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A Cavalhada

Na Idade Média a aristocracia exibia em combates individuais (a justa) e em combates coletivos (o torneio) a sua perícia, destreza e valentia.
Estas atividades desporivas dos nobres a cavalo, reviviam os combates dos gladiadores nos circos romanos. E tinham uma finalidade – a preparação para a cavalaria.
A cavalaria, segundo a tradição, é uma instituição lendária criada pelo Rei Artur da Bretanha, fundador da Távola Redonda, com seus cavaleiros...
Ou quem sabe a cavalaria surgiu com Carlos Magno e os legendários Doze Pares de França?
Estes personagens célebres estão presentes na Cavalhada Brasileira. Mouros e Cristãos lutam. O Rei Carlos Magno e os mouros reaparecem na linguagem simples e poética do nosso povo.

A Cavalhada Brasileira
No passado constituía uma grande festa da qual participavam os grandes senhores da terra, os fazendeiros que podiam apresentar os animais ricamente “vestidos”. Era uma festa de sedas e veludos.
Poucas cidades brasileiras conservam a Cavalhada com o mesmo esplendor de antigamente, entre elas Montes Claros (Minas Gerais).

Teatro Religioso
Nas nossas Cavalhadas, introduzidas, no tempo do Brasil-Colônia, a figura central é Carlos Magno, o rei cristão.
A Cavalhada é um tema religioso. Teatro de ruam de praça pública. A finalidade é transmitir uma lição cristã, o BEM vence o MAL.
Há dois partidos: cristãos e mouros.
Os cristãos vestem-se de vermelho, representando o Mal, o Inferno.
Nas Congadas encontramos a mesma luta de cristãos e mouros. Do Bem e do Mal.

A Hora da Brincadeira
Na Cavalhada praticada no Brasil existem a parte religiosa e a “brincadeira”.
Na “brincadeira” estão os jogos atléticos, onde demonstram a perícia dos cavaleiros.
O jogo da Argolinha é muito apreciado. O cavaleiro deverá, numa grande corrida, tirar com uma lança a argolinha de couro que está presa na trave, por um fio. A argolinha é a prenda que se oferece à namorada, noiva ou esposa. O participante é sempre bom cavaleiro e cavalheiro...
A parte religiosa ou dramática, cheia de ostentação, representa uma luta entre cristãos e mouros, sendo estes infiéis batizados pelo rei cristão, Carlos Magno, mais uma vez celebrado como cristianizador.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)