A máquina mais primitiva de moer cana-de-açúcar é a engenhoca ou descaroçador. A moenda foi, durante muitos anos, empregada para a produção do açúcar nos Brasil.
No princípio, o engenho era movido por braços humanos. Mais tarde, um padre protuguês viu, no Peru, o engenho vertival com almanjarras, movidas por animais, e trouxe este processo para o Brasil.
A Engenhoca
A engenhoca é constituida de dois cilindros de madeira dura, colocados sobre as forquilhas que fivam ao lado. Cada cilindro tem na sua estremidade dois cambios (varetas) que formam uma cruzeta.
Os cilindros, para que fiquem bem ajustados, são apertados por meio de traves, que são reguladas por cunhas (pedaços de madeira). Para fechar melhor as forquilhas apertam as hastes com cipós.
Sob cilindro inferior pregam um pedaço e folha de zinco: é a bica, por onde escorre a garapa (caldo de cana).
Às vezes amarram um pedaço de cabaça, servindo de escorredor de garapa.
O Caldo de Cana
Os operadores movimentam os cilindros em sentido contrário, guiando-se pelas cruzetas.
Em geral, três pessoas participam do trabalho de moer cana.
A engenhoca, atualmente, só é usada para fornecer o caldo de cana, que é um refresco muito apreciado pelo brasileiro.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)
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Abraço!!!
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