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VINHOS

UVAS VINÍFERAS OU EUROPÉIAS

São originarias do Velho Mundo, e produzem os vinhos classificados como “finos”. Entre as tintas, temos as variedades Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Carménère, Syrah/Shiraz, Bonarda, Tannat, Pinot Noir, Gamay e Tempranillo. Entre as uvas brancas, as mais conhecidas estão : Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling Itálico, Moscato e Torrontés.

TINTAS

CABERNET SAUVIGNON

De origem francesa, esta uva produz vinhos tintos encorpados, tânicos quando jovens, de cor violácea e aroma exuberante. Possui capacidade para envelhecimento em barris de carvalho, aonde adquire aromas e sabores mais complexos (geléias, couro, tabaco, chocolate).

CABERNET FRANC

Uva de origem francesa, é a base dos vinhos Cabernet do Brasil. Produz vinhos leves e macios ao paladar, frutados e com cor pouco intensa, próprios para serem consumidos ainda jovens.

MERLOT

A principal uva de Bordeaux. Produz vinhos macios, com aromas de frutas vermelhas (morango, framboesa, ameixas). Por ser menos tânica, seus vinhos envelhecem menos. Nas melhores safras, seus vinhos são muito aveludados e complexos.

TANNAT

Originária da região francesa do Madiran. A maior área de produção atual é o Uruguai, onde a Tannat recebe o nome de Harriague. Produz vinhos escuros, tânicos e que envelhecem bem em barricas de carvalho.

MALBEC

Esta uva é originaria da região de Cahors, França. Adquiu em Mendoza (Argentina) todo o seu apogeu. Produz vinhos de boa cor, aromas de frutas vermelhas e adquire complexidade e elegância quando estagia em barris de carvalho. É a identidade do vinho argentino.

CARMÉNÈRE

Extinta na sua região original (Bordeaux), ela ressurge a partir de 1996 em meio aos vinhedos de Merlot no Chile. Os vinhos Carménère são saborosos, com um toque de pimenta e frutas vermelhas.

SYRAH/SHIRAZ

É hoje a principal uva da Austrália, San Juan (Argentina) e Vale do Rio São Francisco (Brasil). E seus vinhos possuem bastante cor, aromas exóticos, especiados.

BONARDA

De origem italiana, é a segunda uva tinta mais produzida na Argentina. Seus vinhos são frutados e leves. Também é a base dos vinhos argentinos tipo “selecion”.

PINOT NOIR

Originária da Borgonha, produz vinhos elegantes, com aromas de frutas vermelhas e terrosos. Fora da França, produz vinhos mais leves, bastante macios.

GAMAY

A uva Gamay surgiu na região de Beaujolais, França. Seus vinhos são bastante leves e frutados, muito macios e femininos.

TEMPRANILLO

É a principal uva da Espanha. Base dos vinhos da região de Rioja e Ribera del Duero, possui também outros nomes: Tinta Toro, Tinta País, Aragonez e Tinta Roriz.

BRANCAS

CHARDONNAY

Uva originária da Borgonha, França. Também é a base do Champanhe e dos melhores espumantes do mundo.
Dependendo do clima, produz vinhos leves e com aromas de maçã verde. Em climas mais secos e quentes, pode produzir vinhos com corpo, aromas complexos de abacaxi, pêssego em compota. Em barricas de carvalho adquire complexidade e aromas de manteiga e baunilha.

RIESLING ITÁLICO

Originária da Itália. No Brasil, é a base do frescor de nossos espumantes. Faz vinhos leves, frescos e de aroma herbáceo.

SAUVIGNOS BLANC

Uva originária de Bordeaux, França. Se caracteriza pelo frescor, viva acidez e aromas de ervas, folha de tomate e maracujá.

MOSCATO

É, na verdade, uma família de uvas, originaria da bacia do Mediterrâneo: Moscato Bianco, Giallo, Canelli e até o moscatel de Alexandria. Produz vinhos aromáticos e perfumados.

TOTTONTÉS

Originária da Espanha, ela é hoje a principal uva branca da Argentina. Seus vinhos são aromáticos, femininos e sedutores.

ESPUMANTES

O Champanhe tem a mesma denominação da sua região de origem. Geralmente é elaborado pela combinação das uvas Chardonnay, Pinnot Noir e Pinot Meunier. Preparado diferentemente dos demais vinhos, a partir de um processo de fermentação dupla, tornou-se o mais famoso dos vinhos.

ASSEMBLAGE

Os vinhos Assemblage, também conhecidos como corte ou blend, são elaborados a partir da mistura de diferentes variedades de uvas.

UVAS DE MESA OU AMERICANAS

Originárias do continente americano, produzem vinhos com aroma e sabor de uva: os chamados “vinhos de mesa”, elaborados para o consumo diário.
Apresentam diversas e saborosas opções, como as variedades Isabel, Bordô e Niagara.

ISABEL

A principal uva de mesa do Brasil, produz vinhos com aromas aframboesados.

BORDÔ

Produz vinhos com muita cor, vermelho violáceo, e varietais 100% bordô. Também é usada para dar cor aos vinhos Isabel.

NIÁGARA

Uva branca, aromática. O vinho de Niágara tem aroma e o gosto de uva consumida in natura.

