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A Tosa

Nas estâncias gaúchas duas são as raças de ovelhas criadas: a merina, que é de origem espanhola, antiga, e as inglesas.
O rebanho tem que ser vigiado constantemente.
O cordeiro é presa fácil dos animais carniceiros e os guarás (cães selvagens) costumam atacar os rebanhos.
Outro grande perigo são as ervas venenosas que crescem no meio do campo. Têm que ser constantemente exterminadas.
Conhecem a idade do carneiro pelos dentes, como fazem com o cavalos, e também pela marca de “era” feita nas orelhas.
A marcação é feita na primavera. É também nesta eestação que castram os cordeiros para que a carne se torne mais tenra, a lã mais fina e o animal mais manso... mais cordeiro.
Os currais feitos de aramado (cerca de arame) devem ter abrigo para o inverno, geadas, chuvas, ao lado dos galpões onde se processa a tosa.
A tosa é feita, cuidadosamente, quando a lã está seca, começando do pescoço do cordeiro.
A máquina de tosa, ou tesoura de mão, tem que ser manejada cuidadosamente para que o tosão saia inteiro.
A lã, uma vez tirados os tosões, é depositada nos galpões secos e separadas de acordo com a sua qualidade e a sua categoria.
A classificação e a verificação da lã é feita através de um instrumento – o micrômetro.
(Extraído de Brasil Folclore Histórias Costumes e Lendas, deAlceu Maynard Araújo, Ed. Três)