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Os Paranaenses e os Catarinenses

Por muito tempo Paraná e Santa Catarina foram apenas o caminho de passagem do Centro do Brasil para o Sul.
Embora Santa Catarina tenha sido o palco de luta entre os índios carijí, aliados dos espanhóis, e os portugueses.
Os espanhóis se sentiam donos do território de acordo com o Tratado de Trodesilhas.
Mas os portugueses, na sua sabedoria povoadora, colocaram colonos vindos dos Açores e da Madeira na ilha de Santa Catarina e em outros pontos do litoral. O povoamento desta região partiu também de São Paulo. Os paulistas de São Vicente fundaram São Francisco, Santa Catarina, Nossa Senhora do Desterro, Laguna.

Curitiba

Paranaguá foi um porto de mar importante. Curitiba viveu por muito tempo em dependência dele.
Um dia, uma nova estrada deu a Curitiba o centro de capital, desligando-a de Paranaguá. Deixou também de ser uma página da história paulista, conquistando por si mesma a liderança.
Curitiba foi além do Tratado de Tordesilhas, fixando-se hoje como uma das grandes capitais brasileiras.

Os Colonos

O povoamento de Paraná e Santa Catarina foi diferente dos demais.
Ausentes os índios e os africanos.
Presentes os portugueses, cuja cultura deixou sua marca nos usos e costumes e no linguajar cantado dos paranaenses e catarinenses.
Entretanto, ambos os Estados recebem mais tarde larga influência dos colonos italianos e alemães e menor dos poloneses e húngaros, ucranianos, russos, irlandeses, escoceses, holandeses, japoneses, etc.
Os imigrantes se adaptaram facilmente ao clima subtropical da região e muito contribuíram na cultura vinhateira, na triticultura (cultura do trigo), linho, algodão, cânhamo e mandioca.
A mata de araucária, pinherais, constitui uma das riquezas destes Estados.
A partir de 1932, o café em Londrina (Paraná) acarretou a industrialização do Estado, produzindo 50% do total do Brasil. De Santa Catarina, com seus tecidos, cerâmica fina, carnes, vem o carvão de pedra de Crisciúma, Araranguá, Uruçanga, pelo porto de Tubarão, para forjar o aço do progresso do Brasil.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)