UMA TAÇA ADEQUADA PARA CADA MOMENTO ESPECIAL

Mais que uma questão de estética, o tamanho e o formato da taça, somados à qualidade e espessura do cristal, interferem diferentemente nas características do vinho percebidas pelos nossos sentidos.
De modo geral, as taças devem apresentar algumas características:
*Cristal ou vidro fino;
*Incolor, para melhor apreciação do vinho;
*Lisa e de fina espessura, sem arabescos e lapidação;
*Cabo/pé longo, para evitar contato das mãos com o corpo da taça, para não comprometer a perfeita visualização do vinho e evitar que perfumes se misturem aos aromas do vinho;
*Base larga, para dar estabilidade à taça, e também servir de empunhadura;
*Corpo largo no meio e mais estreito na boca, para concentrar os aromas;
*Tamanho suficiente para agitar a bebida: 120ml para tintos e 90ml para os brancos, para apreciação olfativa sem derramar a bebida.

OS TRÊS PASSOS DA DEGUSTAÇÃO DE VINHOS

“Degustar é debruçar os sentidos e as emoções sobre o vinho.”

1-ANALISE A COR DO VINHO, INCLINANDO A TAÇA, DE
PREFERÊNCIA, SOBRE UMA SUPERFÍCIE BRANCA.

VINHO BRANCO

Cor amarela-palha significa vinho jovem e de pouco corpo. Vinhos como Frascati Italiano, Riesling Itálico e vinhos verdes devem ter esta tonalidade.
Cor amarela-esverdeado identifica a juventude e o frescor do vinho. Como exemplos, temos os vinhos de Sauvignon Blanc, Chardonnay ser carvalho e Malvasisas jovens.
Cor amarela-dourado caracteriza vinhos maduros com algum envelhecimento ou com passagem por barricas de carvalho.
Cor âmbar, de tonalidade escura, marca a concentração e açucares no caso dos vinhos doces tipo Porto Lágrima ou Jerez Cream Doce. No caso de vinhos de Jerez tipo Oloroso ou de Madeira, a cor é fruto da oxidação positiva do vinho. No entanto, com relação aos brancos de mesa, significa decrepitude, a oxidação neste caso é negativa.

VINHO TINTO

Como são vinhos elaborados com castas tintas, a cor depende do tipo de uva. Algumas possuem maior carga de pigmentos de cor como a Tannar, Ancellota, Shiraz e Cabernet Sauvignon. Já outras castas como Pinot Noir, Gamay e Cabernet Franc produzem vinhos com cores não tão intensas.
Cor vermelha violáceo representa que o vinho é muito jovem, vinho da safra. Por exemplo, um vinho de Merlot engarrafado no mesmo ano da colheita.
Cor vermelha rubi significa juventude. Como um Cabernet Franc nacional jovem.
Cor vermelha alaranjada demonstra que o vinho evoluiu, seja em barricas, seja em garrafas. Como exemplo um Cabernet Sauvignon com passagem de um ano em carvalho e mais um ano em garrafa.
Cor atijolada para os vinhos tintos é o ápice da evolução. Vinhos de Cabernet Sauvignon e Tannar, que são uvas tânicas, podem representar o apogeu. Mas para vinhos de Cabernet Franc e Gamay, isso pode significar a perda do melhor momento e da tipicidade. A idéia de que vinho quanto mais velho melhor é um mito. Essa afirmação serve apenas para alguns tipos de vinhos.

2-AROMAS DO VINHO

Os aromas pertencem ao mundo da complexidade, do encantamento, da memória olfativa, e cada um possui a sua dependendo das experiências vividas, da infância e dos lugares visitamos ou moramos.
Tecnicamente, os vinhos brancos e tintos podem ter três tipos de aromas:

Aroma primário: é o aroma das uvas aromáticas, cujo aroma é o mesmo da uva in natura. Como exemplo, temos os Moscatéis, Malvasias, Torrontés e até a uva americana Isabel.
Aroma secundário: este aroma é fruto da fermentação. Aqui o vinho desenvolve os aromas frutados. Frutas vermelhas e negras para os tintos (groselha, ameixas, morangos, amoras). Quando mais maduros, desenvolvem os aromas de uvas-passa e geléias. Também surgem os aromas terrosos e herbáceos (terra molhada, grama de jardim, erva de chimarrão). Aromas de especiarias também são encontrados. Já as uvas brancas desenvolvem aromas de frutos brancos, como maça-verde, pêra e marmelo, ou cítricos como casca de limão e pomelo. Aromas herbáceos como grama, folha de tomateiro. Frutos tropicais como abacaxi, melão e pêssego são comuns. Mais maduro, o vinho branco desenvolve aroma de compotas e de doce de frutas como laranja e maracujá. Agora, quando se fala de aromas de fumaça, baunilha, coco ou café por exemplo, estes são frutos da passagem pelas barricas de carvalho.
Aroma terciário: aqui podemos falar da famosa palavra bouquer, pois é encontrado nos vinhos que envelheceram em carvalho e na garrafa. Não esperamos aromas francos e simples. Neste caso, encontra-se a complexidade, o casamento entre a casta e a madeira. Aromas de café torrado, chocolate, couro, caramelo estão presentes.

3-SABORES DO VINHO

Os sabores estão ligados aos sensores presentes nas nossas papilas gustativas. Detectamos a doçura, a viva acidez, a salinidade, o amargor final. Alem disso, pelo tato sentimos a estrutura do vinho, do leve e mediano até o mais encorpado, que permanece mais tempo em nosso palato.