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Cerâmica

Entre ao índios tapirapé é muito reduzida a fabricação de cerâmica utilitária, para uso doméstico.
Em geral trocavam com os carajás as peças que necessitavam e os próprios “licocós”, bonequinhos que têm grande procura tanto pelos “civilizados” quanto pelos índios.

As Ceramistas

As mulheres tapirapé, no fabrico das peças de sua cerâmica utilitária, obedecem a uma técnica diferente. Partem de um bloco de barro amassado, onde misturam carvão. Vão levantando, aos poucos, as paredes do que pretendem fazer: panela, tigela ou vasos.
Utilizam exclusivamente as mãos. Não buscam o auxílio de pedras, casca de poruga ou outro instrumento e nem a técnica dos rolos sobrepostos.

O Filhinho da Panela

Às vezes grandes dão o nome de “chaememoni” e as menores são chamadas de “chaenchorii”.
Para brinquedo das crianças fazem uma panelinha, o “chaeiri”, que na linguagem tapirapé significa filhinho de panela.
Depois as panelas são queimadas no fogo, sem uso do forno.

Bonecos de Cera

As mulheres tapirapé, estimuladas pelo êxito dos bonecos das índias carajá, passaram a fazer pequenos bonecos de barro, mas sem aquele acabamento perfeito dos carajás.
Os homens fazem bonecos de cera, os “anainti”, usando cera preta de abelha. Modelam com rapidez na cera preta de um ser sobrenatural – o “Topi”.

Cachimbos de Barro

Os homens fazem também cachimbos de barro. Antigamente usavam cachimbos feitos de fruto do jequitibá. Os cachimbos são também queimados no forno. São bem compridos, medem cerca de quinze centímetros de comprimento. São chamados de “petiaua”.
Os pajés usam cachimbos mais compridos ainda.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)