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MANUTENÇÃO EM FONTES CHAVEADAS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Estas dicas sobre fontes chaveadas destina-se a pessoas que já tenham intimidade razoável com eletrônica e procedimentos básicos de manutenção como testes dinâmicos de circuitos e estáticos de componentes. Portanto, os que não têm a base necessária, logo postarei mais sobre eletrônica básica, afim de poder ajudar-lhes. Destaca-se também que tratar-se-a mais do aspecto prático, desde que o objetivo é auxiliar a manutenção e não o projeto de fontes chaveadas.

DICAS DE SEGURANÇA

A atenção e o conhecimento do que se está fazendo são fatores importantíssimos. Desconecte sempre o cabo de alimentação ao abrir qualquer equipamento e para fazer medidas estáticas. Se puder adquira um transformador de isolação para rede elétrica.Ao fazer medições no primário descarregue os capacitores de entrada com um resistror (1Kohm/1W deve servir) com o cuidado de não tocar em ambas as pernas. Sempre que precisar tocar nas partes interiores da fonte certifique-se que não exista contato algum com a fonte externa de energia (estabilizador, rede elétrica). Não adianta apenas desligar a chave liga-desliga pois podem haver retornos do fase da rede. Mantenha a bancada limpa e livre de elementos condutores como restos de solda, parafusos, etc... No mais, o conhecimento de primeiros socorros por você e das pessoas que convivem com você nunca é demais.

FONTE LIGADA EM TENSÃO ERRADA(110V PLUGADA EM 220V)

Normalmente, as fontes de microcomputadores não apresentam muitos probemas e ao que parece a causa mais comum de pane nesses dispositivos é ao plugar o cabo de alimentação na rede elétrica (principalmente em regiões que fornecem 220 volts) por meio do estabilizador ou no-break.Os usuários simplesmente esquecem o cuidado que se deve ter a qualquer equipamento eletrônico, verificando a tensão de alimentação. Os efeitos da sobretensão podem ter as consequências desde um simples fusível queimado (o menos comum), até danificação de componentes do lado secundário do transformador de chaveamento:



Na figura acima, estão discriminados os componentes que mais sofrem com este tipo de procedimento. Na realidade você pode presumir o ocorrido pelo simples fato cheirar o interior da fonte. Após abrir a fonte, uma inspeção visual poderá revelar logo de cara alguns dos componentes avariados: capacitores eletrolíticos de filtros estourados, fusível rompido, resistores tostados, transistores ou fets trincados ou com dissipador chamuscado.
Algumas fontes têm mecanismos para evitar um estrago maior como, por exemplo, o uso de varistores em paralelo com a alimentação logo após o fusível. Quando uma sobretenção ocorre, o varistor entra em curto forçando o fusível a abrir e evitando que os circuitos afrente sofram danos. Neste caso basta retirar o varistor queimado (de preferência trocá-lo) e substituir o fusível.

INTEGRADOS DE CHAVEAMENTO UTILIZADOS EM FONTES DE PC

O cicuito integrado de chaveamento (PWM) é o coração da fonte chaveada. Alguns circuitos integrados são muito usados em projetos de fontes para PC. Dentre estes o TL494 é sem duvida um dos preferidos. Outro que vez por outra aparece é o SG3524.
Existem casos em que o problema da fonte se concentra em torno desses componentes. Portanto é sempre bom providenciar a presença deles em seu estoque de reposição. Também providencie soquetes para os ci's, pois eles ajudam muito no caso de um diagnóstico precipitado com a troca do ci.
Na figura a seguir está a pinagem do TL494 fornecida pela Texas Instruments com alguns dos sinais mais importantes para o nosso intento que é diagnosticar a falha deste componente ou em torno dele:



Na figura, CT é o pino onde temos o capacitor que define a constante de tempo de oscilação. A onda indicada é fundamental para o funcionamento do CI e deve ser verificada de preferência com um oscilocópio. C1 e C2 são as saídas (coletores dos transistores de saída) do CI. Estes três sinais devem obrigatoriamente estar presentes para se poder descartar de início a hipotése de problemas nesta seção da fonte. C1 e C2 devem ter uma aplitude de pico-a-pico aproximadamente igual a Vcc (pino 12). Vale destacar que o valor da tensão no pino 12(Vcc) deve estar entre 7 e 40 volts (usualmente de 10 a 15 volts) sendo estes valores os extremos da tensão de alimentação do CI e medidos em relação ao pino 7(GND).
Obs.: As formas de onda de C1 e C2 são apenas um esboço para facilitar a assimilação. Assim ilustrar-se-a abaixo as próprias ondas sugeridas pelo datasheet do fabricante para os mais rigorosos:



Abaixo está a pinagem do SG3524, fabricado pela SGS-THOMSON. +VI é o pino de alimentação que deve estar entre 8 e 40V com relação ao GROUND (pino 8). Os sinais são basicamente os mesmos do CI anterior só que agora nos pinos CT , COLLECTOR A e COLLECTOR B.