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Street Fighter

No início da era arcade não existiam jogos ousados de luta, somente títulos que permitiam socos e chutes repetitivos. Os games eram legais, porém não apresentavam variações de golpes e tinham péssima jogabilidade, como o clássico Yie Ar Kung, da Konami, que foi lançado há mais de 22 anos. Por isso, o número de gamemaníacos e fãs de pancadaria virtual era restrito e somente os fanáticos encaravam estes games. Mas tudo mudou quando Street Fighter 2 foi lançado ao mercado, pois nenhum game de pancadaria apresentou jogabilidade de alto nível e grande variedade de golpes como ele. Além disso, foi tanta a febre no ano de seu lançamento, que mesmo as pessoas que gostavam de luta foram atráidas pela nova jogabilidade.

A explosão da luta virtual

Mas o sucesso de Street Fighter não veio por acaso. A Capcom, a criadora do game, estudou minuciosamente os jogos que já estavam no mercado antes de trabalhar num projeto próprio. E isto aconteceu alguns anos antes do lançamento da primeira versão, em meados de 1985. Dois anos depois, o primeiro Street Fighter chegou aos arcades e não impressionou muito. O título era muito simples e estava restrito por causa das limitações tecnológicas da época. Ele tinha poucos personagens e golpes e não era nenhuma novidade.
Na época, os programadores da Capcom, liderados por Yoshiki Okamoto, tinham muita dificuldade de produzir um game que reconhecesse rapidamente os diferentes comandos de um joystick. O resultado disto eram falhas constantes de golpes que não saiam no momento desejado e outros bugs. Era uma batalha contra os botões e nervos.
Mais tarde, a equipe da Capcom desenvolveu uma placa especial para arcade, chamada CPS. Foi uma variação do sistema utilizado em Final Fight, jogo de pancadaria na qual os heróis devem encarar centenas de bandidões que surgem nas ruas da cidade. Esta placa permitiu com que os programadores pudessem desenvolver um game mais rápido, com maior capacidade e o principal: respostas rápidas para joysticks complexos.
Em março de 1991, a Capcom lança o segundo Street Fighter usando o novo sistema. Na verdade, Street Fighter 2 não era exatamente a sequência do primeiro, pois trouxe uma jogabilidade totalmente nova. Somente a estrutura de energia e alguns detalhes foram aproveitados do anterior. Neste lançamento, os controles ficaram precisos e reconheciam frações de segundos, apertos duplos de botões e outros recursos. Além disso, o game trouxe gráficos caprichados e oito lutadores diferentes para escolher, cada um com movimentos e golpes personalizados.

Jogabilidade Inédita

Tudo isto foi o suficiente para explodir no mercado de games, foi a sensação que liderou o mercado de jogos de luta durante vários anos. O interessante é que inicialmente o game só estava disponível nos arcades e não tinha nenhuma versão para os consoles domésticos da época como o Super Nintendo (o Super Famicom japonês) e o Mega Drive. Por causa disso, as casas e lojas de jogos eletrônicos viviam lotadas de gamemaníacos.
O título fes tanto sucesso que se tornou inspiração para os jogos que saíram alguns meses depois, como Fatal Fury, da SNK, e Mortal Kombat, da Midway. Ambos traziam ingredientes semelhantes na jogabilidade como poderes especiais, personagens variados e movimentação bastante parecida.
Confira os quadros ao lado e fique por dentro das versões, variações e os melhores Street Fighters que foram lançados no mundo dos games.