As danças brasileiras devido às grandes distâncias da nossa terra recebem denominações diferentes nas diversas regiões.
E a finalidade das danças também varia.
Podem também mudar a época da sua realização, dentro do calendário festivo.
O Vilão
Antigamente em Santos (Estado de São Paulo) dançaca-se pelo Carnaval, em São Francisco.
Noutras cidades praianas o Vilão é dançado nas festas natalinas.
Em São Francisco o Vilão é dançado por ocasião do Carnaval, à noite, quando mais de trinta dançadores se exibem: porta-estandarte, os batedores, os balizadores, os músicos. Fantasiados, usando bastões de dois metros de comprimento, saem pelas ruas e praças fazendo suas evoluções com a música profana e buliçosa.
No Vilão o estandarte tem as cores do grupo, é profano.
As figurações do Vilão, o bater de bastões, se assemelham ao moçambique paulista, ao maculelê baiano, à tapuiada goiana. Todas estas danças têm uma raiz comum – a dança dos mouros.
É a mesmíssima “morris dance”, dançada na Inglaterra.
É a dança dos mouros, que em Portugal é a dos pauliteiros de Miranda.
São danças guerreiras das priscas eras da humanidade e que se revestem de roupa nova, de nova fantasia, alegrando no presente dançadores e assistentes.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)
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Abraço!!!
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