório. Caso tais providências não fossem tomadas, não se poderia ver o belo espetáculo de milhares e milhares de colunas eretas buscando as nuvens, com os galhos estendidos horizontalmente, braços abertos, símbolo da hospitalidade.
A Derrubada
O machadeiro ou a dupla de serradores, com macete e cunha, em pouco tempo estendem o pinheiro no solo que depois é desgalhado, cortado em tamanhos combinados, e levado nos carretões, caminhões, vagonetes ou gôndolas, para a serraria, no descampado.
A serra vai devorando com as suas lâminas dentadas o pinheiro, fazendo tábuas.
As tábuas são empilhadas e depois são despachadas para toda a parte.
Muitas voltam por algum tempo para bem perto do céu, fazem parte da estrutura que vai receber o cimento armado dos arranha-céus...
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)
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Abraço!!!
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